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Particularidades inerentes à alopécia areata: fisiopatologia incerta e suas opções terapêuticas atuais: Particularities inherent to alopecia areata: uncertain pathophysiology and its current therapeutic options
A alopecia areata (AA) é uma complexa doença autoimune, que se caracteriza pela perda capilar transitória e não cicatricial, podendo afetar tanto os folículos pilosos quanto as unhas. Ainda, a AA detém um aspecto imprevisível e sua evolução é inconstante, apresentando-se de maneira recorrente ou remitente, a depender de cada paciente. Quanto à sua fisiopatologia, diversas são as indagações existentes no que tange ao verdadeiro fator desencadeante da afecção, sendo aventada a possibilidade da influência de elementos imunes correlacionados a questões genéticas e ambientais, como estresse físico ou emocional, infecções, doenças febris, drogas, vacinações, flutuações hormonais e dieta. No entanto, apesar de estudos recentes postularem algumas vias etiopatogênicas envolvidas na AA, seu exato mecanismo fisiopatológico ainda habita a penumbra científica, sendo imprescindível o desenvolvimento de novas pesquisas para sanar tal problemática. Uma vez revelada, tornar-se-á possível e inequívoca a investigação diagnóstica, culminando em uma classificação adequada da doença. Até o presente estudo, a diagnose da AA é pautada basicamente em uma anamnese e um exame físico bem feitos, complementados pela tricoscopia e a análise histopatológica do folículo piloso. Nesse cenário, apesar de existir uma miscelânea de possibilidades terapêuticas, nenhum tratamento mostrou-se indubitavelmente eficaz, muito provavelmente pela escassez de dados consolidados da fisiopatologia da AA
A sífilis na gestação e os cuidados no pré-natal
Este artigo vem apresentando a partir de revisão bibliográfica a sífilis durante o período gestacional e os cuidados que são necessários durante o pré-natal. A sífilis afeta em média um milhão de gestantes em todo o mundo por ano, o que ocasiona uma morte fetal e neonatal de mais de 300 mil mortes por ano. Colocando em risco mais de 200 mil crianças a morte prematura. Estima-se que em média 300 mil crianças nascem com sífilis congênita todos os anos na América Latina e Caribe, dados estes de acordo com o Boletim Epidemiológico da Sífilis de 2019. Além de abordar como se chegar ao diagnóstico apresentando uma breve revisão sobre os teste treponêmicos e não treponêmicos. 
Vacinas para Candidíase: uma revisão de literatura
A candidíase é uma doença micótica que pode se manifestar em três tipos diferentes: mucocutânea, cutânea e sistêmica. Nesse viés, ela é capaz de causar vulvovaginites nas mulheres, cursando com quadro de prurido, hiperemia e ardor, o que traz muito desconforto e portanto, faz-se necessário meios de tratamento eficazes. Dessa forma, do material pesquisado e lido nas bases de dados, foram selecionados 13 artigos, entre os anos de 2001 a 2023, que trouxeram conteúdos pertinentes para o cumprimento dos objetivos, da relevância e da atualidade do presente estudo. Assim, a vacina concentra-se na utilização de proteínas recombinantes expressas na superfície fúngica, tais como CWPs ou proteínas de adesão tipo aglutinação (Als), que são frequentemente visadas pelas respostas de memória adaptativas mais fortes. Estes são Als1 e Als3, esta última induziu uma resposta de anticorpos e uma taxa de sobrevivência mais elevada em comparação com a vacina Als1 e foi mais eficaz do que a Als1 em um modelo murino de candidíase orofaríngea e vaginal. Nesse sentido, é crucial o entendimento sobre a doença e como o agente causador se comporta para o desenvolvimento dos sintomas, estabelecendo um diagnóstico mais coerente e juntamente uma maior efetividade do tratamento com consequente diminuição na incidência da CVVR (candidíase vulvovaginal recorrente ) e uma diminuição nas taxas de resistência aos agentes antifúngicos