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    Educação Popular e Universidade: vivências a partir da extensão, pesquisa e ensino

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    Este livro é um apanhado histórico, mas atual. É uma reunião de relatos, textos, reflexões, processos, partilhas, que versam sobre nosso sonho de construir uma educação libertadora, um mundo de liberdade. Ainda há muito que ser construído e o caminho é árduo, não temos dúvida. A verdadeira práxis revolucionária não se nutre de seres apenas caminhantes, mas de seres que se envolvem com o caminhar, que são capazes de mudar, mudando a si mesmos também. Somos indivíduos sociais e pintamos o quadro da vida em múltiplas linguagens. É por isso que este livro também carrega diferentes apostas acadêmico-estético-políticas. Por meio de fotografias, poesias, relatos, ensaios e reflexões teóricas, olhares que abordaram com muito carinho e rigor o universo do PET Educação Popular. Foi escrito por várias mãos que constituíram a trajetória do grupo nas diversidades humanas (relações de sexo/gênero), étnico-raciais (negros, indígenas, imigrantes, nordestinos, pobres em geral) e de classes sociais. Combate-se assim, nas ações concretas, as desigualdades sociais, de sexo/gênero, étnico-racial etc, o patriarcado, machismo, LGBTQIA+fobia, o racismo e o capitalismo, a falta de democracia, de liberdade, que outrora iluminaram a modernidade do Capital.Ministério da Educação (MEC

    A importância da popularização do debate sobre saúde mental para problematizar o uso político de diagnósticos

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    O presente trabalho tem como objetivo abordar o uso de repertório psiquiátrico como um instrumento de desresponsabilização para delitos e atos preconceituosos tais como racismo, homofobia, machismo, etc. Este trabalho apresenta onze notícias disponíveis em meios digitais que mencionam o uso dessa denominação psiquiátrica durante o período de 2020 até 2021. Com isso, busca também demonstrar o histórico e as perspectivas do debate sobre o uso político de diagnósticos de acordo com os dispositivos de biopoder e biopolítica. É uma pesquisa qualitativa em que se efetuou levantamento das notícias por meio de buscas em várias mídias digitais. A partir da leitura do material, foram escolhidos 20 textos nos quais realizou-se uma análise de conteúdo das notícias em que foi possível ampliar o debate e problematizar o uso de linguagem psiquiátrica e supostos diagnósticos para minimizar ou evitar a criminalização pelo ato infracional cometido. Dos elementos analisados destacam-se três temas primordiais: Diagnóstico e Estrutura de Opressão; Estigma e Deslegitimação dos Transtornos Mentais e A Loucura no Sistema Penal. Além disso, aponta-se um caminho analítico em que é possível também ampliar o olhar sobre o cuidado em saúde mental, permitindo sua eventualização, desnaturalização e a elucidação de seu episteme. Conclui-se ser possível, por meio deste tipo de análise, problematizar o uso da linguagem psiquiátrica no sentido de desresponsabilizar por eventuais delitos e atos preconceituosos e também ampliar o olhar sobre este tema e favorecer novas formulações de cuidado para as práticas de saúde no âmbito da Atenção Psicossocial
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