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    IMPERATRIZ, O POVO E A FAMA: a violência imaginária no jornal O Progresso (MA)

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    O artigo discute a violência no jornal maranhense O Progresso (OP ) a partir das teorias do imaginário (MAFFESOLI, 2001; 2003a; SILVA, 2012). Fundado em 1970, o veículo assume lugar de destaque na produção do discurso que fundamenta a modernização da cidade de Imperatriz. OP encena a violência ao relatar e opinar sobre os crimes, ao mesmo tempo em que procura negar que Imperatriz seja considerada violenta. O semanário reitera a mitologia profissional ao se colocar como instância neutra, mediadora dos fatos e o público. O corpus é composto por 79 ocorrências dos anos de 1970 e 1971. Compreendemos a violência imaginária como um constructo simbólico resultante da ação jornalística sobre a realidade.   PALAVRAS-CHAVE: jornalismo; imaginário; violência; O Progresso; Imperatriz.   ABSTRACT The article discusses the violence in the newspaper O Progresso (OP) from the theories of the imaginary (MAFFESOLI, 2001; 2003a; SILVA, 2012). Founded in 1970, the vehicle takes center stage in the production of the speech that underpins the modernization of the city of Imperatriz. OP enacts violence when reporting and opining about crimes, while at the same time trying to deny that Imperatriz is considered violent. The weekly magazine reiterates the professional mythology when it is placed like neutral instance, mediator of the facts and the public. The corpus is composed of 79 occurrences of the years 1970 and 1971. We understand imaginary violence as a symbolic construct resulting from the journalistic action on reality.   KEYWORDS: journalism; imaginary; violence; O Progresso; Imperatriz.   RESUMEN El artículo discute la violencia en el diario maranhense O Progresso (OP) a partir de las teorías del imaginario (MAFFESOLI, 2001; 2003a; SILVA, 2012). Fundado en 1970, el vehículo asume un lugar destacado en la producción del discurso que fundamenta la modernización de la ciudad de Imperatriz. OP encena la violencia al relatar y opinar sobre los crímenes, al mismo tiempo que busca negar que Imperatriz sea considerada violenta. El semanario reitera la mitología profesional al colocarse como instancia neutra, mediadora de los hechos y el público. El corpus se compone de 79 ocurrencias de los años 1970 y 1971. Comprendemos la violencia imaginaria como un constructo simbólico resultante de la acción periodística sobre la realidad.   PALABRAS CLAVE: Periodismo; imaginario; violencia; O Progresso; Imperatriz
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