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Trombo flutuante em veia femoral
Resumo O trombo venoso flutuante em veia femoral é um tipo de trombo com alto potencial de embolização pulmonar. Entretanto, ainda é controversa a conduta mais apropriada nesses casos. Tratamentos clínicos com anticoagulantes ou fibrinolíticos e trombectomias abertas ou por meio de dispositivos endovasculares vêm sendo empregados ainda sem um critério de indicação bem definido. Apresentamos três casos clínicos de trombos flutuantes em veia femoral, de etiologias distintas, cujos tratamentos e respectivas evoluções serão discutidos
Endovascular repair of a juxtarenal saccular aneurysm using the Multilayer Flow Modulator: report of the first case performed in a Public Hospital in Brazil
Endovascular aortic aneurysm repair (EVAR) involving renal and visceral arteries remains a great challenge. Several techniques have been developed over the time to treat juxtarenal, pararenal and thoracoabdominal aneurysms, highlighting the fenestrated and branched endografts, parallel prostheses as Chimney, Periscope and Sandwich Techniques and the use of flow modulation by multilayer stent. We report a case of saccular juxtarenal aortic aneurysm with high surgical risk for complex airway access due to a history of radical laryngectomy for laryngeal neoplasm. Due to chronic aorto-iliac obstructive disease, ostial stenosis of renal artery and limited diameter of the suprarenal aorta, we discarded options involving fenestrated/branched endografts and involving parallel prostheses techniques. We present this case as a therapeutic challenge and a successful treatment option in the short-term evaluation.O tratamento endovascular de aneurismas de aorta abdominal (AAA), envolvendo a saída das artérias renais e viscerais, constitui ainda um importante desafio. Diversas técnicas foram desenvolvidas ao longo do tempo para contornar as dificuldades oferecidas por esta situação, destacando-se as endopróteses fenestradas ou ramificadas, as técnicas envolvendo próteses paralelas, como Chaminé, Periscópio e Sanduíche, e, mais recentemente, a utilização da modulação de fluxo por stent multicamadas Multilayer. Apresentamos um caso de AAA sacular complexo justarrenal e com alto risco cirúrgico pela avaliação cardiológica e por apresentar via aérea difícil, em decorrência de laringectomia total por antecedente de neoplasia de laringe. Devido à facilidade técnica do uso do Multilayer, à presença de doença obstrutiva crônica aorto-ilíaca, à estenose ostial renal e ao diâmetro limitado da aorta suprarrenal, descartaram-se as opções envolvendo endopróteses fenestradas/ramificadas ou técnicas envolvendo próteses paralelas, pela necessidade de diversos acessos para a execução. Diante do dilema imposto, apresentamos este caso como desafio terapêutico e com uma opção de tratamento bem sucedida, em curto prazo
Unfavorable iliac artery anatomy causing access limitations during endovascular abdominal aortic aneurysm repair: application of the endoconduit technique
Endovascular aneurysm repair (EVAR) is already considered the first choice treatment for abdominal aortic aneurysms (AAA). Several different strategies have been used to address limitations to arterial access caused by unfavorable iliac artery anatomy. The aim of this report is to illustrate the advantages and limitations of each option and present the results of using the internal endoconduit technique and the difficulties involved.O tratamento endovascular para aneurisma de aorta abdominal (AAA) já está bastante difundido, sendo considerado como primeira escolha na maioria dos casos. Limitações no acesso pelas artérias ilíacas tortuosas, com estenoses, calibre pequeno ou doença oclusiva já foram contornadas com o uso de condutos, dissecção direta aortoilíaca, angioplastias, entre outros procedimentos. O objetivo deste desafio é mostrar as vantagens e limitações de cada alternativa, além de apresentar o resultado e as dificuldades com o endoconduíte
Correção endovascular de pseudoaneurisma toracoabdominal em paciente com Doença de Behçet
Resumo A Doença de Behçet é uma doença inflamatória caracterizada por úlceras genitais e orais recorrentes, uveítes e lesões cutâneas. O envolvimento arterial é raro, sendo mais comuns as degenerações aneurismáticas do que as oclusivas. Neste caso clínico, paciente do sexo feminino, em tratamento de doença de Behçet havia 20 anos, iniciou com dor abdominal progressiva por dois meses, com piora súbita importante, foi submetida à tomografia computadorizada, que mostrou pseudoaneurisma toracoabdominal. A paciente foi submetida a tratamento endovascular com sucesso
Resultados preliminares do tratamento de insuficiência venosa grave com termoablação da veia safena magna por técnica endovascular com laser de diodo 980nm desenvolvido no Brasil, associado à escleroterapia com polidocanol
RESUMO A termoablação endovascular das veias safenas insuficientes com laser é descrita como uma técnica menos invasiva, com resultados semelhantes à cirurgia convencional, porém, com efeitos adversos menos frequentes. A técnica de escleroterapia com espuma de polidocanol ecoguiada vem sendo empregada com a mesma finalidade. A combinação de técnicas pode representar uma alternativa para pacientes mais graves, como os portadores de úlcera varicosa. Um equipamento de laser (denominado VELAS) foi desenvolvido no Centro de Pesquisas em Ótica e Fotônica da USP-São Carlos em convênio com a FMB-UNESP para termoablação endoluminal da veia safena insuficiente. Neste estudo apresentamos os resultados preliminares do uso do aparelho de laser VELAS (diodo MMO 980nm) na termoablação endovascular de veias safenas insuficientes, em portadores de úlcera venosa crônica, associado à complementação com espuma de polidocanol para o tratamento de varicosidades, após uma semana. Os desfechos analisados foram o tempo de cicatrização da úlcera venosa, oclusão das veias tratadas e eventos adversos relacionados aos tratamentos. Foram incluídos 12 pacientes portadores de insuficiência de veia safena e úlcera venosa crônica que aceitaram participar do projeto. Todos foram tratados em regime ambulatorial, com anestesia local e termoablação da veia safena insuficiente (VELAS). Após uma semana da cirurgia, as varicosidades foram esclerosadas com polidocanol espuma (técnica de Tessari). O equipamento laser VELAS nacional apresentou fácil manuseio, oclusão venosa total em 83,3% dos pacientes (em sete dias) e a associação das técnicas foi responsável por uma taxa de cicatrização de feridas de 83,3%, sem ocorrência de eventos adversos