29 research outputs found

    Avaliação do potencial mutagênico do mesilato de doxazosina na linhagem celular de glioma de rato (C6), através da técnica de micronúcleo com bloqueio da citocinese celular (CBMN)

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    O mesilato de doxazosina é utilizado na clínica para o tratamento de hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva e hiperplasia benigna de próstata (BPH). Porém, muitos estudos demonstram seu potencial antineoplásico, principalmente para tratamento de glioblastomas. O teste de CBMN (Cytokynesis-block micronucleus ) é extensivamente utilizado na epidemiologia celular e citogenética para determinar a presença e a extensão de dano cromossômico. Este teste detecta agentes genotóxicos clastogênicos e aneugênicos através da análise de alterações gênicas como micronúcleos (MN), pontes nucleoplasmáticas (PN) e brotos nucleares (BrN). Considerando que poucos trabalhos relatam a capacidade genotóxica da doxazosina e visando suas novas aplicações terapêuticas, se torna importante que haja uma avaliação do seu potencial mutagênico. Portanto, o objetivo do nosso estudo foi avaliar o potencial citotóxico e mutagênico do mesilato de doxazosina, através da técnica de CBMN in vitro , na linhagem de glioma de rato (C6). Para isso as células foram submetidas ao tratamento com mesilato de doxazosina em concentrações de 3μM a 250μM em conjunto com citocalasina (2,5 μl/mL), um bloqueador da citocinese celular, durante um período de 24 horas. Após isso, foi realizada a coleta das células em lâminas através do uso de citocentrífuga e posterior coloração. Essas lâminas foram analisadas em microscópio óptico, onde, pelo menos mil células por cultura foram analisadas quanto a presença de células mono, bi, tri e multinucleadas para análise do CBPI ( Cytokinesis-Block Proliferation Índex ), e duas mil células por cultura foram analisadas quanto a frequência de MN, PN e BrN, para todas as concentrações. Na análise do CBPI encontramos resultados significativos para ambos os testes nas células tratadas com doxazosina nas concentrações acima de 50μM. Para análises de marcadores de instabilidade genômica, notamos uma significativa diminuição no número de micronúcleos das células tratadas com as concentrações de 3μM, 6μM e 12μM de doxazosina, se comparados às células do controle negativo. Sendo assim, concluímos que a doxazosina é capaz de induzir citostase de 50% em células C6 quando aplicada na concentrações de 100μM e 150μM quando analisadas pelo CBPI. Nas concentrações de mesilato de doxazosina testadas no presente estudo (3μM a 50μM) em célula de glioma de ratos (C6) pelo teste de CBMN, não há evidências significativas de que esse fármaco apresente potencial mutagênico

    Phosphatidylinositol 3-kinase/AKT pathway inhibition by doxazosin promotes glioblastoma cells death, upregulation of p53 and triggers low neurotoxicity

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    Glioblastoma is the most frequent and malignant brain tumor. Treatment includes chemotherapy with temozolomide concomitant with surgical resection and/or irradiation. However, a number of cases are resistant to temozolomide, as well as the human glioblastoma cell line U138-MG. We investigated doxazosin’s (an antihypertensive drug) activity against glioblastoma cells (C6 and U138-MG) and its neurotoxicity on primary astrocytes and organoptypic hippocampal cultures. For this study, the following methods were used: citotoxicity assays, flow cytometry, western-blotting and confocal microscopy. We showed that doxazosin induces cell death on C6 and U138-MG cells. We observed that doxazosin’s effects on the PI3K/Akt pathway were similar as LY294002 (PI3K specific inhibitor). In glioblastoma cells treated with doxasozin, Akt levels were greatly reduced. Upon examination of activities of proteins downstream of Akt we observed upregulation of GSK-3β and p53. This led to cell proliferation inhibition, cell death induction via caspase-3 activation and cell cycle arrest at G0/G1 phase in glioblastoma cells. We used in this study Lapatinib, a tyrosine kinase inhibitor, as a comparison with doxazosin because they present similar chemical structure. We also tested the neurocitotoxicity of doxazosin in primary astrocytes and organotypic cultures and observed that doxazosin induced cell death on a small percentage of non-tumor cells. Aggressiveness of glioblastoma tumors and dismal prognosis require development of new treatment agents. This includes less toxic drugs, more selective towards tumor cells, causing less damage to the patient. Therefore, our results confirm the potential of doxazosin as an attractive therapeutic antiglioma agent

    Avaliação do potencial mutagênico do mesilato de doxazosina na linhagem celular de glioma de rato (C6), através da técnica de micronúcleo com bloqueio da citocinese celular (CBMN)

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    O mesilato de doxazosina é utilizado na clínica para o tratamento de hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva e hiperplasia benigna de próstata (BPH). Porém, muitos estudos demonstram seu potencial antineoplásico, principalmente para tratamento de glioblastomas. O teste de CBMN (Cytokynesis-block micronucleus ) é extensivamente utilizado na epidemiologia celular e citogenética para determinar a presença e a extensão de dano cromossômico. Este teste detecta agentes genotóxicos clastogênicos e aneugênicos através da análise de alterações gênicas como micronúcleos (MN), pontes nucleoplasmáticas (PN) e brotos nucleares (BrN). Considerando que poucos trabalhos relatam a capacidade genotóxica da doxazosina e visando suas novas aplicações terapêuticas, se torna importante que haja uma avaliação do seu potencial mutagênico. Portanto, o objetivo do nosso estudo foi avaliar o potencial citotóxico e mutagênico do mesilato de doxazosina, através da técnica de CBMN in vitro , na linhagem de glioma de rato (C6). Para isso as células foram submetidas ao tratamento com mesilato de doxazosina em concentrações de 3μM a 250μM em conjunto com citocalasina (2,5 μl/mL), um bloqueador da citocinese celular, durante um período de 24 horas. Após isso, foi realizada a coleta das células em lâminas através do uso de citocentrífuga e posterior coloração. Essas lâminas foram analisadas em microscópio óptico, onde, pelo menos mil células por cultura foram analisadas quanto a presença de células mono, bi, tri e multinucleadas para análise do CBPI ( Cytokinesis-Block Proliferation Índex ), e duas mil células por cultura foram analisadas quanto a frequência de MN, PN e BrN, para todas as concentrações. Na análise do CBPI encontramos resultados significativos para ambos os testes nas células tratadas com doxazosina nas concentrações acima de 50μM. Para análises de marcadores de instabilidade genômica, notamos uma significativa diminuição no número de micronúcleos das células tratadas com as concentrações de 3μM, 6μM e 12μM de doxazosina, se comparados às células do controle negativo. Sendo assim, concluímos que a doxazosina é capaz de induzir citostase de 50% em células C6 quando aplicada na concentrações de 100μM e 150μM quando analisadas pelo CBPI. Nas concentrações de mesilato de doxazosina testadas no presente estudo (3μM a 50μM) em célula de glioma de ratos (C6) pelo teste de CBMN, não há evidências significativas de que esse fármaco apresente potencial mutagênico
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