3 research outputs found

    Evaluation of manual dexterity of teenagers with autistic spectrum disorder: comparison among validated tests.

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    Os Transtornos do Espectro do Autismo (ASD) englobam um grupo de doenças do neurodesenvolvimento que envolvem comunicação, interação social e mudanças de comportamento. Aspectos motores ainda são pouco investigados nessa população. O objetivo deste estudo foi avaliar a destreza manual de adolescentes com TEA por meio de três diferentes testes, correlacionando-os com a avaliação cognitiva e a força de preensão manual e verificando qual deles se mostra mais sensível a essa população. Avaliamos 20 participantes com TEA entre 10 e 14 anos, 18 meninos e duas meninas. O teste WASI foi utilizado para avaliar o quociente de inteligência, o teste de Van Strien verificou a dominância lateral e o dinamômetro de Jamar mediu a força de preensão manual. A destreza manual foi avaliada por três instrumentos: Box and Block Test (BBT), Teste de Função de Mão de Jebsen-Taylor (JTH) e o Teste de Minnesota. A análise estatística encontrou uma alta correlação para a dinamometria, o BBT e o JTHFT indicando que quando há um bom desempenho com a mão dominante, haverá também com a mão não dominante. Não foi encontrada correlação entre força de preensão manual e destreza manual em nenhum dos testes. O único a apresentar resultado significativo quando correlacionado com os escores do WASI foi Minnesota (p ≤ 0,02), indicando que quanto maior o QI, menor o tempo de execução da tarefa. Constatou-se que é possível avaliar adolescentes com TEA com instrumentos validados na literatura, sendo o mais sensível a essa população o JTHFT, seguido do teste TBB. BBT e JTHFT indicam que quando há um bom desempenho com a mão dominante, haverá também com a mão não dominante. Não foi encontrada correlação entre força de preensão manual e destreza manual em nenhum dos testes. O único a apresentar resultado significativo quando correlacionado com os escores do WASI foi Minnesota (p ≤ 0,02), indicando que quanto maior o QI, menor o tempo de execução da tarefa. Constatou-se que é possível avaliar adolescentes com TEA com instrumentos validados na literatura, sendo o mais sensível a essa população o JTHFT, seguido do teste TBB. BBT e JTHFT indicam que quando há um bom desempenho com a mão dominante, haverá também com a mão não dominante. Não foi encontrada correlação entre força de preensão manual e destreza manual em nenhum dos testes. O único a apresentar resultado significativo quando correlacionado com os escores do WASI foi Minnesota (p ≤ 0,02), indicando que quanto maior o QI, menor o tempo de execução da tarefa. Constatou-se que é possível avaliar adolescentes com TEA com instrumentos validados na literatura, sendo o mais sensível a essa população o JTHFT, seguido do teste TBB. indicando que quanto maior o QI, menor o tempo de execução da tarefa. Constatou-se que é possível avaliar adolescentes com TEA com instrumentos validados na literatura, sendo o mais sensível a essa população o JTHFT, seguido do teste TBB. indicando que quanto maior o QI, menor o tempo de execução da tarefa. Constatou-se que é possível avaliar adolescentes com TEA com instrumentos validados na literatura, sendo o mais sensível a essa população o JTHFT, seguido do teste TBB

    Motor Performance in children and adolescents with Autism Spectrum Disorders

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    Método: Foram avaliados 28 indivíduos com idade entre 6 e 16 anos, grupo ASD (GEA = 14) e grupo controle (GC = 14) pareados por sexo e idade. As habilidades motoras foram avaliadas pela escala de Avaliação do Movimento para Crianças (M-ABC2) e pela escala de comportamentos autistas (ATA). Resultados: 85% (12/14) do ASDG tiveram dificuldades motoras significativas em relação aos seus pares, o ASDG apresentou desempenho motor inferior ao esperado (p <0,001) com uma correlação moderada entre traços autistas e habilidades com a bola (r = 0,311, p = 0,278). Conclusão: crianças / adolescentes com TEA apresentam déficits no desempenho motor, independentemente da gravidade dos traços autistas. O estudo enfatiza a necessidade de atenção ao desempenho motor de crianças / adolescentes com TEA, aumentando a discussão sobre a importância da fisioterapia

    Adaptação transcultural do MABC-2 e evidências de validade para o Transtorno do Espectro Autista na faixa etária de 11-16 anos

