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    COMO O RACISMO ESTRUTURAL IMPEDE A IMPLEMENTAÇÃO DA ERER NO ENSINO DE QUÍMICA

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    Considering that the curriculum choices are presented in line with the singular and Caucasian history, not contemplating the diversity of the bodies present in school spaces, this article seeks to highlight how structural racism prevents the implementation of Education for Ethnic-Racial Relations in the Teaching of Chemistry (EREREQ). For this, we established a relationship between structural racism and the teaching of science/chemistry, substantiated by interviews with six chemistry educators who teach high school students in public and private schools in the state of Minas Gerais. This is, therefore, a qualitative research that, by means of content analysis, discussed the participants' answers with support in EREREQ's specific biography. In this sense, the interviews and their respective analyses allowed us to conclude that there are multiple places of origin of the manifestation of hierarchization and racial inequality. We also found that resistance to the effectiveness of the EREREQ is found not only in the behavior of students and families, but also in the posture of male and female teachers, who transfer the responsibility to the educational institutions or to the curriculum.Considerando que las opciones curriculares se presentan en consonancia con la historia singular y caucásica, no contemplando la diversidad de los cuerpos presentes en los espacios escolares, este artículo pretende destacar cómo el racismo estructural impide la implementación de la Educación para las Relaciones Étnico-Raciales en la Enseñanza de la Química (EREREQ). Para ello, establecimos una relación entre el racismo estructural y la enseñanza de la ciencia/química, sustanciada en entrevistas con seis educadores de química que enseñan a estudiantes de secundaria en escuelas públicas y concertadas del estado de Minas Gerais, a partir de las cuales construimos significados para mejorar la comprensión de cómo el racismo estructural actúa en su carácter impeditivo para la realización de actividades pedagógicas intencionalmente organizadas. Se trata, por tanto, de una investigación cualitativa que, mediante el análisis de contenido, discute las respuestas de los participantes con apoyo en la biografía específica de EREREQ. En este sentido, las entrevistas y sus respectivos análisis nos permitieron concluir que existen múltiples lugares de origen de la manifestación de la jerarquización y la desigualdad racial. También encontramos que la resistencia a la eficacia de EREREQ no sólo se encuentra en el comportamiento de los alumnos y las familias, sino también en la actitud de los profesores y profesoras, que trasladan la responsabilidad a las instituciones educativas o al plan de estudios.Considerando que as escolhas curriculares se apresentam em consonância com a história singular e caucasiana, não contemplando a diversidade dos corpos presentes nos espaços escolares, este artigo busca evidenciar como o racismo estrutural impede a implementação da Educação para as Relações Étnico-Raciais no Ensino de Química (EREREQ). Para tanto, estabelecemos uma relação entre o racismo estrutural e o ensino de Ciências/Química, consubstanciada por entrevistas feitas com seis educadores/as de Química que lecionam para alunos do Ensino Médio de escolas públicas e particulares do estado de Minas Gerais, a partir destas construímos significados para aprimorar a compreensão de como o racismo estrutural atua em seu caráter impeditivo para a realização de atividades pedagógicas intencionalmente organizadas. Trata-se, portanto, de uma pesquisa qualitativa que, por meio de análise de conteúdo, discutiu as respostas dos participantes com respaldo na biografia específica da EREREQ. Nesse sentido, as entrevistas e suas respectivas análises nos permitiram concluir que há múltiplos lugares de origem da manifestação da hierarquização e da desigualdade racial. Constatamos, ainda, que a resistência à efetivação da EREREQ se encontra não somente no comportamento dos estudantes e das famílias, mas também na postura de professores e professoras, que transferem a responsabilidade para as instituições de ensino ou para o currículo.
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