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    SIM and SINASC: social representation of nurses and professional in administrative sectors who work in hospitals in the city of São Paulo

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    Poucos estudos analisaram o SINASC e SIM com metodologia qualitativa, visando compreender os processos e os contextos na produção dos dados. O objetivo deste artigo é estudar a representação social dos profissionais de saúde sobre as Declaração de Nascido Vivo (DN) e Declarações de Óbito (DO) perinatais. Foram realizadas 24 entrevistas com enfermeiros e outros profissionais em 16 hospitais, SUS e Não SUS, no município de São Paulo, em 2009. Foi utilizada metodologia qualitativa com a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os profissionais se reconhecem como parte integrante do processo de produção da informação do SINASC e os discursos indicam sua incorporação na rotina de trabalho, e percebem que o treinamento é um espaço de retorno, e a compreensão das informações que produzem e conhecem sobre a utilidade das informações registradas nas DN. Apesar do médico ser legalmente responsável pela DO, frequentemente outros profissionais preenchem parte das informações. Os profissionais se sentem participantes na operação do SINASC, porém apesar de preencherem informações da DO, estes não são incorporados e se percebem como integrantes da operação do SIM.Few studies have analyzed the SINASC (Live Birth Information System) and MIS (Mortality Information System) applying qualitative methodology seeking to understand data production processes and contexts. This article aims to study the social representation of health professionals about Live Birth Certificates (LBC) and perinatal Death Certificates (DC). A total of 24 interviews were conducted with nurses and other professionals of 16 Unified Health System (SUS) and non-SUS hospitals of the city of São Paulo in 2009. Qualitative methodology was adopted along with the Collective Subject Discourse technique. Professionals acknowledged that they are an integral part of the information production process of SINASC and their reports indicate that they incorporate it in their work routine. They also perceive that training activities are a tool to understand the information produced by them and are aware of the utility of LBC information. Although physicians are legally responsible for the DC, other professionals frequently provide some of the information to complete it. The professionals see themselves as participants of the SINASC. Despite providing information to complete the DC, they do not see themselves as participants of the MIS operation

    What is the impact of interventions that prevent fetal mortality on the increase of preterm live births in the State of Sao Paulo, Brazil?

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    BACKGROUND: There is a global growing trend of preterm births and a decline trend of fetal deaths. Is there an impact of the decline of fetal mortality on the increase of preterm live births in State of Sao Paulo, Brazil? METHODS: The time trends were evaluated by gestational age through exponential regression analysis. Data analyzed included the fetal mortality ratio, proportion of preterm live births, fertility rate of women 35 years and over, prenatal care, mother's education, multiple births and cesarean section deliveries. A survival analysis was carried out for 2000 and 2010. RESULTS: Preterm births showed the highest annual increase (3.2%) in the less than 28 weeks of gestation group and fetal mortality ratio decreased (7.4%) in the same gestational age group. There was an increase of cesarean section births and it was higher in the < 28 weeks group (6.1%). There was a decreased annual trend of mothers with inadequate prenatal care (6.1%) and low education (8.8%) and an increased trend in multiple births and fertility rates of women of 35 years and over. The variables were highly correlated to which other over time. In 2000, 8.2% of all pregnancies resulted in preterm births (0.9% in fetal deaths and 7.3% in live births). In 2010, the preterm birth increased to 9.4% (0.8% were preterm fetal deaths and 8.6% preterm live births). CONCLUSIONS: The results suggest that 45.2% could be the maximum contribution of successful interventions to prevent a fetal death on the increase in preterm live births. This increasing trend is also related to changes of the women reproductive profile with the change of the women reproductive profile and access to prenatal care

    What is the impact of interventions that prevent fetal mortality on the increase of preterm live births in the State of Sao Paulo, Brazil?

