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    Genetic purity certificate in seeds of hybrid maize using molecular markers.

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    Um dos principais atributos que conferem à semente uma alta qualidade é sua pureza genética, sendo a principal causa de contaminação em sementes de milho híbrido, a ocorrência de autofecundação do parental feminino. No entanto, ainda não existem metodologias seguras e rápidas para detectar tais contaminações. Desta forma, o presente trabalho foi desenvolvido objetivando certificar a pureza genética em sementes de milho híbrido por meio de diferentes técnicas de marcadores bioquímicos e de DNA. Sementes de dois híbridos e de suas respectivas linhagens, provenientes do programa de melhoramento da Universidade Federal de Lavras foram avaliadas por padrões eletroforéticos das isoenzimas álcool desidrogenase (ADH), esterase (EST), fosfatase ácida (ACP), glutamato-oxalacetato transaminase (GOT), malato desidrogenase (MDH), isocitrato desidrogenase (IDH), 6-fosfoglucamato desidrogenase (PGDH), fosfoglucomutase (PGM), catalase (CAT) e ß-glucosidade (ßGLU) e por marcadores microssatélites. Os sistemas enzimáticos que permitiram separar os híbridos de seus respectivos progenitores foram a catalase, a isocitrato desidrogenase e a esterase, sendo que para a esterase foi observada segregação mendeliana para o híbrido UFLA 8/3, o que torna a certificação da pureza genética mais segura. Os microssatélites além de terem sido eficientes na diferenciação dos híbridos e das linhagens parentais, apresentaram-se como uma técnica de análise rápida, precisa e independente do ambiente. Como o padrão de amplificação dos microssatélites não foi influenciado quando se utilizou o DNA extraído de sementes inteiras ou de folhas, torna-se possível a utilização de sementes como fonte de DNA, o que acelera e facilita a execução das análises de pureza genética. One of the main features that confer high quality to the seed is its genetic purity, in which one of the major causes of contamination is the self-pollination of the female parent. Up to date, there is no accurate and fast methods for detecting such contamination. Thus, this work was carried out to certify the genetic purity in seeds of hybrid maize using different biochemical and DNA-based markers. Two single-cross hybrids and their parental lines derived from the maize breeding program at UFLA were evaluated by isoenzymatic pattern of alcohol dehydrogenase (ADH), esterase (EST), acid phosphatase (ACP), glutamate-oxaloacetate transaminase (GOT), malate dehydrogenase (MDH), isocitrate dehydrogenase (IDH), phosphoglucomutase (PGM), 6-phosphoglucomate dehydrogenase (PGDH), catalase (CAT) and ß-glucosidade (ßGLU) and by microsatellites markers. The enzymatic systems that were able to distinguish the hybrids from their parental line were the catalase, the isocitrate dehydrogenase and the esterase. The esterase showed a Mendelian segregation pattern for UFLA 8/3 hybrid, that enables a safer genetic purity certificate. Microsatellites were able to differentiate the hybrid lines and the respective parental lines. Moreover, this technique was fast, precise and without environment effects. For microsatellites, the amplification pattern was identical when young leaves or seeds were used as DNA source. The possibility of using seeds as DNA source would accelerate and facilitate the role process of the genetic purity analysis

    Efeito do tipo de cultivar, despendoamento das plantas e da época de semeadura na produção de minimilho.

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    Minimilho, também conhecido como "baby corn", é o nome dado à espiga jovem, em desenvolvimento, não fertilizada de uma planta de milho. Com o advento da indústria de conservas, o minimilho passou a ser consumido também na forma de conservas. Assim, houve um crescimento na área cultivada com milho para consumo nessa forma, à semelhança do acontecido com o milho verde. Diferentes tipos de cultivares de milho, como doce, pipoca e mesmo milho normal têm sido utilizados para a produção do minimilho. O cultivo desse tipo de milho é pouco expressivo no Brasil, sendo a produção e o processamento agroindustrial pouco tecnificados, se comparados com outros países, além de existir uma escassez de informações em relação ao manejo da cultura, bem como sobre o desempenho dos cultivares. Avaliou-se o desempenho de cultivares de milho em diferentes épocas de semeadura, associado ao efeito do despendoamento das plantas na produção de minimilho. Os experimentos foram instalados em área experimental da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG, sendo um experimento no ano de 1999 (semeadura em 23/12), dois no ano de 2000 (semeaduras em 20/01 e 12/10) e um em 2001 (semeadura em 02/02). Para cada experimento, o delineamento experimental empregado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 8 (cultivares) x 2 (com e sem despendoamento), com três repetições. Realizaram-se três colheitas, em intervalos de três dias, sendo a primeira três dias após a emissão dos estilos-estigmas. Foram avaliados o peso de espigas empalhadas, o peso de espigas comerciais e o rendimento de espigas comerciais. Entre as cultivares avaliadas, a DKB 929 se destaca, apresentando o melhor desempenho para peso de espigas empalhadas e peso de espigas comerciais, independente da época de semeadura. O despendoamento proporciona aumento na produtividade de espigas comerciais, independente da época de semeadura. Há necessidade de avaliação das cultivares em diferentes épocas, antes da sua recomendação para a produção de minimilho. Para a produção de espigas empalhadas, o aumento na produção devido ao despendoamento depende da época de semeadura

    Coleta de folhas do cafeeiro e extração de DNA genômico de alta qualidade.

