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    O potencial de morbimortalidade da insuficiência cardíaca: uma abordagem cardiológica / The morbidity and mortality potential of heart failure: a cardiological approach

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    A insuficiência cardíaca é um fenômeno clínico comum, se caracteriza pela inaptidão cardíaca em bombear o fluxo sanguíneo conforme o exigido. A consequência imediata é o baixo débito cardíaco e posterior hipoperfusão tissular que irá acarretar sintomatologias. O seguinte estudo objetivou analisar e descrever por meio da literatura científica a fisiopatologia e o quadro clínico do paciente acometido por insuficiência cardíaca. Este trabalho foi fundamentado nas plataformas do SciELO, Pubmed, LILACS e Google Acadêmico. Foram selecionados artigos na íntegra e nos idiomas português e inglês, posteriormente submetidos a análise criteriosa. Atualmente, evidencia-se que a condição de insuficiência cardíaca causa um quadro clínico exuberante. No início, o paciente tende a se apresentar assintomático em função dos aparatos de compensação, como a hipertrofia ventricular, elevação da frequência cardíaca e reordenamento cardíaco a qual mantém o débito cardíaco, mesmo com elevada pré-carga, mas estes com a evolução clinica são superados e os sintomas têm início. As principais manifestações clínicas são a síndrome de congestão pulmonar e sistêmica,  edema agudo de pulmão, síndrome do baixo débito cardíaco, caquexia e choque cardiogênico.

    ANOMALIA BODYSTALK: UM RELATO DE CASO

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    O seguinte estudo reporta um caso de síndrome de BodyStalk no interior de Goiás, no município de Goianésia. Detectado durante exame ultrassonográfico gestacional. Na apresentação, foi observado defeitos alarmantes da parede abdominal levando a exposição dos órgãos, diretamente ligados à placenta, defeitos na coluna vertebral, com estenose do cordão umbilical. A síndrome é um caso raro, sendo a sua incidência em 1:14000¹ gestações, entretanto, em estudos mais recentes como o realizado por Daskalakis et al. concluiu-se analisando 106.727 fetos entre 10 e 14 semanas de gestação houve ocorrência de 1:7500². Conclusão: Por tratar-se de uma anomalia rara existem deficits de casos para investigação, dessa forma o presente relato de caso se torna relevante para literatura. A conduta para obtenção do diagnóstico precoce é feita através dos exames de imagem, como o ultrassom morfológico de primeiro trimestre. A partir dos exames obtém se a confirmação da patologia, a qual deve ser devidamente esclarecida à gestante e seus familiares por se tratar de uma anomalia incompatível com a vida e que torna a gravidez de risco

    Parada cardiorrespiratória na gestação: uma revisão de literatura / Cardiopulmonary arrest in pregnancy: a review of the literature

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    A parada cardiorrespiratória (PCR) na gestação é um evento incomum, porém catastrófico. A sobrevivência é baixa e associada à sequelas. As modificações fisiológicas da gestação alteram as necessidades do organismo materno e tornam mais difícil a reanimação cardiopulmonar (RCP). As medidas gerais de abordagem da PCR baseiam-se em uma sequência de ações definidas por protocolos e consensos, as quais devem ser adotadas de imediato após o reconhecimento da ausência de pulso e respiração. Contudo, em “situações especiais”, como no caso de gestantes, deve-se fazer alterações nas condutas habituais. Ademais, deve-se pensar no feto, considerando portando a cesárea de emergência, a qual propicia melhor prognóstico para a mãe e a criança. Identificar na literatura pesquisas que apontem as principais etiologias responsáveis pela PCR gestacional, assim como, as melhores condutas de RCP nas gestantes. Realizou-se um levantamento bibliográfico, onde foram selecionados 9 artigos utilizando os descritores: parada cardiorrespiratória, ressuscitação cardiopulmonar e gestação, nos bancos de dados MEDLINE, LILACS e SciELO, referente ao período de 2008 a 2017, com o intuito de selecionar artigos atualizados sobre o tema. De acordo com os estudos as principais etiologias de PCR gestacional são trauma e embolia pulmonar. As condutas variam conforme as semanas de gestação, observa-se que antes da 24ª semana, os objetivos da RCP são destinados a sobrevivência materna, entre 24 e 32 semanas a conduta baseia-se em toracotomia e massagem cardíaca, seguida de parto cesáreo, caso manobras anteriores falhem, e após 32 semanas o parto cesáreo de emergência é efetivo, pois o esvaziar uterino descomprime a aorta seguida de um melhor retorno venoso. Espera-se resposta terapêutica favorável frente a: RCP com deslocamento uterino para esquerda e elevação de 15-30° em relação a superfície, seguida de intubação, administração de epinefrina e a cesárea emergencial. Os autores ratificam que o desfecho final da mãe e do feto dependem do treinamento contínuo da equipe frente a estas emergências. Os mesmos priorizam que as atitudes sejam tomadas de acordo com a idade gestacional e que os socorristas devem se atentar ao deslocamento uterino e a posição da paciente durante a RCP. Além disso, a abordagem do assunto serve como fonte de informação para análise de estratégias de ensino na área de saúde e elaboração de meios para o enfrentamento de mortes por PCR.
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