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    Abstract\ud \ud Background\ud There is a global growing trend of preterm births and a decline trend of fetal deaths. Is there an impact of the decline of fetal mortality on the increase of preterm live births in State of Sao Paulo, Brazil?\ud \ud \ud Methods\ud The time trends were evaluated by gestational age through exponential regression analysis. Data analyzed included the fetal mortality ratio, proportion of preterm live births, fertility rate of women 35 years and over, prenatal care, mother's education, multiple births and cesarean section deliveries. A survival analysis was carried out for 2000 and 2010.\ud \ud \ud Results\ud Preterm births showed the highest annual increase (3.2 %) in the less than 28 weeks of gestation group and fetal mortality ratio decreased (7.4 %) in the same gestational age group. There was an increase of cesarean section births and it was higher in the < 28 weeks group (6.1 %). There was a decreased annual trend of mothers with inadequate prenatal care (6.1 %) and low education (8.8 %) and an increased trend in multiple births and fertility rates of women of 35 years and over. The variables were highly correlated to which other over time. In 2000, 8.2 % of all pregnancies resulted in preterm births (0.9 % in fetal deaths and 7.3 % in live births). In 2010, the preterm birth increased to 9.4 % (0.8 % were preterm fetal deaths and 8.6 % preterm live births).\ud \ud \ud Conclusions\ud The results suggest that 45.2 % could be the maximum contribution of successful interventions to prevent a fetal death on the increase in preterm live births. This increasing trend is also related to changes of the women reproductive profile with the change of the women reproductive profile and access to prenatal care.State Secretary of Health of São PauloPan American Health Organizatio

    Gestational age, birth weight and Prevalence of Small to Gestational Age in the city of São Paulo

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    Introdução: Idade gestacional (IG) e peso ao nascer, assim como a frequência de nascimentos PIG (pequeno para idade gestacional), são importantes preditores da morbimortalidade neonatal. Os partos cesáreos têm sido indicados como um dos fatores que tem colaborado para o aumento da prematuridade. Conhecer a distribuição populacional da IG segundo tipo de parto e estabelecer a proporção de nascimentos considerados PIG e seus fatores de risco pode contribuir para o conhecimento do perfil dos nascidos vivos no Município de São Paulo (MSP). Objetivos: Estudar o padrão de distribuição da idade gestacional nos nascimentos ocorridos no MSP; calcular a prevalência de PIG com base em três curvas de crescimento fetal (Alexander, Fenton e Kim e Intergrowth); e investigar os fatores risco para PIG. Metodologia: Estudo transversal com base nos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Foram estudados nascimentos hospitalares e de gestações únicas, nos anos de 2013 e 2014, no município de São Paulo. Realizou-se uma análise de distribuição dos nascimentos segundo IG, comparando tipo de parto e de hospital (SUS e não SUS). Para cálculo da prevalência de PIG usou-se a idade gestacional baseada na data da última menstruação (DUM) e as três curvas de crescimento fetal citadas. Foi empregada a regressão multinível para avaliação dos fatores de risco materno, do recém-nascido e socioeconômicos individuais, sendo a variável de contexto a vulnerabilidade do distrito de residência. Resultados: Houve um desvio à esquerda da IG para o total de nascimentos e entre os nascidos na rede não SUS, mais acentuado entre nascimentos por cesárea. A mediana de IG na rede SUS foi 39 semanas e na rede não SUS, 38. A prevalência de PIG variou consideravelmente, sendo 6,4 por cento dos nascimentos utilizando a curva Intergrowth e 12,4 por cento e 12,2 por cento com base nas curvas de Fenton e Kim e Alexander, respectivamente. Maiores prevalências de PIG foram encontradas em extremos de IG, pré-termos e