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USO DE PROBIÓTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Objective: to characterize studies related to the use of probiotics in the clinical practice of autism spectrum disorder. Methods: this is an exploratory and descriptive research, in the form of an integrative review, which included original articles carried out with individuals diagnosed with autism who used probiotics, in a time frame of ten years (2009 to 2019). Results: the probiotic strains used in autism most described in the studies were Lactobacillus (77.7%), Bifidobacterium (55.5%) and Streptococcus (33.3%). Improvements in behavioral, cognitive and gastrointestinal disorders, as well as weight loss and a decrease in inflammatory markers, have been reported. The most frequent adverse effects were diarrhea (44.4%), constipation (22.2%), rash (22.2%). Conclusion: Studies have shown a beneficial association with the use of probiotics in children and young people with autism. The study population was considered small by the authors, which leads to the proposal of placebo-controlled clinical trials, with larger populations, to obtain more reliable data.Objetivo: caracterizar los estudios relacionados con el uso de probióticos en la práctica clínica del trastorno del espectro autista. Métodos: se trata de una investigación exploratoria y descriptiva, en forma de revisión integradora, que incluyó artículos originales realizados con personas diagnosticadas con autismo que usaron probióticos, en un lapso de tiempo de diez años (2009 a 2019). Resultados: las cepas probióticas utilizadas en el autismo más descritas en los estudios fueron Lactobacillus (77,7%), Bifidobacterium (55,5%) y Streptococcus (33,3%). Se han reportado mejoras en los trastornos conductuales, cognitivos y gastrointestinales, así como pérdida de peso y disminución de los marcadores inflamatorios. Los efectos adversos más frecuentes fueron diarrea (44,4%), estreñimiento (22,2%), exantema (22,2%). Conclusión: Los estudios han demostrado una asociación beneficiosa con el uso de probióticos en niños y jóvenes con autismo. La población de estudio fue considerada pequeña por los autores, lo que lleva a proponer ensayos clínicos controlados con placebo, con poblaciones más grandes, para obtener datos más fiables.Objetivo: caracterizar os estudos relacionados ao uso de probióticos na prática clínica do transtorno do espectro autista. Métodos: trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, sob forma de revisão integrativa, onde foram incluídos artigos originais realizados com indivíduos com diagnóstico de autismo que utilizavam probióticos, em um recorte temporal de dez anos (2009 a 2019). Resultados: as cepas probióticas utilizadas no autismo mais descritas nos estudos foram do gênero Lactobacillus (77,7%), Bifidobacterium (55,5%) e Streptococcus (33,3%). Foram relatadas melhoras em distúrbios comportamentais, cognitivos e gastrointestinais, assim como perda de sobrepeso e diminuição de marcadores inflamatórios. Os efeitos adversos de maior ocorrência foram diarreia (44,4%), constipação (22,2%), erupção cutânea (22,2%). Conclusão: Os estudos demonstraram associação benéfica com o uso de probióticos em crianças e jovens com autismo. A população dos estudos foi considerada pequena pelos autores, o que leva a proposta de ensaios clínicos controlados por placebo, com populações maiores, para obtenção de dados mais confiáveis.Objetivo: caracterizar os estudos relacionados ao uso de probióticos na prática clínica do transtorno do espectro autista. Métodos: trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, sob forma de revisão integrativa, onde foram incluídos artigos originais realizados com indivíduos com diagnóstico de autismo que utilizavam probióticos, em um recorte temporal de dez anos (2009 a 2019). Resultados: as cepas probióticas utilizadas no autismo mais descritas nos estudos foram do gênero Lactobacillus (77,7%), Bifidobacterium (55,5%) e Streptococcus (33,3%). Foram relatadas melhoras em distúrbios comportamentais, cognitivos e gastrointestinais, assim como perda de sobrepeso e diminuição de marcadores inflamatórios. Os efeitos adversos de maior ocorrência foram diarreia (44,4%), constipação (22,2%), erupção cutânea (22,2%). Conclusão: Os estudos demonstraram associação benéfica com o uso de probióticos em crianças e jovens com autismo. A população dos estudos foi considerada pequena pelos autores, o que leva a proposta de ensaios clínicos controlados por placebo, com populações maiores, para obtenção de dados mais confiáveis
Ambulatory and hospitalized patients with suspected and confirmed mpox: an observational cohort study from BrazilResearch in context
Summary: Background: By October 30, 2022, 76,871 cases of mpox were reported worldwide, with 20,614 cases in Latin America. This study reports characteristics of a case series of suspected and confirmed mpox cases at a referral infectious diseases center in Rio de Janeiro, Brazil. Methods: This was a single-center, prospective, observational cohort study that enrolled all patients with suspected mpox between June 12 and August 19, 2022. Mpox was confirmed by a PCR test. We compared characteristics of confirmed and non-confirmed cases, and among confirmed cases according to HIV status using distribution tests. Kernel estimation was used for exploratory spatial analysis. Findings: Of 342 individuals with suspected mpox, 208 (60.8%) were confirmed cases. Compared to non-confirmed cases, confirmed cases were more frequent among individuals aged 30–39 years, cisgender men (96.2% vs. 66.4%; p < 0.0001), reporting recent sexual intercourse (95.0% vs. 69.4%; p < 0.0001) and using PrEP (31.6% vs. 10.1%; p < 0.0001). HIV (53.2% vs. 20.2%; p < 0.0001), HCV (9.8% vs. 1.1%; p = 0.0046), syphilis (21.2% vs. 16.3%; p = 0.43) and other STIs (33.0% vs. 21.6%; p = 0.042) were more frequent among confirmed mpox cases. Confirmed cases presented more genital (77.3% vs. 39.8%; p < 0.0001) and anal lesions (33.1% vs. 11.5%; p < 0.0001), proctitis (37.1% vs. 13.3%; p < 0.0001) and systemic signs and symptoms (83.2% vs. 64.5%; p = 0.0003) than non-confirmed cases. Compared to confirmed mpox HIV-negative, HIV-positive individuals were older, had more HCV coinfection (15.2% vs. 3.7%; p = 0.011), anal lesions (45.7% vs. 20.5%; p < 0.001) and clinical features of proctitis (45.2% vs. 29.3%; p = 0.058). Interpretation: Mpox transmission in Rio de Janeiro, Brazil, rapidly evolved into a local epidemic, with sexual contact playing a crucial role in its dynamics and high rates of coinfections with other STI. Preventive measures must address stigma and social vulnerabilities. Funding: Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz (INI-Fiocruz)