4 research outputs found

    um Isto cachimbo é não. Ritual, Poética e Antropologia.

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    This essay discusses the appellant imbroglio between "symbolism" and "pragmatic" in general anthropological theory. From the Naven (a Iatmul ritual), compared to other ethnographic records, and from the scrutiny of a logicaltheoretical model for the rituals (Severi and Houseman), we proposed an different background, toward the poetic, from which it is suggested the need for a closer look at the assumptions wrapped up in notions like "language", "symbol", "performance", "expression" and "image".Este artigo discute o recorrente imbróglio entre “simbolismo” e “pragmática”, na teoria antropológica. A partir do ritual Naven (Iatmul), comparado com outros registros etnográficos, e do escrutínio de um modelo lógico-teórico para os rituais (Severi e Houseman), é proposto um horizonte alternativo, voltado para a poética, a partir do qual se sugere a necessidade de um olhar mais detido sobre os pressupostos envoltos nas noções de “linguagem”, “símbolo”, “performance”, “expressão” e “imagem”

    Das Encruzilhadas: As Categorias Tempo-Espaço em Rituais e Cosmologias

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    Resumo Este ensaio discute como a categoria tempo e, tangencialmente, a de espaço podem ser pensadas, via etnografias em contextos africanos, com concepções distintas da noção de categorias a priori do entendimento. A partir do chamado “espaço atlântico”, viso estabelecer um diálogo e uma contraposição entre a ambiciosa proposta de Gell e algumas reflexões, como de Shaw e Graeber, sobre memórias da escravidão. Os casos empíricos mobilizados evidenciam práticas, rituais e construtos cosmológicos por meio de formas codificadas de expressão e produção mnemotécnica sobre passados escravistas, colocando em destaque formas diferentes de conceber tempo e espaço. O desiderato final é o de destacar a impossível fuga da filosofia, expressa em trabalhos tão díspares, cabendo à noção de tempo um destaque particular

    Pequena história da ideia de fetiche religioso: de sua emergência a meados do século XX

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    A ideia de fetiche religioso, fruto do encontro afro-europeu na costa da Guiné há cerca de quatro séculos percorreu um longo caminho, desde seu uso por viajantes e comerciantes, passando pela sua apropriação pela filosofia iluminista, sua radicalização e popularização no positivismo e no evolucionismo, até ser criticada, entrar em declínio e ser considerada estéril pela antropologia modernista. O objetivo deste artigo é lançar uma luz sobre tal trajetória, não de maneira desinteressada, mas dentro de um contexto contemporâneo de reavaliação da ideia de fetiche enquanto ferramenta heurística, o que sugere uma paralela reavaliação da história do conceito
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