termos tardios. Os fatores de risco para PIG, independente da prematuridade, foram malformação congênita, RN sexo feminino, primiparidade e pré-natal com menos de quatro consultas. Entre os não PT também estiveram associados: mãe adolescente, baixa escolaridade materna, raça/cor negra e gestante usuária do SUS, bem como morar em distrito com alta vulnerabilidade. Recém-nascidos PT estiveram associados com idade materna acima de 35 anos. Conclusão: A diferença na duração da gestação está relacionada ao tipo de hospital em que ocorrem os nascimentos e à alta frequência de cesáreas na rede privada. As prevalências de PIG foram bastante distintas entre as curvas, mostrando que esse indicador deve ser avaliado com cautela, pois alguns RN podem ser erroneamente classificados como PIG. O contexto de vulnerabilidade no MSP esteve associado a nascer PIG de forma discreta. Os fatores de risco individuais explicaram melhor o desfecho e foram diferentes segundo a prematuridade, desvantagens socioeconômicas e foram risco apenas entre não prematurosIntroduction: Gestational age (GA), birth weight and the frequency of small for gestational age (SGA) births are important predictors of neonatal morbidity and mortality. Cesarean section has been indicated as one of the factors that has contributed to the increase of prematurity. The aims of this study were to know the population distribution of GA according to type of delivery and to establish the proportion of births considered SGA and how its risk factors may contribute to the knowledge of the profile of live births in the city of São Paulo (SP). Another important objectives were study the pattern of distribution of gestational age in the births occurred in SP, to assess the prevalence of SGA based on three fetal growth curves (Alexander, Fenton and Kim and Intergrowth) and investigate the risk factors for SGA. Methodology: Cross-sectional study based on data from the Live Birth Information System (Sinasc). We studied hospital births and single pregnancies, in the years of 2013 and 2014, in the city of São Paulo. An analysis of the distribution of births according to GA, comparing type of delivery and hospital (public and private) was performed. Gestational age based on the date of the last menstruation (LMP) and the three fetal growth curves were used to calculate the prevalence of SGA. Multilevel regression was used to assess maternal, newborn and socioeconomic risk factors, with the context variable being the vulnerability of the residence district. Results: There was a shift to the left of the GA for total births and among those born in the private hospitals, more pronounced among cesarean births. The median GA in the public hospitals was 39 weeks and in the privates, 38. The prevalence of SGA varied considerably, with 6.4 per cent of births using the Intergrowth curve and 12.4 per cent and 12.2 per cent based on the curves of Fenton and Kim and Alexander, respectively. Higher prevalences of SGA were found in preterm (PT), and late term extremes. The risk factors for SGA, independent of prematurity, were congenital malformation, female newborn, primiparity and prenatal with less than four visits. Among the non preterms were also associated: adolescent mother, low maternal schooling, race / black color and pregnant user public health service, as well as living in a district with high vulnerability. PT newborns were associated with maternal age above 35 years. Conclusion: The difference in the length of gestation is related to the type of hospital where births occur and the high frequency of cesarean sections in the private hospitals. As SGA prevalences were very different between the curves, showing that this indicator should be evaluated with caution, some items may be erroneously classified as SGA. The context of vulnerability in SP was associated with being born SGA discretely. Individual risk factors better explain the outcome and were different according to a prematurity, socioeconomic disadvantages and were only risk among non preterm

