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    Avaliação de abordagens terapêuticas para o manejo do transtorno do pânico com ou sem agorafobia: uma revisão integrativa a partir de estudos randomizados

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    O transtorno do pânico possui uma prevalência relativamente alta ao longo da vida, caracterizado por ataques de pânico recorrentes e inesperados. O presente estudo de revisão buscou avaliar abordagens terapêuticas para o manejo do transtorno do pânico com ou sem agorafobia, documentadas por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados nos últimos 05 anos (2018-2023); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do manejo do transtorno do pânico com ou sem agorafobia. Ficou constatado que um programa de exercícios combinado em equipe na atenção primária proporcionou uma redução mais significativa nos sintomas ansiosos em comparação ao tratamento habitual, com reduções importantes na frequência de ataques de pânico, comportamento esquivo, depressão e melhora da qualidade de tratamento em pacientes com transtorno do pânico. Além disso, verificou-se que um treinamento híbrido para pacientes com transtorno do pânico possibilitou redução significativamente maior na gravidade dos sintomas, os quais se mantiveram estáveis ao longo do tempo. Por fim, uma prática terapêutica baseada em cuidados escalonados demonstrou um potencial de redução de custos e tempo de contato com terapeutas sem efeito negativo no tratamento para pacientes com transtorno do pânico

    Abordagens clínicas da doença do refluxo gastroesofágico no âmbito atual: uma revisão de literatura

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    A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) pode ser definida como uma condição na qual o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago desencadeia sintomas incômodos e/ou complicações (BARREIRO,B.A e et al., 2023). Ademais, a DRGE é uma das afecções digestivas mais incidentes, cerca de 20% dos adultos nos países ocidentais e aproximadamente 5% dos asiáticos são portadores da doença e a prevalência anual dos sintomas vem aumentando por volta de 4% (BARREIRO, B.A et al., 2023). Logo, este artigo tem como objetivo analisar as abordagens clinicas da doenca do refluxo gastroesofágico no âmbito atual. Dessa forma, este estudo configura-se como uma revisão integrativa realizada por meio do levantamento bibliográfico nos diretórios: Google Scholare Scientific Eletronic LibraryOn-line (SciELO). Desta busca, foram selecionados artigos entre os anos 2021 e 2023, posteriormente submetidos aos critérios de seleção. A doença do refluxo gastroesofágico está associada a uma probabilidade 5 a 7 vezes maior de desenvolver adenocarcinoma esofágico e 60% dos pacientes com câncer relatam história de DRGE. O esôfago de Barrett é uma adaptação metaplásica das células esofágicas em que a mucosa do tipo intestinal substitui a mucosa escamosa normal. Cerca de 15% dos pacientes com DRGE desenvolvem esôfago de Barret. Contínuo a isso, os tratamento mais comuns utilizados na pratica clinica são medidas não farmacológicas como dieta, sono e fitoterapia e farmacológicas como inibidores da bomba de prótons (IBPS), bloqueadores de H2 e procinéticos. Dessa forma, conclui-se que, embora a supressão ácida seja bem-sucedida no tratamento da DRGE, não parece haver uma relação clara entre a gravidade da DRGE e os níveis elevados de ácido gástrico. Ademais, a junção do tratamento farmacológico com o não farmacológico se mostrou superior a abordagem destes de forma isolada
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