37 research outputs found

    Artistas sobre outras Obras

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    Na edição 29 da revista Estúdio são publicadas catorze escritas por artistas sobre outros artistas. É oportunidade para uma reflexão sobre o “rasgar retórico” do artista, a proposta feita entre as possibilidades discursivas, dentro de condicionantes. São as constantes do dispositivo que conforma as formulações. Ao mesmo tempo a relação com as matérias, com a utensilagem, é pensada, enquanto mediação com a natureza, sujeita a uma “formalidade molecular” que as máquinas amplificam. O seu autor usa o corpo que lhe cabe na geração dos vivos, herdeiro de sucessos e modelado por insucessos: é um corpo que sobra. Corpo que consegue proceder a uma economia, seja objetual, seja simbólica, iniciando-se um equilíbrio discursivo que nos atravessa.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras obras

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    Às vezes as palavras podem ser escondidas antes de ser ditas, cabendo ao artista, ou ao poeta, a capacidade de as revelar. São coisas difíceis, pois tratam-se de coisas de difícil acesso, apenas franqueadas pelos poetas e artistas. E estes artistas, convocados por outros artistas, se anunciam vivos pelo olhar da afinidade, pela convergência para lá do visível, pela cumplicidade assinalada. Assim se reunem os artigos deste número da revista Estúdio 23.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras obras

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    Criação, da emancipação ao resgate A criação pode traduzir-se como a transformação de pensamento em coisa. Quando os materiais ganham um sentido mercê de uma reorganização, uma intenção, esses materiais podem ser lidos.A arte tem uma prerrogativa sobre a utilidade: dispensa-a ontologicamente. Mas essa utilidade contraria-se na sua materialidade: qualquer peça de arte, aclamadamente inútil no seu valor facial, encontra-se ancorada na utilidade das máquinas e dos suportes que permitem a sua exibição. Na arte contemporânea costuma ser preciso ligar um aparelho. E a arte, parecendo cada vez mais livre e emancipada, exige cada vez mais cadeias de produção, divisão do trabalho, mercadorias, utilidades. Os 17 artigos reunidos neste número 14 da revista Estúdio abrangem as relações e as distâncias, os materiais e as pessoas, os vínculos temporários que suportam novos pensamentos. Fica patente, neste itinerário pleno de ligações entre pessoas, culturas, passados e presentes, a arte: uma ligação intermitente com os objetos, os materiais, que ora se tornam vestígios, ora cifrados, ora mediatizadores de uma ligação mais profunda que radica na condição humana.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Impact of tumor size on the difficulty of laparoscopic left lateral sectionectomies

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    Artistas sobre outras obras

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    Ouvir os criadores, os artistas, pode ter uma pertinência resistente. Pertinência, se for um exercício continuado. Resistente se se propiciarem discursos alternativos, fora dos circuitos de legitimação, descentrados, e verdadeiramente críticos, sem interesses no teatro da arte contemporânea. É possível descolonizar a arte? Entre a arte o poder estabelece-se ora oposições ora alianças, ambas construtoras de identidades e de discursos, no contexto da crise de descentramento em torno do etnocentrismo, do género, do pós-colonialismo. As imagens tornaram-se hoje mais letalmente políticas (as fakenews, os memes, as redes): são as ‘imagens armadilha,’ ou as ‘imagens ofensivas.’ Ao museu, tingido de hibridação, sobra a desconfiança da sua génese colonial: afinal o oriente foi lá imaginado primeiro.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Impact of liver cirrhosis, severity of cirrhosis and portal hypertension on the difficulty of laparoscopic and robotic minor liver resections for primary liver malignancies in the anterolateral segments

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    Defining Global Benchmarks for Laparoscopic Liver Resections: An International Multicenter Study