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    Para a amplificação do DNA in vitro, é necessário que o DNA genômico seja de boa qualidade. É comum que seja realizada a coleta do tecido vegetal em local distante de onde será feita a extração e análises do DNA e muitas vezes, o armazenamento inadequado das amostras favorece as reações de oxidação, resultando na redução da qualidade deste. Realizou-se este trabalho com o objetivo de estabelecer um método simples e eficiente para coleta e armazenamento de folhas de Coffea arabica visando a obtenção de DNA de boa qualidade. O trabalho foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Federal de Lavras, envolvendo doze tratamentos e duas testemunhas. Foram combinados os fatores umidade da folha (seca ou úmida) x tempo de armazenamento (24h e 48h) x condição do ambiente (TºC ambiente ou 4ºC) x utilização de sílica no recipiente de armazenamento da folha (com ou sem sílica). Foram utilizados dois controles, onde as folhas coletadas foram armazenadas no campo em gelo ou em N2 líquido e submetidas à extração do DNA logo após a sua coleta. A avaliação da qualidade do DNA foi feita pela eletroforese do DNA genômico em gel de agarose 0,7% e pela amplificação de fragmentos de DNA utilizando-se um par de primer microssatélite. Os resultados indicaram que a utilização da sílica quando as folhas estavam secas e o armazenamento das folhas a 4ºC por 24h ou 48 h são favoráveis à oxidação das amostras, resultando em um DNA de má qualidade. A extração do DNA de alta qualidade passível de ser utilizado em PCR é viável quando folhas secas ou úmidas são coletadas e armazenadas em sacos plásticos por até 48 horas antes do início do procedimento da extração

    Resposta de cultivares de milho-pipoca a doses de adubação de semeadura.

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    Este trabalho teve o objetivo de verificar a resposta de cultivares de milho-pipoca, quanto à produtividade e a qualidade da pipoca, a duas doses de adubação na semeadura, em três locais do Estado de Minas Gerais. Foram avaliados oito cultivares de milho-pipoca, em dois experimentos, em Lavras, Ijaci e Sete Lagoas, nos anos agrícolas de 2000/01 e 2001/02. Em um dos experimentos de cada local foram utilizados, na adubação de semeadura, 250 kg.ha-1 da formulação 8 (N): 28 (P2O5): 16 (K2O) e, no Outro experimento, 500 kg.ha -1 da mesma formulação. A adubação de cobertura foi semelhante em ambos os experimentos. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições. Foram avaliados o peso de grão (kg.ha'-1) e a capacidade de expansão (ml/g). Os resultados permitiram concluir que existe resposta para a maior dose de adubação de semeadura apenas em relação à produtividade de grãos que, em média, é de 10%, quando comparada à menor dose; o aumento da dose de adubação de semeadura não altera a capacidade de expansão e, conseqüentemente, a qualidade da pipoca, independentemente do cultivar, local e ano agrícola; o desempenho dos cultivares, quanto à produção de grãos e capacidade de expansão, varia com o ano e o local; os cultivares IAC-112, Ames-4198 e Zélia associam boas produtividades e capacidade dos expansão de grãos

    Estabilidade de cultivares de milho-pipoca em diferentes ambientes, no Estado de Minas Gerais.

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    O desempenho das cultivares de milho-pipoca varia com os ambientes, de modo que uma cultivar dificilmente é a melhor em todas as condições de cultivo. A resposta diferenciada das cultivares à variação ambiental denomina-se interação genótipo por ambientes. Este trabalho teve como objetivo estimar a adaptabilidade e estabilidade de cultivares de milho-pipoca quando estas foram submetidas a diferentes doses de adubação de semeadura, em diferentes locais e anos agrícolas, no estado de Minas Gerais. Foram avaliadas oito cultivares de milho-pipoca, utilizando duas doses de adubação de semeadura, em Lavras, Ijaci e Sete Lagoas, nos anos agrícolas de 2000/01 e 2001/02, perfazendo 12 ambientes. Em um dos experimentos de cada local foram utilizados 250 kg.ha-1 da formulação 8 (N): 28 (P2O5): 16 (K2O) na adubação de semeadura, e no outro experimento, 500 kg.ha-1 da mesma formulação. A adubação de cobertura foi semelhante para ambos os experimentos. O delineamento experimental para cada experimento foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Cada experimento foi considerado um ambiente, uma vez que foram conduzidos em diferentes locais, doses de adubação e anos agrícolas. Os resultados obtidos em todos os experimentos foram submetidos à análise de variância conjunta, considerando o peso de grão (Kg.ha-1) e a capacidade de expansão (m1.g-1). Os parâmetros que avaliaram a adaptabilidade e estabilidade foram estimados a partir das metodologias de Eberhart e Russell (1966) e Annicchiarico (1992). As cultivares diferiram quanto à adaptabilidade e estabilidade para o peso de grão, não sendo observado o mesmo para a capacidade de expansão. As cultivares Zélia, IAC 112 e Ames-4198 apresentaram os melhores resultados para a produção de grãos, 2.710, 2.728 e 2.696 kg.ha-1 e capacidade de expansão, 28,6, 27,6 e 27,5 ml.g-1, respectivamente, tanto para ambientes favoráveis como desfavoráveis. Esses cultivares apresentaram comportamento previsível e alto índice de confiança na recomendação para as regiões avaliadas
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