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    Torque na articulação do joelho e atividade mioelĂ©trica do bĂ­ceps femoral : cabeça longa e semitendĂ­neo durante os exercĂ­cios nĂłrdico de isquiotibiais e flexĂŁo excĂȘntrica de joelhos

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    INTRODUÇÃO: O exercĂ­cio NĂłrdico de isquiotibiais (NHE) parece ser uma estratĂ©gia de treinamento eficaz na redução da incidĂȘncia de lesĂ”es de isquiotibiais por estiramento (LesIsquios). Todavia, a amplitude de movimento (ADM) desenvolvida durante o exercĂ­cio Ă©, na maioria das vezes, limitada, o que parece afetar drasticamente o torque excĂȘntrico dos flexores de joelho e, como consequĂȘncia, a atividade excĂȘntrica dos mĂșsculos isquiotibiais. A descrição e comparação do torque excĂȘntrico durante a execução do NHE e da flexĂŁo excĂȘntrica mĂĄxima de joelho (FEJ - em dinamĂŽmetro isocinĂ©tico) auxiliarĂĄ a entender se e como o torque excĂȘntrico do NHE se relaciona com o desempenho mĂĄximo de flexores de joelho, um dos principais parĂąmetros de risco de LesIsquios. AlĂ©m disso, a atividade mioelĂ©trica de bĂ­ceps femoral cabeça longa (BFcl), o mĂșsculo mais acometido por LesIsquios, e do semitendĂ­neo (SMT) deve ampliar o entendimento do perfil de atividade mioelĂ©trica dos isquiotibiais e, a partir disso, proporcionar informaçÔes essenciais para o desenvolvimento de estratĂ©gias de treinamento. OBJETIVO: Avaliar a curva de torque excĂȘntrico na articulação do joelho e o nĂ­vel de atividade mioelĂ©trica do BFcl e do SMT durante o exercĂ­cio NHE e, adicionalmente, comparar o comportamento destes parĂąmetros em relação ao exercĂ­cio de flexĂŁo isocinĂ©tica excĂȘntrica de joelhos (FEJ) realizada em ADM total, verificando assim o potencial de atividade muscular durante a execução do NHE. MÉTODOS: Dezoito indivĂ­duos participaram do estudo (5 mulheres) com idade mĂ©dia de 28,4 ± 4,7 anos, 172,9 ± 8,9 cm de estatura, 73,8 ± 15,3 quilogramas e percentual de gordura de 24,5 ± 7,4%, dos quais 16 foram classificados como ativos ou muito ativos e como 2 irregularmente ativos. Ambos os exercĂ­cios foram avaliados em um dinamĂŽmetro isocinĂ©tico, sendo possĂ­vel avaliar os parĂąmetros de interesse nos 90° de ADM de flexĂŁo de joelho. Cinco repetiçÔes foram realizadas em cada exercĂ­cio (i.e., NHE e FEJ) e a repetição de maior pico de torque foi utilizada na anĂĄlise. O NHE foi realizado de forma tradicional, enquanto a FEJ foi avaliada na velocidade de 60°.s-1 , ambos tendo sido iniciados com os joelhos flexionados em 90Âș (0° = extensĂŁo total). A ADM desenvolvida foi dividida em 10 momentos (cada um representando 10% da ADM) a partir do Onset de torque (mĂ©dia + 3 desvios padrĂ”es dos nĂ­veis basais de torque) atĂ© a mĂĄxima ADM alcançada nos exercĂ­cios para toas as variĂĄveis. O torque excĂȘntrico na articulação do joelho e a atividade mioelĂ©trica de BFcl e SMT foram avaliadas em cada exercĂ­cio nos diferentes momentos (i.e., a cada 10%) e posteriormente comparadas entre os exercĂ­cios em cada momento. RESULTADOS: O momento em que o pico de torque foi alcançado durante o NHE (66,94±12,25%) foi diferente do observado na FEJ (83,06±12,07%; p<0,05). A ANOVA de medidas repetidas mostrou que os valores mĂ©dios de torque durante o NHE sĂŁo diferentes (F2,46; 41,80=62,51; p<0,001), com incremento do torque do Onset atĂ© 50% do exercĂ­cio e redução entre 81 e 100% (p<0,05). Da mesma forma, a ANOVA de medidas repetidas mostrou que os valores mĂ©dios de torque durante a FEJ foram diferentes (F1,89; 32,14=83,82; p<0,001), com incrementos do torque do Onset atĂ© 70% do exercĂ­cio e redução entre 91 e 100% (p<0,05). Quando o torque excĂȘntrico em cada momento foi comparado entre os exercĂ­cios, o NHE apresentou valores mĂ©dios inferiores Ă  FEJ em 10, 90 e 100% da ADM (p<0,05). A ANOVA de medidas repetidas de Friedman identificou que os nĂ­veis mĂ©dios de atividade mioelĂ©trica de BFcl durante o NHE sĂŁo diferentes (χÂČ=143,92; p<0,001), apresentando incremento nos nĂ­veis de atividade mioelĂ©trica