16 research outputs found

    Hipovitaminose A no Brasil: um problema de saúde pública

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    A deficiência de vitamina A é considerada um dos problemas de saúde pública de fácil prevenção mais importantes em diversos países, inclusive o Brasil. Assim, o objetivo do presente trabalho foi revisar a literatura sobre carência de vitamina A publicada entre 1970 e 2000, disponível nas bases de dados MEDLINE e LILACS, e avaliar a hipovitaminose A na América Latina e no Brasil. A pesquisa revelou que até os anos 1980, a atenção dada pela saúde pública à vitamina A se concentrou na importância dessa vitamina para a visão. Na segunda metade dessa década, estudos epidemiológicos sugeriram que, em nível populacional, a deficiência sub-clínica de vitamina A também poderia ser deletéria para certas etapas do metabolismo, com grande influência sobre os índices de morbidade e mortalidade infantil. Em todas as regiões brasileiras para as quais existem dados, foi constatada a carência marginal de vitamina A, com alta prevalência em diferentes faixas etárias, o que não se justifica com a tecnologia e os recursos atualmente disponíveis. É preciso que se assuma o compromisso de reduzir a deficiência de vitamina A para garantir o desenvolvimento adequado das próximas gerações

    Hipovitaminose A em recém-nascidos em duas maternidades públicas no Rio de Janeiro, Brasil

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    O estado nutricional de vitamina A foi avaliado, através dos níveis de retinol no sangue do cordão umbilical, em 253 recém-nascidos assistidos em duas maternidades públicas do Município do Rio de Janeiro. Independentemente da idade gestacional e do peso ao nascer, a prevalência de valores baixos de retinol (< 1,05 µmol/l) foi elevada (55,7%). Em crianças com baixo peso, essa prevalência chegou a 68,7%. Confirmando uma série de observações de outros autores, não se observou qualquer associação entre estado nutricional, avaliado antropometricamente, e níveis de retinol. Os resultados mostram que, na amostra investigada, a prevalência de hipovitaminose A nos recém-nascidos é comparável às cifras que se encontram nas regiões mais pobres do mundo, e sugerem a necessidade de se prestar especial atenção a esse grupo populacional por ser, entre os grupos de risco, o mais vulnerável aos efeitos deletérios da carência marginal de vitamina A, em razão do rápido crescimento nos primeiros meses de vida

    Gestational Nightblindness among Women Attending a Public Maternity Hospital in Rio de Janeiro, Brazil

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    This study evaluated the prevalence of gestational nightblindness among postpartum women seen at the University Maternal Hospital of the Federal University in Rio de Janeiro, Brazil and the association of this symptom with a biochemical indicator (serum retinol levels) and sociodemographic, anthropometric and antenatal care variables. In total, 262 postpartum women, who did not receive vitamin A supplementation during pregnancy, were interviewed. Gestational nightblindness was diagnosed through the standardized interview as proposed by WHO. Serum retinol levels were evaluated by spectrophotometry. Gestational nightblindness relating to low levels of serum retinol (<1.05 μmol/L, p=0.000) was diagnosed in 17.9% of subjects interviewed. Less than five antenatal care appointments (odds ratio [OR]=2.179; confidence interval [CI] 95%=1.078-4.402) and a history of one or more miscarriage(s) (OR=2.306; CI 95%=1.185-4.491) were predictors for gestational nightblindness. These findings justify the need for nutritional counselling, aimed at improving the vitamin A nutritional status, especially among pregnant women with a history of previous miscarriages and poor antenatal care
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