4 research outputs found
PEDRO PEREIRA E O EMANCIPACIONISMO: OS âTRĂS PONTOS CARDEAISâ
O presente artigo constitui um esforço de reflexĂŁo acerca da experiĂŞnciaparlamentar de Pedro Pereira da Silva GuimarĂŁes, deputado geral pela provĂncia doCearĂĄ entre os anos de 1850 e 1854. AlĂŠm de parlamentar, Pedro Pereira exerceudiferentes funçþes sociais. Exerceu o magistĂŠrio no Liceu, onde ocupava a cĂĄtedra degeometria. Foi Promotor PĂşblico, Juiz Municipal e de ĂrfĂŁos, Curador dos AfricanosLivres e Diretor da Instrução PĂşblica daquela provĂncia. Atuou, ainda, como redator deperiĂłdicos, campo em que se destacou por haver criado alguns jornais, a exemplo de Opopular, e mesmo por ter sido um escritor de verve irĂ´nica e polemista. NĂŁo obstante,sua maior contribuição ao pensamento crĂtico da ĂŠpoca constituiu os projetos queenviou Ă Câmara do ImpĂŠrio de 1850 a 1852. Tais projetos concorreram como ponto deinflexĂŁo para os estudos de juristas dos anos de 1860 que desembocaram na Lei 2.040
LibertĂ, quand mĂme prĂcaire: devenir libre dans mĂandres des lois, CearĂ (1868-1884)
A luta pela liberdade reforĂava-se, a cada nova lei, no horizonte de expectativa dos libertandos. Mas nĂo eram as leis que incitavam seus passos nessa longa caminhada, senĂo o inverso disso. CĂdigos legais eram promulgados, como a lei provincial nĂ 1.254, de 1868, e a Lei 2.040, de 1871, repercutindo positivamente junto aos escravos, mas, na perspectiva das elites polĂticas e proprietĂrias do Brasil oitocentista, esperava-se, com o seu impacto, o cumprimento do papel hegemĂnico que o direito amiĂde assume na sociedade. Contudo, quer nas negociaĂĂes com os senhores, quer no contato com os membros das juntas classificadoras, ou ainda nos tribunais, os libertandos faziam valer suas diretrizes, deslocando, desse modo, as leis da conveniĂncia de sua abstraĂĂo. Nesses termos, procurou-se enxergar circunstĂncias nas quais os libertandos aparecem movendo-se nos meandros das leis para conquistar a liberdade ainda que precĂria.La promulgation de chaque loi contre lâesclavage elargissait lâhorizon dâespoirs de libertĂ des esclaves et renforĂait leurs combats pour la libertĂ. Il faut souligner quâils nâetaient pas les lois quâencouragaient leurs actions dans la lutte contre lâesclavage, mais lâinverse. La promulgation des quelques code legaux, comme les lois provinciaux nĂ 1.254, de 1868, et nĂ 2.040, de 1871, ont eu une bonne rĂpercussion entre les esclaves, mais, selon le point de vue des elites politiques et proprietaires fonciĂre du BrĂsil au XIXe siĂcle, on espĂrait que lâimpact des lois venaient pour faire accomplir le rĂle de premier plan dont le droit frĂquemment prend dans la sociĂtĂ. Pourtant, mĂme dans les nĂgociations directes avec leurs propriĂtaires, ou dans le contact avec quelques membres des juntes de classifications, ou mĂme dans les tribunaux, les esclaves qui etaient en procĂs de libĂration mettaient en valeur leurs dirrectives, ce qui deplaĂait les lois de la convenance de leur abstraction. Dans ce cas, on a essayĂ voir les situations oĂ les esclaves qui etaient en train dâĂtre libĂrĂs apparaissent en se dĂplaĂant entre les mĂandres des lois pour gagner la libertĂ, quand mĂme prĂcaire