    Birth care network and risk factors associated with caesarean section in the three Regional Health Department (DRS) of the State of São Paulo.

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    Introdução - A taxa de cesárea no Estado de São Paulo está próxima de alcançar 60 por cento e a curva da última década mostra uma tendência de crescimento anual de 2 por cento . Objetivo Caracterizar a rede de assistência ao parto e identificar fatores de risco para o parto cesáreo. Métodos - Estudo retrospectivo, tipo corte transversal, dos nascidos vivos hospitalares de mães residentes dos DRS de Baixada Santista (BS), Grande São Paulo (GSP) e São José do Rio Preto (SJRP) ocorridos no ano de 2009. Utilizou-se os bancos de dados do SINASC e do CNES. Foram avaliadas as variáveis referentes: as mães, as gestações, os recém-nascidos, os municípios de residência das mães, e hospitais de parto. Foram utilizadas análises bivariadas, razão de prevalência e Teste Qui-quadrado; e análise multivariada, utilizando a técnica de regressão logística. Resultados - O porte dos municípios e a rede de hospitais que prestaram assistência ao nascimento diferiram consideravelmente entre os DRS. A rede SUS foi responsável por 74 por cento do nascimentos da BS, 62 por cento na GSP e 83 por cento de SJRP, portanto a rede privada teve maior participação na GSP. Os nascimentos da BS e SJRP ocorreram na sua maior parte em hospitais de médio volume de partos, enquanto na GSP a maior parte ocorreu em hospitais com grande volume de partos. A prevalência do parto cesáreo foi de 58 por cento na BS, 53 por cento na GSP e 80 por cento em SJRP. Os fatores de risco nos três DRS foram: mães em idade avançada, mães com alta escolaridade, mães primíparas; gravidez múltipla; ter feito 7 consultas ou mais de pré-natal; RN de raça/cor branca; e, nascer em hospitais não-SUS. Destes, merecem destaque as variáveis nascer em hospitais não SUS e gravidez múltiplaque apresentaram maiores valores de OR. Nos DRS da BS e GSP, também foram fatores de risco: nascer fora do município de residência e nascer em hospitais SUS não-públicos. Outras características só foram fator de risco para o DRS da GSP: nascer pré-termo; nascer com BPN e nascer em hospitais com baixo ou grande volume de partos. Conclusão - As diferenças existentes entre as redes de assistência ao nascimento dos DRS estudados refletiram nos fatores de risco associados ao parto cesáreo nestes DRS, de forma com que o conjunto de fatores de risco envolvidos no parto cesáreo fosse distinto para cada DRS.Introduction - The Cesarean section rates in the state of São Paulo is close to achieve 60 per cent and the curve of the last decade shows a trend of annual increase of 2 per cent . Objective To characterize the network birth care and to identify cesarean risk factors. Methods- Retrospective study, in transversal cut, of hospitals live birth, which mothers lived in the DRS of the Baixada Santista (BS), Grande São Paulo (GSP) and São José do Rio Preto (SJRP), at the year of 2009. The SINASC and the CNES data bank was used. The variables related to: mothers, pregnancies, newborns, district of mother\'s residence, and birth hospitals were evaluated. bivariate analyzes, prevalence ratios and chi-square were used, as the multivariate analysis using logistic regression. Results - The districts size and the hospitals network that provided the birth assistance were considerably different among the DRS. The SUS network was responsable for 74 per cent of the BS\' births, 62 per cent of the GSP\'s births and 83 per cent of the SJRP\'s births. Therefore, the private network was more participative in the GPS. The births at the BS and at the SJRP ocurred, mostly, at Hospitals with average childbirth volume, while at the GSP the biggest part ocurred at hospitals with large volume of births. The cesarean section prevalence was 58 per cent at the BS, 53 per cent at the GSP and 80 per cent at the SJRP. Risk factors in those three DRS were: older mothers, mothers with high education, first-time mothers, multiple pregnancies, seven or more pre-natal care visits, newborn race/ caucasian, and birth at a non SUS hospitals. The variables birth at a non SUS hospital\'\' and multiple pregnancy deserve to be highlighted, since they showed the higher rates of fetal death. Being born outside the residence area or in a non SUS hospital were also risk factors at the BS and the GSP. Preterm birth, being born with low birth weight and birth in hospitals with low or high volume of deliveries were risk factors only at the GSP\'s Regional Health Department. Conclusion The diferences between the birth care networks in each DRS reflects in the risk factors associated with cesarean section. Because of that, the set of risk factors associated with cesarean section were different to each DRS

    Social representations of obstetricians and neonatologists about fetal and early neonatal death certificate in the city of São Paulo

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    INTRODUCTION: The insatisfactory completeness of the variables in the Death Certificate (DC) makes it difficult to obtain specific perinatal mortality indicators. OBJECTIVE: To assess the social representation of physicians about the perinatal DC. METHODS: Twenty-five physicians were interviewed in 15 hospitals in the city of S&#227;o Paulo, in 2009. Qualitative analysis was performed with the Collective Subject Discourse technique. RESULTS: The DC is primarily considered according to its legal aspect. Physicians feel responsible for fulfilling the cause of death. The majority of them reported receiving help from other professionals to complete information on maternal characteristics and identification variables. There is lack of information on the mother's pre-natal conditions, which can make it difficult to identify the perinatal cause of death, mainly in the Unified Health System (SUS) hospitals. Some participants received specific DC training only when attending medical schools. CONCLUSIONS: The organization of medical work may affect the completion of the DC, especially in hospitals from SUS. Other professionals contributed to this task and their training can improve the quality of information

