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Platelet-rich plasma in arthroscopic repairs of complete tears of the rotator cuff
OBJETIVO: Avaliar os resultados funcionais e o índice de rerrotura do reparo do manguito rotador por via artroscópica associado ao uso do PRP. MÉTODOS: Série de casos prospectiva, avaliando os resultados do reparo artroscópico do manguito rotador em fileira simples associada ao uso do PRP. Foram incluídas apenas roturas isoladas do supraespinal, com retração inferior a 3cm. O PRP utilizado foi obtido pelo método de aférese, e aplicado em sua forma ativada, com a adição de trombina autóloga, na consistência líquida. A avaliação pós-operatória foi realizada de maneira padronizada, aos 12 meses de seguimento. Foram utilizadas as escalas de Constant-Murley, UCLA e EVA, além da análise da incidência de rerroturas através da ressonância magnética. RESULTADOS: Foram avaliados 14 pacientes (14 ombros). A escala de Constant-Murley evoluiu em média de 45,64 ± 12,29 no pré-operatório para 80,78 ± 13,22 no pós-operatório (p < 0,001). A escala de UCLA sofreu um incremento de 13,78 ± 5,66 para 31, 43 ± 3,9 (p < 0,001). A dor dos pacientes apresentou uma melhora significativa de acordo com a EVA (p = 0,0013), decrescendo de uma mediana de 7,5 (p25% = 6, p75% = 8) para 0,5 (p25% = 0, p75% = 3). Nenhum dos pacientes apresentou rerrotura completa. Em três pacientes (21,4%) foi observada uma rerrotura parcial, sem transfixação. Apenas um paciente evoluiu com complicação (capsulite adesiva). CONCLUSÃO: Os pacientes submetidos ao reparo do manguito rotador por via artroscópica associado ao uso do PRP apresentaram uma melhora funcional significativa e nenhuma rerrotura completa
Fraturas da diáfise do úmero
As fraturas da diáfise do úmero (FDU) representam 3% das fraturas do aparelho locomotor; o terço médio da diáfise direita é o mais acometido. Seu tratamento é, na sua maioria, realizado por meio de métodos não cirúrgicos, mas as indicações cirúrgicas nas FDU são adotadas em situações cada vez mais frequentes. A diversidade de opiniões torna difícil o consenso sobre qual o tipo de osteossíntese, qual a técnica cirúrgica, a quantidade e a qualidade dos materiais de síntese a serem utilizados. Temos a impressão de que o melhor método para o tratamento cirúrgico das FDU está longe de ter um consenso entre os especialistas. Acreditamos que os métodos menos invasivos e que privilegiam a estabilidade relativa são os mais adequados, pois complicações mais temidas são menos frequentes
Plasma rico em plaquetas no reparo artroscópico das roturas completas do manguito rotador Platelet-rich plasma in arthroscopic repairs of complete tears of the rotator cuff
OBJETIVO: Avaliar os resultados funcionais e o índice de rerrotura do reparo do manguito rotador por via artroscópica associado ao uso do PRP. MÉTODOS: Série de casos prospectiva, avaliando os resultados do reparo artroscópico do manguito rotador em fileira simples associada ao uso do PRP. Foram incluídas apenas roturas isoladas do supraespinal, com retração inferior a 3cm. O PRP utilizado foi obtido pelo método de aférese, e aplicado em sua forma ativada, com a adição de trombina autóloga, na consistência líquida. A avaliação pós-operatória foi realizada de maneira padronizada, aos 12 meses de seguimento. Foram utilizadas as escalas de Constant-Murley, UCLA e EVA, além da análise da incidência de rerroturas através da ressonância magnética. RESULTADOS: Foram avaliados 14 pacientes (14 ombros). A escala de Constant-Murley evoluiu em média de 45,64 ± 12,29 no pré-operatório para 80,78 ± 13,22 no pós-operatório (p OBJECTIVE: To evaluate shoulder functional results and the re tear rate of arthroscopic repair of the rotator cuff augmented with platelet-rich plasma (PRP). METHODS: Prospective case series with single-row arthroscopic repair of the rotator cuff augmented with PRP. Only cases of isolated supraspinatus tears with retraction of less than 3 cm were included in this series. The PRP used was obtained by apheresis. It was applied on liquid consistency in its activated form, with the addition of autologous thrombin. Patients were evaluated after 12 months of the surgical procedure. The Constant-Murley, UCLA and VAS scales were used, and the retear rate was assessed using magnetic resonance imaging (MRI). RESULTS: Fourteen patients were evaluated (14 shoulders). The mean Constant-Murley score was 45.64 ± 12.29 before the operation and evolved to 80.78 ± 13.22 after the operation (p < 0.001). The UCLA score increased from 13.78 ± 5.66 to 31.43 ± 3.9 (p < 0.001). The patients' pain level decreased from a median of 7.5 (p25% = 6, p75% = 8) to 0.5 (p25% = 0, p75% = 3) (p = 0.0013) according to the VAS score. None of the patients presented complete retear. Three patients (21.4%) showed partial retear, without transfixation. Only one patient developed complica tions (adhesive capsulitis). CONCLUSION: Patients submitted to arthroscopic rotator cuff repair augmented with PRP showed significant functional improvement and none of them had com plete retearing