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Comparação de métodos convencional e alternativo para determinar Cu, Fe, Mn E Zn em extratos de solos obtidos com solução de Mehlich-1.
Nos laboratórios brasileiros, a determinação de micronutrientes para estudos de fertilidade de solos é realizada por extração com solução de Mehlich-1 (M-1), utilizando-se uma razão solo: extrator de 1:5 m/v e posterior quantificação por espectrometria de absorção atômica (AAS). No entanto, muitos laboratórios também empregam razão solo:extrator M-1 de 1:10 m/v para determinar macronutrientes e, ou, quantificar por espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP OES), em substituição ao AAS. Como estudos comparativos entre as concentrações de micronutrientes obtidos por esses métodos alternativos são escassos, o objetivo deste trabalho foi investigar se essas diferentes condições experimentais gerariam diferentes resultados. Os resultados foram estatisticamente tratados e revelaram que as concentrações de Fe e Mn, utilizando se ambas as razões de solo:extrator M-1 (1:5 e 1:10 m/v) e de Zn, na razão solo: extrator M-1 de 1:10 m/v, foram estatisticamente iguais, enquanto as concentrações de Cu em ambas as razões solo:extrator M-1 e de Zn na razão solo:extrator de 1:5 m/v foram diferentes, quando as duas técnicas de quantificação (ICP OES e AAS) foram comparadas. Também, todas as concentrações de Cu, Fe, Mn e Zn obtidas utilizando razão solo: extrator M-1 de 1:5 m/v foram diferentes daquelas encontradas com a razão de 1:10 m/v, independentemente da técnica de quantificação. A maioria dessas concentrações foi maior quando se usou a razão de 1:5 m/v e alterou a classe de interpretação dos teores. Portanto, não recomenda-se o uso da razão solo: extrator de 1:5 para as extrações dos micronutrientes Cu, Fe, Mn e Zn com solução M-1 de amostras de solo
Uso de ICP OES e titrimetria para a determinação de cálcio, magnésio e alumínio em amostras de solos.
O crescente interesse dos laboratórios brasileiros de análise de fertilidade de solos pela espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP OES) em detrimento da técnica de titrimetria deve-se à possibilidade da determinação simultânea de diferentes metais em uma ampla faixa de concentrações em extratos de interesse agronômico. Este estudo compara a precisão, reprodutibilidade e exatidão das duas técnicas de determinação de Ca, Mg e Al trocáveis extraídos com KCl 1 mol L-1 em amostras de solos. Foram analisadas 15 amostras de solos de referência, sendo três deles selecionados para avaliar a precisão e a reprodutibilidade das técnicas de determinação. A titrimetria e o ICP OES forneceram resultados mais reprodutíveis e precisos para a determinação de Ca, Mg e Al quando o extrato foi analisado sem diluição. As técnicas de determinação diferiram estatisticamente (p < 0,05) pelo teste de identidade aplicado para comparação dos resultados de Ca, Mg e Al. Nas condições testadas, não se recomenda o uso de ICP OES para as determinações de Ca, Mg e Al trocáveis em amostras de solos
Comparação de métodos convencional e alternativo para determinar Cu, Fe, Mn e Zn em extratos de solos obtidos com solução de MEHLICH-1.
Nos laboratórios brasileiros, a determinação de micronutrientes para estudos de fertilidade de solos é realizada por extração com solução de Mehlich-1 (M-1), utilizando-se uma razão solo: extrator de 1:5 m/v e posterior quantificação por espectrometria de absorção atômica (AAS). No entanto, muitos laboratórios também empregam razão solo:extrator M-1 de 1:10 m/v para determinar macronutrientes e, ou, quantificar por espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP OES), em substituição ao AAS. Como estudos comparativos entre as concentrações de micronutrientes obtidos por esses métodos alternativos são escassos, o objetivo deste trabalho foi investigar se essas diferentes condições experimentais gerariam diferentes resultados. Os resultados foram estatisticamente tratados e revelaram que as concentrações de Fe e Mn, utilizandose ambas as razões de solo:extrator M-1 (1:5 e 1:10 m/v) e de Zn, na razão solo:extrator M-1 de 1:10 m/v, foram estatisticamente iguais, enquanto as concentrações de Cu em ambas as razões solo:extrator M-1 e de Zn na razão solo:extrator de 1:5 m/v foram diferentes, quando as duas técnicas de quantificação (ICP OES e AAS) foram comparadas. Também, todas as concentrações de Cu, Fe, Mn e Zn obtidas utilizando razão solo:extrator M-1 de 1:5 m/v foram diferentes daquelas encontradas com a razão de 1:10 m/v, independentemente da técnica de quantificação. A maioria dessas concentrações foi maior quando se usou a razão de 1:5 m/v e alterou a classe de interpretação dos teores. Portanto, não recomenda-se o uso da razão solo:extrator de 1:5 para as extrações dos micronutrientes Cu, Fe, Mn e Zn com solução M-1 de amostras de solo
Comparação de técnicas analíticas para a determinação de sódio, potássio e fósforo em mostras de solos tropicais.