    O impacto do tipo de hospital e tipo de parto sobre a idade gestacional ao nascer no Município de São Paulo, 2013-2014

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    RESUMO: Introdução: Foi observado que em muitos países, nos últimos anos, houve redução da proporção de nascimentos com 40 semanas e desvio à esquerda da curva de distribuição da idade gestacional (IG), quando comparada ao padrão esperado. Objetivo: Estudar o padrão de distribuição da idade gestacional nos nascimentos do Município de São Paulo (MSP) e sua relação com o tipo de hospital e tipo de parto. Métodos: Foram extraídos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) de 2013 e 2014 e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Os dados são apresentados segundo nascimentos nas redes SUS e não SUS, tipo de parto e IG, com padronização segundo a idade da mãe. Resultados: Houve um desvio à esquerda da IG para o total de nascimentos e entre os nascidos na rede não SUS, e foi mais acentuado entre nascimentos por cesárea. A mediana de IG na rede SUS foi 39 semanas e na rede não SUS, 38 semanas. A proporção de nascimentos pré-termo (9,5%) é semelhante nas duas redes, porém com proporção mais elevada de nascimentos muito pré-termo (<32 semanas) na rede SUS e (34-36) pré-termo tardios na rede não SUS. Conclusão: A mudança na distribuição da idade gestacional ao nascer no MSP está relacionada ao tipo de hospital em que ocorrem os nascimentos e à alta frequência de cesáreas na rede privada

    Qualidade das informações registradas nas declarações de óbito fetal em São Paulo, SP Calidad de las informaciones registradas en las declaraciones de óbito fetal en Sao Paulo, Sureste de Brasil Quality of information registered on fetal deaths certificates in São Paulo, Southeastern Brazil

