3 research outputs found

    Entering in the language

    Get PDF
    A linguagem sobrevém da necessidade de conservar o objeto além da satisfação da necessidade, sendo, portanto, resultado da atividade pulsional. Nesse processo, o objeto da pulsão invocante e o da pulsão alimentar se substituem um ao outro. A articulação da psicolingüística com a psicanálise ajuda a compreender melhor como isso acontece na medida em que uma observa os comportamentos e a outra supõe desejos subjacentes a esses comportamentos, revelando que todos os comportamentos do bebê são o reflexo de sua atividade pulsional e de sua entrada progressiva na linguagem. A palavra faz com que os objetos perdurem e que possam ser reconhecidos.Language arises from the need to maintain the object beyond necessity, thus being consequence of drive activity. In this process, the object of the invoking drive and the nourishing drive replaces one another. The articulation of psycholinguistics with psychoanalysis helps to understand how this takes place, since the first observes behaviors and the latter supposes underlying desires to these behaviors, unveiling that all the baby's behavior is reflection of its drive activity and of its gradual ingress into language. The word allows objects to last and to be recognized

    O tema do duplo pode esclarecer sobre o autismo e a linguagem?

    No full text
    A origem deste artigo foi o interesse pelo tema do duplo, no contexto do tratamento dos distúrbios psíquicos severos da criança. Surgiram então questões tão distintas que podem apenas ser indicadas aqui, embora tenham esta origem comum. Se forem pertinentes, elas exigirão um desenvolvimento próprio posterior, na confrontação com a clínica: Como as crianças, e as crianças autistas, começam a falar? Qual o papel do "duplo idênticodo "duplo diferente", e da duplicação na subjetivação, assim como na aquisição da linguagem? Quais os significados da inversão especular? Quais os diferentes "níveis de reconhecimento da imagem especular" ? O que há de êxito e de tropeço na ecolalia? Ε possível articular literalidade e lateralidade? Ε comparar a repetição na psicose e no luto? Mesmo a partir de um ponto de vista lacaniano, referimo-nos, sobre a duplicação, a textos kleinianos esclarecedores. Parece necessária uma maior articulação entre a predominância da palavra e do olhar no investimento da criança, e seus eventuais desdobramentos. As crianças citadas foram observadas por terapeutas no CEM PI, ou em atividades do cotidiano, ou numa psicoterapia na instituição (dois últimos casos)
    corecore