do Onset atĂ© 40% e redução entre 81 e 100% (p<0,05). De modo semelhante, a ANOVA de medidas repetidas de Friedman identificou que os nĂ­veis mĂ©dios de atividade mioelĂ©trica de BFcl durante a FEJ foram distintos (χÂČ=103,49; p<0,001), com incremento dos nĂ­veis de atividade mioelĂ©trica do Onset atĂ© 30% e redução entre 91 e 100% (p<0,05). Quando o nĂ­vel de atividade mioelĂ©trica de BFcl em cada momento foi comparado entre os exercĂ­cios, o NHE apresentou valores mĂ©dios inferiores Ă  FEJ em 10, 90 e 100% (p<0,05). A ANOVA de medidas repetidas de Friedman mostrou que os nĂ­veis mĂ©dios de atividade mioelĂ©trica de SMT desenvolvidos durante o NHE foram distintos (χÂČ=135,06; p<0,001), com incremento dos nĂ­veis de atividade mioelĂ©trica do Onset atĂ© 30% e redução de 71 a 100% (p<0,05). Ainda, a ANOVA de medidas repetidas de Friedman identificou que os nĂ­veis mĂ©dios de atividade mioelĂ©trica de SMT durante a FEJ foram diferentes (χÂČ=96,57; p<0,001), demonstrando incremento dos nĂ­veis de atividade mioelĂ©trica do Onset atĂ© 20% e posterior redução entre 91 e 100% (p<0,05). Quando o nĂ­vel de atividade mioelĂ©trica de SMT em cada momento foi comparado entre os exercĂ­cios, o NHE apresentou valores mĂ©dios inferiores Ă  FEJ em 10, 20, 90 e 100% (p<0,05). CONCLUSÃO: O melhor desempenho de flexores de joelho observado durante a execução do NHE nĂŁo parece ocorrer na mesma ADM em que os flexores de joelho possuem maior capacidade de produção de torque, observado na FEJ, e na qual hĂĄ maior atividade mioelĂ©trica de BFcl e SMT, sobretudo no inĂ­cio e final do movimento da FEJ.INTRODUCTION: Nordic hamstring exercise (NHE) seems to be an effective training strategy to reduce the hamstring strain injuries (HSI) incidence. However, the developed range of motion (ROM) during NHE is limited in most cases, which seems to drastically affect the knee flexors eccentric torque and the hamstring muscles eccentric activity. The description and comparison of the eccentric torque during the NHE with a maximum eccentric knee flexion (EKF – tested with isokinetic dynamometer) will contribute to understand if and how the eccentric torque of NHE is related to the maximum performance of knee flexors, one of the main risk factors for hamstring injuries. Furthermore, the myoelectric activity of biceps femoris long head (BFlh), the muscle most affected by HSI, and the semitendinosus (SMT) should broaden the understanding of myoelectric activity profile of the hamstrings and provide essential information for the development of training strategies. AIM: To evaluate the knee joint eccentric torque curve and myoelectric activity level of both BFlh and SMT during the NHE and, additionally, compare the behavior of these parameters with those observed in isokinetic eccentric knee flexion (EKF) performed with complete ROM, thus verifying the potential of muscular activity during the NHE. METHODS: Eighteen individuals participated in the study (5 women) with a mean of 28.4 ± 4.7 years age, 172.9 ± 8.9 cm height, 73.8 ± 15.3 kilograms weight and a fat percentage of 24.5 ± 7.4%, of which 16 were classified as active or very active and 2 as irregularly active. Both exercises were evaluated using an isokinetic dynamometer, making it possible to evaluate all parameters with 90° ROM of knee flexion. Five repetitions were performed for each exercise (i.e., NHE and EKF) and to perform the analysis the repetition with highest peak torque was used. Traditional NHE was performed, while the EFJ was tested at 60°.s-1 speed, both starting with 90° of knee flexion (0° = total extension). The developed ROM was splitted into 10 moments (each one representing 10% of ROM) from the torque Onset (mean + 3 standard deviations from the baseline torque levels) until the maximum ROM reached for all exercise variables. The analysis of knee joint eccentric torque and BFcl and SMT myoelectric activity were tested within each exercise at different times (i.e., every 10%) and subsequently compared between exercises at each time. RESULTS: The NHE