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O impacto da terapia cognitivo-comportamental no transtorno do espectro autista / The impacto of cognitive-behavioral therapy on autistic spectrum disorder
Este artigo buscou identificar de que forma a terapia cognitivo-comportamental (TCC) auxilia no tratamento e prognóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Verificou-se que o TEA atinge cerca de 1% da população mundial. A clínica caracteriza-se, predominantemente, por déficits em três áreas: no comportamento, nas relações sociais e na comunicação. O diagnóstico é pautado em achados clínicos: anamnese e observação de comportamentos. Não há exame complementar que ratifique o diagnóstico. Para o tratamento, além de intervenções medicamentosas, a TCC é considerada padrão ouro. É estabelecido um plano individualizado, onde os principais instrumentos são sistemas de reforço, condicionamento e levantamento criterioso dos aspectos que estejam relacionados aos comportamentos desejáveis ou não do paciente. Estima-se que, em 2017, uma a cada 160 crianças em todo o mundo, possuam o TEA. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), esse dado é um valor médio, sendo que a prevalência varia totalmente entre diferentes estudos. Embora alguns estudos mostrem números significativamente maiores. Trata-se de um transtorno comportamental complexo, do desenvolvimento neurológico, e deve estar presente desde o nascimento ou começo da infância, mas pode não ser detectado antes, devido às demandas sociais mínimas na mais tenra infância, e do intenso apoio dos pais ou cuidadores nos primeiros anos de vida.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-CIRURGICAS EM TRANSPLANTES CARDÍACOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
The aim of this article is to take a look at the current medical literature on ways of preventing and treating possible post-surgical complications in heart transplants. The Scientific Electronic Library Online (SciELO), Virtual Health Library (VHL), Medline and LILACS were used as search engines. The terms "Heart Transplant", "Prevention", "Treatment" and "Complications" were chosen as the study keywords. It was concluded that the main acute manifestations are humoral and cellular responses, generally managed with immunosuppressive therapy. In the case of late manifestations, the therapy instituted varies according to the patient's degree of involvement. In terms of prevention, the first measure is the appropriate choice of donor.
Este artigo tem por objetivo realizar uma abordagem da literatura médica vigente sobre os meios de prevenção e tratamento de possíveis complicações pós-cirúrgicas em transplantes cardíacos. Foram utilizados como motores de busca os indexadores Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Medline e LILACS. Optou-se pelos termos “Transplante Cardíaco”, “Prevenção”, “Tratamento” e “Complicações” como palavras-chave do estudo. Conclui-se que as principais manifestações agudas são resposta humoral e celular, geralmente manejadas com terapia imunossupressora. No caso das manifestações tardias, a terapêutica instituída varia de acordo com o grau de acometimento do paciente. Em termos de prevenção, a primeira medida é a escolha adequada do doador
Restrição alimentar de glúten e caseína em pacientes com Transtorno do Espectro Autista
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é enquadrado nos transtornos do neurodesenvolvimento, e cursa com sintomas centrais no comprometimento de, principalmente, três áreas: comunicativa, social e comportamental. Trata-se de um transtorno mais prevalente no sexo masculino e geralmente manifestado até o terceiro ano de vida. O objetivo desse estudo foi abordar os aspectos da restrição alimentar de glúten e caseína em pacientes com o transtorno, tendo em vista a complexidade de manejo terapêutico do TEA desde seu diagnóstico. Foi realizada revisão de literatura, a partir da busca por artigos nas bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Eletronic Online (Scielo) e PubMed, por meio dos descritores: “Transtorno do Espectro Autista”, “Caseína”, “Glúten”, “Restrição”, e 8 artigos foram utilizados para o desenvolvimento do trabalho. Os resultados evidenciaram a falta de dados comprobatórios para a eficácia da restrição alimentar de glúten e caseína na melhora dos sintomas em pacientes com TEA. Ademais, foi visto que tal restrição só deve ser considerada em casos de intolerância ou alergia, pois as restrições alimentares sem indicação efetiva podem estar relacionadas a rejeição social, estigmatização e dificuldades de socialização e integração e potencializar efeitos do transtorno. Conclui-se, portanto, a necessidade de novos estudos com metodologia eficaz e organizada para, então, considerar tal prática como medida terapêutica