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    OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informação registrada nas declarações de óbito fetal. MÉTODOS: Estudo documental com 710 óbitos fetais em hospitais de São Paulo, SP, no primeiro semestre de 2008, registrados na base unificada de óbitos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Foi analisada a completitude das variáveis das declarações de óbito fetal emitidas por hospitais e Serviço de Verificação de Óbitos. Os registros das declarações de óbito de uma amostra de 212 óbitos fetais de hospitais do Sistema Único de Saúde foram comparados com os dados dos prontuários e do registro do Serviço de Verificação de Óbitos. RESULTADOS: Dentre as declarações de óbito, 75% foram emitidas pelo Serviço de Verificação de Óbitos, mais freqüente nos hospitais do Sistema Único de Saúde (78%). A completitude das variáveis das declarações de óbito emitidas pelos hospitais foi mais elevada e foi maior nos hospitais não pertencentes ao Sistema Único de Saúde. Houve maior completitude, concordância e sensibilidade nas declarações de óbito emitidas pelos hospitais. Houve baixa concordância e elevada especificidade para as variáveis relativas às características maternas. Maior registro das variáveis sexo, peso ao nascer e duração da gestação foi observada nas declarações emitidas no Serviço de Verificação de Óbitos. A autópsia não resultou em aprimoramento da indicação das causas de morte: a morte fetal não especificada representou 65,7% e a hipóxia intrauterina, 24,3%, enquanto nas declarações emitidas pelos hospitais foi de 18,1% e 41,7%, respectivamente. CONCLUSÕES: É necessário aprimorar a completitude e a indicação das causas de morte dos óbitos fetais. A elevada proporção de autópsias não melhorou a qualidade da informação e a indicação das causas de morte. A qualidade das informações geradas de autópsias depende do acesso às informações hospitalares.OBJETIVO: Evaluar la calidad de la información registrada en las declaraciones de óbito fetal. MÉTODOS: Estudio documental con 710 óbitos fetales en hospitales de Sao Paulo, Sureste de Brasil, en el primer semestre de 2008, registrados en la base unificada de óbitos de la Fundación Sistema Estatal de Análisis de Datos y de la Secretaria de Estado de la Salud de Sao Paulo. Se analizó la completitud de las variables de las declaraciones de óbito fetal emitidas por hospitales y Servicio de Verificación de Óbitos. Los registros de las declaraciones de óbito de una muestra de 212 óbitos fetales de hospitales del Sistema Único de Salud (público) fueron comparados con los dados de los prontuarios y del registro del Servicio de Verificación de Óbitos. RESULTADOS: Entre as declaraciones de óbito, 75% fueron emitidas por el Servicio de Verificación de Óbitos, más frecuente en los hospitales públicos (78%). La completitud de las variables de las declaraciones de óbito emitidas por los hospitales fue más elevada y fue mayor en los hospitales no-públicos. Hubo mayor completitud, concordancia y sensibilidad en las declaraciones de óbito emitidas por los hospitales. Hubo baja concordancia y elevada especificidad para las variables relativas a las características maternas. Mayor registro de las variables sexo, peso al nacer y duración de la gestación fue observada en las declaraciones emitidas en el Servicio de Verificación de Óbito. La autopsia no resultó en mejoramiento de la indicación de las causas de muerte: la muerte fetal no especificada representó 65,7% y la hipoxia intrauterina, 24,3%, mientras que en las declaraciones emitidas por los hospitales fue de 18,1% y 41,7%, respectivamente. CONCLUSIONES: Es necesario mejorar la completitud y la indicación de las causas de muerte de los óbitos fetales. La elevada proporción de autopsias no mejoró la calidad de la información y la indicación de las causas de muerte. La calidad de las informaciones generadas de autopsias depende del acceso a las informaciones hospitalarias.OBJECTIVE: To evaluate the quality of information registered on fetal death certificates. METHODS: Records were reviewed from 710 fetal deaths registered in the consolidated database of deaths from the State System for Data Analysis and the São Paulo State Secretary of Health, for deaths in São Paulo municipality (Southeastern Brazil) during the first semester of 2008. Completeness was analyzed for variables on fetal death certificates issued by hospitals and autopsy service. The death certificates from a sub-sample of 212 fetal deaths in hospitals of the National Unified Health System (public) were compared to medical records and to the records from Coroners Office. RESULTS: Among death certificates, 75% were issues by Coroners Office, with a greater frequency in public hospitals (78%). Completeness of variables on death certificates issued by hospitals was higher among non-public hospitals. There was greater completeness, agreement and sensitivity in death certificates issued by hospitals. There was low agreement and high specificity for variables related to maternal characteristics. Increased reporting of gender, birth weight and gestational age was observed in certificates issued by Coroners Office. Autopsies did not result in improved ascertainment of cause of death, with 65.7% identified as unspecified fetal death as 24.3% as intrauterine hypoxia, while death certificates by hospitals reported 18.1% as unspecified and 41.7% as intrauterine hypoxia. CONCLUSIONS: Completeness and the ascertainment of cause of fetal death need to be improved. The high proportion of autopsies did not improve information and ascertainment of cause of death. The quality of information generated by autopsies depends on access to hospital records

    Calidad de las informaciones registradas en las declaraciones de óbito fetal en Sao Paulo, Sureste de Brasil