peak torque moment (66.94±12.25%) was different from EKF moment (83.06±12.07%; p<0.05). The repeated measures ANOVA revealed that NHE mean torque values are different (F2.46; 41.80=62.51; p<0.001), with an increase from torque Onset up to 50% and a reduction between 81 and 100% (p<0.05). Likewise, the repeated measures ANOVA showed that EKF mean torque values were different (F1.89; 32.14=83.82; p<0.001), with increments from torque Onset up to 70% and reduction between 91 and 100% (p<0.05). When the eccentric torque at each moment was compared between the exercises, the NHE presented lower mean values than EKF in 10, 90 and 100% of the ROM (p<0.05). Friedman's ANOVA identified that NHE mean BFlh myoelectric activity levels are different (χÂČ=143.92; p<0.001), highlighting increasing myoelectric activity levels from Onset up to 40% and reduction between 81 and 100% (p<0.05). Similarly, Friedman's ANOVA identified that mean EKF BFlh myoelectric activity levels were different (χÂČ=103.49; p<0.001), with increasing myoelectric activity levels from Onset up to 30% and reduction between 91 and 100% (p<0.05). When BFlh myoelectric activity levels at each moment were compared between exercises the NHE presented lower mean values than the EKF in 10, 90 and 100% (p<0.05). Friedman's ANOVA showed that mean NHE SMT myoelectric activity levels were different (χÂČ=135.06; p<0.001), with increase in the myoelectric activity levels from Onset up to 30% and reduction between 71 to 100% (p<0.05). Furthermore, Friedman's ANOVA identified that mean EKF SMT myoelectric activity levels were different (χÂČ=96.57; p<0.001), demonstrating increase in from Onset up to 20% and later reduction between 91 and 100% (p<0.05). When SMT myoelectric activity level was compared at each moment between exercises, the NHE presented lower mean values than the EKF in 10, 20, 90 and 100% (p<0.05). CONCLUSION: The greater NHE knee flexors performance does not seem to match the observed EKF ROM which knee flexors possess the greater torque production capacity wich also represented BFcl and SMT higher myoelectric activity levels, at the start and at the end of EKF

    Comparison of muscle quality and functional capacity between Japanese and Brazilian older individuals

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    Muscle quality is well-known to decrease with aging and is a risk factor for metabolic abnormalities. However, there is a lack of information on race-associated differences in muscle quality and other neuromuscular features related to functional performance. This study aimed to compare muscle quality, function, and morphological characteristics in Japanese and Brazilian older individuals. Eighty-four participants aged 65–87 years were enrolled in the study (42 Japanese: 23 men, 19 women, mean age 70.4 years; 42 Brazilians: 23 men, 19 women, mean age 70.8 years). Echo intensity (EI) and muscle thickness (MT) of the quadriceps femoris were measured using B-mode ultrasonography. A stepwise multiple linear regression analysis with EI as a dependent variable revealed that MT was a significant variable for Japanese participants (R2 = 0.424, P = 0.001), while MT and subcutaneous adipose tissue (SCAT) thickness were significant variables for Brazilian participants (R2 = 0.490, P = 0.001). A second stepwise multiple linear regression analysis was performed after excluding MT and SCAT thickness from the independent variables. Sex and age for Japanese participants (R2 = 0.381, P = 0.001) and lean body mass and body mass index for Brazilian participants (R2 = 0.385, P = 0.001) were identified as significant independent variables. The present results suggest that MT is closely correlated with muscle quality in Japanese and Brazilian older individuals. Increases in muscle size may induce decreases in intramuscular adipose tissue and/or connective tissues, which are beneficial for reducing the risks of metabolic impairments in Japanese and Brazilian older individuals
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