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    O Transtorno Do Espectro Autista (TEA) é caracterizado pelos comprometimentos persistentes na capacidade de iniciar e sustentar a interação social recíproca e a comunicação social com presença de padrões e comportamentos restritos, repetitivos e inflexíveis. Estudos iniciais já descreviam movimentos incomuns em pessoas com TEA, porém, com o avanço das pesquisas ficou evidente que esses déficits motores estavam relacionados ao seu desenvolvimento atípico e apesar disso, a avaliação motora desta população ainda é um grande desafio. O objetivo deste estudo foi realizar a adaptação transcultural para a língua portuguesa do Brasil da escala MABC-2 banda 03 (11 a 16 anos) analisando as evidências de validade em pessoas com TEA, identificar as necessidades e propor adaptações no processo de aplicação, descrevendo e correlacionando o perfil motor com seu perfil cognitivo utilizando essa nova versão. Método: o estudo foi dividido em três etapas, etapa 01: tradução e adaptação da banda 03 da escala MABC-2 para a nossa cultura; etapa 02: estudo piloto, avaliação e análise pelo comitê de juízes das dificuldades de aplicação da escala (n=10) e aplicação das sugestões de adaptação (n=10) e etapa 03: avaliação de 23 adolescentes com diagnóstico médico de TEA e correlação com perfil cognitivo. Resultados e discussão: a tradução e adaptação da escala foi realizada encontrando-se índices de concordância entre os juízes >90% sendo considerados satisfatórios, assim como os aspectos de validade e confiabilidade onde os índices de estabilidade e equivalência foram ≥90% considerados excelentes com consistência interna ≥0,81 quase perfeito. A análise dos especialistas verificou a necessidade de adaptação dos processos de avaliação da escala. Foram comparados os resultados dos dois grupos avaliados na etapa 2, observando-se melhores resultados para o grupo avaliado com as adaptações propostas para a execução das tarefas de jogar e pegar 02 (p=,046), equilíbrio 03 (p=,046) e no percentil de jogar e pegar (p=,029), equilíbrio EQ (p=,042) e no DG (p=,043) demonstrando que esses 9 processos podem ser efetivos para avaliação desta população. A descrição do perfil motor apontou para comprometimentos motores significativos na maior parte do grupo avaliado, com 52,17% classificados na zona vermelha, 4,34% na zona âmbar, com risco de desenvolvimento de comprometimento motor e 42,47% na zona verde, que é indicativo de não comprometimento motor significativo. Além disso foram encontradas correlações positivas médias entre desempenho global e QI (r= ,335, p= 0,49). Conclusão: conclui-se que a escala MABC-2 pode ser utilizada em nossa cultura para avaliação de pessoas com TEA, encontrando-se melhor desempenho do grupo avaliado com as adaptações. Foi observada uma capacidade motora heterogênea nesta população, existindo uma grande variação de funcionalidade e comprometimento.Autistic Spectrum Disorder (ASD) is looking for persistent compromises in the ability to initiate and sustain reciprocal social interaction and social communication with the presence of restricted, repetitive and inflexible patterns and behavior. Initial studies already described the unusual movements in people with ASD, however, with the advancement of research it became evident that these motor deficits were related to their atypical development and despite that, a motor assessment of this population is still a great challenge. The aim of this study was to carry out the crosscultural adaptation to the Brazilian Portuguese language of the MABC-2 Band 03 scale (11 to 16 years old) by analyzing the evidence of validity in people with ASD, identifying as a need and proposing adaptations in the application process, describing and correlating the motor profile with your cognitive profile using this new version. Method: The study was divided into three stages, stage 01: translation and adaptation of band 03 of the MABC-2 scale for our culture; stage 02: pilot study, evaluation and analysis by the committee of judges of the difficulties in applying the scale (n = 10) and application of adaptation suggestions (n = 10) and stage 03: evaluation of 23 adolescents with a medical diagnosis of ASD and correlation with cognitive profile. Results and Discussion: The translation and adaptation of the scale was performed by finding agreement levels between judges> 90% being considered satisfactory, as well as the aspects of validity and reliability where the stability and equivalence indices were ≥90% considered excellent with internal consistency ≥0.81 almost perfect. The experts' analysis verified the need to adapt the scale evaluation processes. The results of the two groups evaluated in step 2 were compared, observing better results for the evaluated group with the proposed adaptations for the execution of the play and catch 02 tasks (p =, 046), balance 03 (p =, 046) and in the percentile of play and catch (p =, 029), Balance (p =, 042) and in the GP (p =, 043) demonstrating that these processes can be effective for evaluating this population. The description of the motor profile pointed to significant motor impairments in most of the evaluated group, with 52.17% classified in the red zone, 4.34% in the Amber zone, with risk of developing motor impairment and 42.47% in the green zone, which is indicative of significant motor 11 impairment. In addition, mean positive correlations were found between overall performance and IQ (r =, 335, p = 0.49). Conclusion: it is concluded that the MABC2 scale can be used in our culture to evaluate people with ASD, with a better performance of the group evaluated with the adaptations. A heterogeneous motor capacity was observed in this population, with a wide range of functionality and impairmentCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorInstituto Presbiteriano Mackenzi
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