O fósforo, sódio e potássio são elementos importantes para a avaliação da fertilidade de solos (1, 2). A grande maioria dos laboratórios de análise de fertilidade de solo no Brasil utiliza a fotometria de chama para a determinação de sódio e potássio e a espectrofotometria molecular no UV-VIS para a determinação de fósforo(1). Entretanto, estes elementos também podem ser determinados por espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP OES)(3, 4, 5). Apesar dessa técnica apresentar inúmeras vantagens, há uma carência de estudos que a validem para a determinação de K, P, Na em amostras de solos tropicais(1, 2, 4). O objetivo deste trabalho foi comparar os resultados de fósforo disponível assim como potássio e sódio trocáveis após serem extraídos com solução Mehlich 1 e determinados por espectrofotometria UV-VIS (P) e fotometria de chama (Na e K) com aqueles obtidos pelo ICP OES, utilizando um teste de identidade entre métodos analíticos(6). Foram analisadas quinze amostras de solo, amostradas em diferentes regiões do Brasil, oriundas do programa de análise da qualidade de laboratórios de fertilidade (PAQLF) realizado pela EMBRAPA. Foi utilizado um ICP OES Perkin Elmer modelo OPTIMA 3000, vista radial
Comparação de métodos convencional e alternativo para determinação de sódio, potássio e fósforo em extratos de solos obtidos com solução de mehlich-1
Foram comparadas as concentrações de na, K e p em extratos de solos, obtidas por um método de extração convencional, no qual é utilizada uma razão solo:extrator (mehlich-1) de 1:10, com aquelas encontradas utilizando uma razão solo:extrator (mehlich-1) de 1:5. também, foram comparados os resultados obtidos por técnicas de quantificação convencionais, nas quais na e K são quantificados por fotometria de chama e p por espectrofotometria de absorção molecular, com aqueles encontrados por espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (iCp oes). Foram analisadas 15 amostras de solo brasileiro. no estudo de repetibilidade aplicado a todos os resultados, os maiores Cvs foram encontrados para p e na, principalmente quando as concentrações dos analitos foram menores (≤ 9 mg dm-3 para p e ≤ 10 mg dm-3 para na). esse fato foi devido provavelmente à heterogeneidade dos extratos, que continham partículas coloidais. Filtração ou centrifugação em vez de decantação dos extratos provavelmente resultaria em menores Cvs. no estudo de reprodutibilidade, realizado para três amostras, foram obtidos resultados não reprodutíveis somente para K em uma amostra. todos os resultados obtidos por iCp oes foram semelhantes aos obtidos por espectrofotometria de absorção molecular uv-vis. e fotometria de chama, indicando que a primeira técnica foi adequada para determinação de na, K e p nos extratos de solos tropicais obtidos com solução de mehlich-1. os resultados de na, K e p obtidos com razão solo:extrator de 1:5 foram estatisticamente diferentes daqueles em que se utilizou razão solo:extrator de 1:10. a maioria dos resultados obtidos com razão solo:extrator de 1:5 foi menor que os obtidos com razão solo:extrator 1:10, sobretudo nas amostras com concentrações de analitos mais elevadas. portanto, para estudos comparativos envolvendo macronutrientes, deve-se utilizar o método convencional com razão solo:extrator de 1:10
Induction chemotherapy followed by alternating chemo-radiotherapy in stage IV undifferentiated nasopharyngeal carcinoma
In locally advanced undifferentiated nasopharyngeal carcinoma (UNPC), concomitant chemo-radiotherapy is the only strategy that gave better results over radiation alone in a phase III trial. Adding effective chemotherapy to a concomitant chemo-radiotherapy programme may be a way to improve the results further. 30 patients with previously untreated T4 and/or N2–3 undifferentiated nasopharyngeal carcinoma were consecutively enrolled and initially treated with 3 courses of epidoxorubicin, 90 mg/m2, day 1 and cisplatin, 40 mg/m2, days 1 and 2, every 3 weeks. After a radiological and clinical response assessment patients underwent 3 courses of cisplatin, 20 mg/m2/day, days 1–4 and fluorouracil, 200 mg/m2/day, days 1–4, i.v. bolus, (weeks 1, 4, 7) alternated to 3 courses of radiation (week 2–3, 5–6, 8–9–10), with a single daily fractionation, up to 70 Gy. WHO histology was type 2 in 30% and type 3 in 70% of the patients. 57% had T4 and 77% N2–3 disease. All the patients are evaluable for toxicity and response. All but one received 3 courses of induction chemotherapy. Toxicity was mild to moderate in any case. At the end of the induction phase 10% of CRs, 83.3% of PRs and 6.7% of SD were recorded. All the patients but one had the planned number of chemotherapy courses in the alternating phase and all received the planned radiation dose. One patient out of 3 developed grade III–IV mucositis. Haematological toxicity was generally mild to moderate. At the final response evaluation 86.7% of CRs and 13.3% of PRs were observed. At a median follow-up of 31 months, 13.3% of patients had a loco-regional progression and 20% developed distant metastases. The 3-year actuarial progression-free survival and overall survival rates were 64% and 83%. Induction chemotherapy followed by alternating chemo-radiotherapy is feasible and patients' compliance optimal. This approach showed a very promising activity on locally advanced UNPC and merits to be investigated in phase III studies. © 2000 Cancer Research Campaign http://www.bjcancer.co
Avaliação do risco ambiental e comportamento geoquímico de metais em área impactada por resíduos industriais em Queimados (RJ).
