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    Pneumotórax espontâneo - novas perspectivas sobre avaliação diagnóstica e uso de cirurgia minimamente invasiva para manejo do paciente: Spontaneous pneumotorax - new perspectives on diagnostic evaluation and use of minimally invasive surgery for patient management

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    A pleura constitui uma membrana de tecido mesotelial que reveste os pulmões e a cavidade torácica, possibilitando o adequado funcionamento destes órgãos. Além disso, possui dois folhetos, o parietal e o visceral; quando na presença de ar entre estes, ocorre uma complicação denominada pneumotórax, o qual possui múltiplas etiologias. Nesse sentido, o pneumotórax espontâneo (PE) corresponde a uma forma de apresentação da afecção, porém menos frequente. Ademais, o pneumotórax representa uma emergência médica e pode ser tratado de maneira conservadora ou cirúrgica, contudo, há divergências na literatura sobre quais critérios devem ser utilizados para se optar pelo manejo expectante ou invasivo. Outrossim, vários casos de PE não apresentam etiologia esclarecida e são denominados de pneumotórax espontâneo primário (PEP); não obstante, tal terminologia é questionada atualmente, pois estudos indicam que sempre há uma doença pulmonar adjacente como fator predisponente, de maneira que nos casos considerados primários, apenas não houve a devida identificação da doença pulmonar responsável pelo pneumotórax. Ainda, os sinais e sintomas na doença são inespecíficos e mimetizam várias doenças, fazendo-se necessário a consideração de diagnósticos diferenciais importantes, os quais irão alterar a conduta e a gravidade do quadro, bem como a necessidade imediata ou não de procedimentos invasivos. Para o diagnóstico, além da suspeição clínica, são necessários exames complementares, como a radiografia e a tomografia computadorizada de tórax, os quais auxiliam também na identificação de complicações da doença
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