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    Deus

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    A relação entre a arte e a transcendência é imemorial. Uma sociedade interroga-se sobre a vida e a morte, desenvolve rituais e estabelece mediações através da oferta de objetos, de sacrifícios, de representações, de práticas funerárias, de comportamentos que não surgem da necessidade biológica, surgem da necessidade pensada, ou melhor, surgem do espírito. A questão estabelece-se entre o pensamento e as coisas. As coisas, o seu destino, o seu processo, o seu devir, têm regularidades, e irregularidades. Sobre as regularidades, como a quantidade, a permanência, a repetição, podemos estabelecer representações, ou relações de conhecimento. Sobre as irregularidades, percebidas como arbitrárias, que provocam incerteza, vida e morte, destinos indeterminados, podemos pensar uma determinação exterior, que nos transcende na duração e no conhecimento. Ao lançar “Deus” como tema deste número da revista Estúdio teve-se a perceção inteira da sua profundidade. A condição humana faz-se da representação da sua finitude, na mesma medida da grandeza do que a transcende. Assim foi, neste número, o tema do desafio lançado pela Estúdio. Adicionou-se este tema ao escopo que a revista Estúdio sempre tem apresentado, e que a distingue, ao solicitar aos artistas e criadores que apresentem as suas perspetivas sobre as obras de seus companheiros de profissão, colocando um ênfase no estudo de artistas que são menos conhecidos, e dando prioridade aos originários dos países abrangidos pelos idiomas da revista, português e espanhol. Este número 10 da Estúdio, dedicado ao tema Deus, é constituído por 19 artigos, selecionados a partir de 46 submissões, a que se adicionou um dossier editorial, perfazendo assim um total de 21 artigos e 1 entrevista.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    estudos artísticos

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    A revista Gama prossegue o aprofundamento da sua linha editorial específica e dentro do projeto mais alargado de desafiar criadores a debaterem e apresentar a obra de outros criadores, dentro do espaço descentrado que é o universo dos idiomas ibéricos. Trata-se de, dentro deste tema mais abrangente, revisitar arquivos, autores de épocas um pouco recuadas, de resgatar do esquecimento o património que existe e urge apresentar, discutir, colocar em ação, fazer funcionar, pela voz dos artistas. A arte necessita de ser ativada por intermédio do pensamento, e com ele, do discurso. Há vozes silenciosas que aguardam olhos, ouvidos, inquietações, deslumbramentos. Quando uma peça é descoberta é como se voltasse a ser feita: esse é o paradoxo do documento. A arte é vestígio e ao mesmo tempo universalidade, eternidade. É local e total. É sempre, em simultâneo, sem contradição, facto e possibilidade, presença e ausência. Os vinte e quatro artigos apresentados neste número cinco da Revista Gama oferecem outros tantos pontos de vista sobre os discursos artísticos. Recupera-se obra desconhecida, mostram-se obras, descobrem-se autores desaparecidos. Aqui a arte depositou-se, precipitou-se, tornou-se visível ao resgate. O resgate, operação de amor, é feito por artistas. Os públicos estão no futuro, à nossa espera.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras obras

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    A revista Estúdio inaugura neste começo do seu sétimo ano de existência uma periodicidade mais exigente: publica-se agora com um ritmo trimestral. No número 12 da Estúdio tinha-se lançado o tema “Identidade”. A muito boa resposta que o tema suscitou levou-nos a desdobrar a publicação dos artigos selecionados em dois números consecutivos da revista. Assim tem-se no presente uma segunda identidade. Fala-se de variabilidade e de identidade, sendo uma condição da outra. Neste ponto é pertinente recorrer a Darwin, que dscreve este olhar dividido, no capítulo 5 de a origem das espécies, no capítulo intitulado “Leis da variação.” Aí Darwin interroga-se sobre a duplicidade disfórica entre um antepassado comum — sinal do idêntico — e os dois tipos de diferenciação: as diferenças antigas e tornadas mais ou menos permanentes, que ocorreram antes de mudanças climáticas ou ambientais, e as diferenças que florescem nas partes mais recentes dos corpos — os caracteres específicos. Na Estúdio não estudamos propriamente seres vivos, mas sim discursos. Mas como as espécies, há troços do discurso que antecedem as mudanças ambientais (por exemplo, idiomas, algumas regras gerais comportamento) e outros, específicos, que sucedem às mudanças ambientais e contextuais. Assim os artigos aqui reunidos dão testemunho de uma referencialidade comum, profunda, antiga, e ao mesmo tempo de uma diversidade discursiva, que corresponde às suas diferenças contextuais. A identidade engana os incautos: o que ela mostra é o que ela esconde. Escondido atrás de ti, estão os que te chamam, os que te interpelam, os que te preenchem o sentido. Este, pleno, parece formar-se no outro. Afinal, os indivíduos podem ser como as palavras: o seu significado depende de todas as outras ausentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
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