Áreas contaminadas por metais podem configurar sério risco à saúde pública e ao meio ambiente. No final da década de 1980 foi instalado um pátio de estocagem provisória de resíduos industriais perigosos na área da empresa Centro Tecnológico de Resíduos (CENTRES), no município de Queimados, RJ. A gestão inadequada destes resíduos proporcionou um grande impacto ambiental ao solo da região. Então, em 2009 foram amostrados solos desta empresa para que fossem avaliadas a mobilidade, toxicidade, biodisponibilidade e risco ambiental de Cd, Cr, Cu, Ni, Pb e Zn utilizando extração sequencial para o fracionamento geoquímico (BCR), determinando-se as concentrações destes metais por ICP OES. A soma de todas as frações geoquímicas mostraram que a amostra P1 é severamente contaminada por Zn, que as amostras P5 e P5.1 são contaminadas por Cu, Ni, Pb e Zn, que a amostra P5.2 é contaminada por Ni, Pb e Zn e que a amostra P6 possui concentrações de Ni que ultrapassam o valor de investigação industrial preconizado pela legislação brasileira. Geralmente, o Cd, o Ni e o Zn se mostraram como os metais mais móveis, devido ao enriquecimento das suas concentrações na fração solúvel e trocável do solo (F1). O Pb só se mostrou altamente solúvel e trocável em amostras de solos que foram severamente contaminadas com este metal. Por outro lado, o Cu e o Cr se mostraram pouco móveis, preferindo estar adsorvidos à fração oxidável do solo (F3) ou ao resíduo (R) que contém a matriz silicática e óxihidróxidos de alta cristalinidade. Finalmente, o código de avaliação de risco (RAC) se mostrou uma ferramenta limitada ao superestimar o risco ambiental do Cd e do Ni e subestimar o do Cu
The Fate of Chrysotile-Induced Multipolar Mitosis and Aneuploid Population in Cultured Lung Cancer Cells
Chrysotile is one of the six types of asbestos, and it is the only one that can still be commercialized in many countries. Exposure to other types of asbestos has been associated with serious diseases, such as lung carcinomas and pleural mesotheliomas. The association of chrysotile exposure with disease is controversial. However, in vitro studies show the mutagenic potential of chrysotile, which can induce DNA and cell damage. The present work aimed to analyze alterations in lung small cell carcinoma cultures after 48 h of chrysotile exposure, followed by 2, 4 and 8 days of recovery in fiber-free culture medium. Some alterations, such as aneuploid cell formation, increased number of cells in G2/M phase and cells in multipolar mitosis were observed even after 8 days of recovery. The presence of chrysotile fibers in the cell cultures was detected and cell morphology was observed by laser scanning confocal microscopy. After 4 and 8 days of recovery, only a few chrysotile fragments were present in some cells, and the cellular morphology was similar to that of control cells. Cells transfected with the GFP-tagged α-tubulin plasmid were treated with chrysotile for 24 or 48 h and cells in multipolar mitosis were observed by time-lapse microscopy. Fates of these cells were established: retention in metaphase, cell death, progression through M phase generating more than two daughter cells or cell fusion during telophase or cytokinesis. Some of them were related to the formation of aneuploid cells and cells with abnormal number of centrosomes
Potential mobility and toxicity risk of metal pollutants in soils from a tropical area affected by industrial wastes.
The potential mobility of Cd, Cr, Cu, Ni, Pb and Zn in soils severely impacted by inadequate storage of industrial wastes in Rio de Janeiro State (Brazil) was evaluated by applying the Toxicity Characteristic Leaching Procedure (TCLP). This procedure allowed the estimation of toxicity risks for Cd, Cr and Pb. In a contamination hotspot within the study area, the following order of metal concentrations was observed: Pb > Zn > Cu > Ni > Cd > Cr, with significantly higher values than observed for a control site. Decades of soil exposure to wastes implied TCLP results for Pb above 300 mg/L in this hotspot, which exceed the TCLP regulatory threshold in two orders of magnitude, while Cd (up to 0.8 mg/L) and Cr (up to 0.3 mg/L) results were below the respective TCLP thresholds. Surface soil profile analysis (0-30 cm depth) indicates that Pb vertical migration occurs in the hotspot. TCLP concentrations of Pb were up to four orders of magnitude higher than the groundwater quality threshold preconized by Brazilian regulations for this metal (0.01 mg/L), suggesting that downward dispersion of large loadings of anthropogenic Pb is a major concern
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