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    OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informação registrada nas declarações de óbito fetal. MÉTODOS: Estudo documental com 710 óbitos fetais em hospitais de São Paulo, SP, no primeiro semestre de 2008, registrados na base unificada de óbitos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Foi analisada a completitude das variáveis das declarações de óbito fetal emitidas por hospitais e Serviço de Verificação de Óbitos. Os registros das declarações de óbito de uma amostra de 212 óbitos fetais de hospitais do Sistema Único de Saúde foram comparados com os dados dos prontuários e do registro do Serviço de Verificação de Óbitos. RESULTADOS: Dentre as declarações de óbito, 75% foram emitidas pelo Serviço de Verificação de Óbitos, mais freqüente nos hospitais do Sistema Único de Saúde (78%). A completitude das variáveis das declarações de óbito emitidas pelos hospitais foi mais elevada e foi maior nos hospitais não pertencentes ao Sistema Único de Saúde. Houve maior completitude, concordância e sensibilidade nas declarações de óbito emitidas pelos hospitais. Houve baixa concordância e elevada especificidade para as variáveis relativas às características maternas. Maior registro das variáveis sexo, peso ao nascer e duração da gestação foi observada nas declarações emitidas no Serviço de Verificação de Óbitos. A autópsia não resultou em aprimoramento da indicação das causas de morte: a morte fetal não especificada representou 65,7% e a hipóxia intrauterina, 24,3%, enquanto nas declarações emitidas pelos hospitais foi de 18,1% e 41,7%, respectivamente. CONCLUSÕES: É necessário aprimorar a completitude e a indicação das causas de morte dos óbitos fetais. A elevada proporção de autópsias não melhorou a qualidade da informação e a indicação das causas de morte. A qualidade das informações geradas de autópsias depende do acesso às informações hospitalares.OBJECTIVE: To evaluate the quality of information registered on fetal death certificates. METHODS: Records were reviewed from 710 fetal deaths registered in the consolidated database of deaths from the State System for Data Analysis and the São Paulo State Secretary of Health, for deaths in São Paulo municipality (Southeastern Brazil) during the first semester of 2008. Completeness was analyzed for variables on fetal death certificates issued by hospitals and autopsy service. The death certificates from a sub-sample of 212 fetal deaths in hospitals of the National Unified Health System (public) were compared to medical records and to the records from Coroners Office. RESULTS: Among death certificates, 75% were issues by Coroners Office, with a greater frequency in public hospitals (78%). Completeness of variables on death certificates issued by hospitals was higher among non-public hospitals. There was greater completeness, agreement and sensitivity in death certificates issued by hospitals. There was low agreement and high specificity for variables related to maternal characteristics. Increased reporting of gender, birth weight and gestational age was observed in certificates issued by Coroners Office. Autopsies did not result in improved ascertainment of cause of death, with 65.7% identified as unspecified fetal death as 24.3% as intrauterine hypoxia, while death certificates by hospitals reported 18.1% as unspecified and 41.7% as intrauterine hypoxia. CONCLUSIONS: Completeness and the ascertainment of cause of fetal death need to be improved. The high proportion of autopsies did not improve information and ascertainment of cause of death. The quality of information generated by autopsies depends on access to hospital records.OBJETIVO: Evaluar la calidad de la información registrada en las declaraciones de óbito fetal. MÉTODOS: Estudio documental con 710 óbitos fetales en hospitales de Sao Paulo, Sureste de Brasil, en el primer semestre de 2008, registrados en la base unificada de óbitos de la Fundación Sistema Estatal de Análisis de Datos y de la Secretaria de Estado de la Salud de Sao Paulo. Se analizó la completitud de las variables de las declaraciones de óbito fetal emitidas por hospitales y Servicio de Verificación de Óbitos. Los registros de las declaraciones de óbito de una muestra de 212 óbitos fetales de hospitales del Sistema Único de Salud (público) fueron comparados con los dados de los prontuarios y del registro del Servicio de Verificación de Óbitos. RESULTADOS: Entre as declaraciones de óbito, 75% fueron emitidas por el Servicio de Verificación de Óbitos, más frecuente en los hospitales públicos (78%). La completitud de las variables de las declaraciones de óbito emitidas por los hospitales fue más elevada y fue mayor en los hospitales no-públicos. Hubo mayor completitud, concordancia y sensibilidad en las declaraciones de óbito emitidas por los hospitales. Hubo baja concordancia y elevada especificidad para las variables relativas a las características maternas. Mayor registro de las variables sexo, peso al nacer y duración de la gestación fue observada en las declaraciones emitidas en el Servicio de Verificación de Óbito. La autopsia no resultó en mejoramiento de la indicación de las causas de muerte: la muerte fetal no especificada representó 65,7% y la hipoxia intrauterina, 24,3%, mientras que en las declaraciones emitidas por los hospitales fue de 18,1% y 41,7%, respectivamente. CONCLUSIONES: Es necesario mejorar la completitud y la indicación de las causas de muerte de los óbitos fetales. La elevada proporción de autopsias no mejoró la calidad de la información y la indicación de las causas de muerte. La calidad de las informaciones generadas de autopsias depende del acceso a las informaciones hospitalarias.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP
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