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    Produtividade de milho decorrente de práticas de complementação nutricional e hormonal em ambiente de alto potencial produtivo.

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    Nos sistemas de produção de milho sob elevado nível tecnológico, tem-se verificado o uso indiscriminado de produtos para complementação nutricional, combinando fertilizantes, bioestimulantes e protetores de plantas. Vários desses produtos contêm macro e micronutrientes, sendo utilizados em aplicações foliares ou via sementes. O desenvolvimento de novos produtos para nutrição vegetal pode vir a complementar o manejo tradicional da adubação, em quantidade, forma química dos nutrientes e período de fornecimento, de maneira a otimizar a produtividade das lavouras de forma rentável. Entretanto essas possibilidades devem ser comprovadas com pesquisas a campo. Nesse contexto, foi conduzido um estudo na Embrapa Milho e Sorgo, com objetivo de avaliar a resposta do milho a diferentes práticas de complementação nutricional e hormonal em ambiente de alto potencial produtivo no Cerrado. O experimento consistiu do teste de produtos que vem sendo comercializados para a cultura (Boadacre Zn®, Phytogard Zn®, Phytogard K®, Biozyme TF® e Stimulate®). Cada produto foi aplicado segundo as indicações do fabricante. Foram comparados oito tratamentos, em quatro repetições, no delineamento de blocos ao acaso. Não houve diferença estatística para produtividade de grãos. Contudo, as diferenças em termos absolutos denotam que são pertinentes e necessários esforços de avaliação desses produtos em situações diversas de histórico de área, sistema de manejo e nível tecnológico, para análises técnicas e econômicas consistentes

    Resposta do milho à inoculação com bactérias diazotróficas em solo de alto potencial produtivo no cerrado.

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    A inoculação de bactérias diazotróficas pode ser uma alternativa para a redução do uso de fertilizantes nitrogenados no cultivo de milho. Com o objetivo de avaliar o efeito da inoculação de estirpes bacterianas fixadoras de nitrogênio, foi realizado um experimento em condições de campo com milho em rotação à soja, na área experimental da Embrapa Milho e Sorgo. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, constituído por seis tratamentos e quatro repetições. Foram empregados dois inoculantes (inoculante comercial à base de Azospirillum brasilense e inoculante à base de Azospirillum sp. da coleção de microrganismos da Embrapa Milho e Sorgo) combinados com a aplicação ou não de 83 kg ha-1 de N em cobertura, mais um tratamento sem inoculação e sem N em cobertura e outro de adubação tradicional, com 134 kg ha-1 de N em cobertura. Na colheita, foram quantificadas a população de plantas e a produtividade de grãos. Não foram observadas diferenças estatísticas entre os tratamentos, fato atribuído à contribuição dos créditos de N do cultivo anterior com soja. Em valores absolutos, o uso de inoculantes promoveu ganhos de produtividade em relação ao tratamento sem N em cobertura

    Fontes e modos de aplicação de fósforo na produção e nutrição mineral do milho.

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    Com o objetivo de avaliar o efeito de fontes de P, em diferentes modos de aplicação, sobre a produção e nutrição mineral do milho, um experimento foi conduzido em condições de campo, num Argissolo Vermelho típico, textura argilosa, sob vegetação de cerrado. Os tratamentos constituíram-se das fontes de P: superfosfato triplo (ST), termofosfato magnesiano (TM), fosfato reativo de Arad (FR) e fosfato de Araxá (FA), aplicadas em área total ou no sulco de plantio, na dose 180 kg ha-1 de P2O5, considerando-se o teor total de P2O5 das fontes. Utilizou-se, ainda, um tratamento adicional sem aplicação de P. Foram analisados os teores de nutrientes nas folhas do milho no florescimento e em diferentes partes da planta na colheita. Determinaram-se, também, a produção de matéria seca da parte aérea e de grãos e o acúmulo de nutrientes. Maiores produções foram obtidas com as fontes mais solúveis (ST e TM) aplicadas em área total e com o fosfato reativo (FR) no sulco de plantio. O uso localizado de ST no sulco de plantio comprometeu a produtividade da cultura, provocando desordens metabólicas devido à interação P x Zn. A análise foliar no florescimento mostrou-se adequada para avaliação do equilíbrio P/Zn no milho

    Resposta da soja a variações na adubação de base e cobertura potássica em ambiente de alto potencial produtivo no cerrado.

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    Lavouras conduzidas com elevado nível tecnológico para produção de grãos passam a apresentar solos de alta fertilidade depois de determinado tempo com adubações contínuas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta da soja a variações da adubação NPK de base e da adubação de cobertura com potássio numa área de alto potencial produtivo, em fazenda do município de Unaí – MG. Utilizou-se a dose de fertilizante normalmente aplicada na semeadura (303 kg ha-1 do formulado NPK 10-32-10) e uma dose reduzida (143 kg ha-1), combinadas com a aplicação de 0, 15, 30 ou 45 kg ha-1 de K2O em cobertura. Os tratamentos constituíram um fatorial 2 x 4, disposto em blocos casualizados, com parcelas subdivididas e três repetições. Foi avaliada a produtividade de grãos da cultura. Não houve diferença significativa de produtividade da soja em função das variações na adubação de base ou do fornecimento de potássio em cobertura. Tais resultados evidenciam uma oportunidade para economia de fertilizantes, mediante revisão das quantidades de nutrientes utilizadas, ajuste que deverá ser feito a partir de experimentação ao longo de safras sucessivas
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