Eficácia e segurança de novos ensaios clínicos randomizados no tratamento do Vitiligo: uma revisão integrativa

O vitiligo é uma doença dermatológica pigmentar caracterizada pela ausência de células pigmentares da epiderme, resultando em máculas e manchas brancas na pele e sua prevalência gira em torno de 0,1% a 2% da população, dentre os quais se incluem adultos e crianças mundialmente. O presente artigo de revisão buscou avaliar a eficácia e a segurança de novos estudos para o tratamento do vitiligo, documentadas por meio de estudos clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da eficácia e da segurança de novos estudos no tratamento do vitiligo. Ficou constatado que o ritlecitinibe possui eficácia e boa tolerabilidade e pode ser utilizado como estratégia de tratamento para pacientes com vitiligo não segmentar ativo. Ademais, este estudo também verificou a segurança e a eficácia da terapia combinada com bimatoprosta no tratamento de vitiligo não segmentar em áreas não faciais. Por fim, a técnica de suspensão de células epidérmicas não cultivadas é superior ao sistema automatizado de colheita epidérmica em termos de eficácia na repigmentação de pacientes com vitiligo

Avanços no manejo do Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) baseado em ensaios clínicos randomizados: uma revisão integrativa

O diabetes mellitus gestacional (DMG) é definido como qualquer grau de intolerância à glicose, o qual se inicia ou possui um primeiro reconhecimento durante a gestação, com uma prevalência em torno de 2 a 10% entre as gestantes e com importante morbidade tanto para a mãe quanto para o feto. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos avanços referentes ao manejo do diabetes mellitus gestacional, documentados por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano (2022-2023); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do manejo do DMG. Ficou constatado que a terapia flexível realizada com a medição da circunferência abdominal (CA) fetal por ultrassom se mostrou uma alternativa viável e segura para mãe e feto no manejo do DMG. Ademais, verificou-se que a utilização do monitoramento glicêmico por varredura intermitente apresentou impacto positivo no controle da glicemia e nos hábitos alimentares, além de um impacto significativo na redução de incidência de macrossomia fetal. Além disso, foi visto que uma intervenção dietética com incentivo ao consumo de frutas vermelhas e vegetais folhosos trouxe melhora do controle glicêmico e de outros parâmetros metabólicos e inflamatórios, sendo altamente recomendada. Por fim, o tratamento via telemedicina é eficiente e seguro quando usado no lugar do atendimento presencial padrão para mulheres com DMG