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    De que modo os adultos aprendem-desenvolvem competências e conhecimento na área da ciência, num ambiente profissional

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    Tese de Mestrado, Educação (Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2010Nas sociedades de hoje, assiste-se a uma crescente competetividade no mercado de trabalho, o que leva a uma necessidade de uma maior procura, por parte dos indivíduos, de uma formação contínua, de modo a que possam acompanhar o ritmo de crescimento das sociedades. A educação assume, portanto, um papel fundamental. Uma aprendizagem ao longo da vida permitirá dotar o indíviduo de conhecimentos e competências de modo a que possa responder às “exigencias em mutação da vida profissional, organização de local de trabalho e métodos de trabalho” (Memorando sobre a aprendizagem ao longo da vida, p. 5) e será sem dúvida o melhor caminho para que participemos de modo mais activo e responsável em todas as esferas da nossa vida em comunidade. Quisemos com este trabalho explorar um domíno diferente do domínio escolar. Queriamos compreender de que modo aprendemos, em contextos mais informais, em contextos profissionais. Queriamos ainda que essas aprendizagens fossem aprendizagens em ciência. Procurámos encontrar respostas para o modo como o indivíduo, no colectivo, faz as aprendizagens em ciência e como as reconhece. Que artefactos mobiliza e como é que a sua estrutura leva a novas aprendizagens. A nossa observação centrou-se numa Clínica dentária – CMEO, onde observámos durante um período de tempo a sua vivência, as suas relações, os seus gestos, as suas atitudes, os diálogos, no fundo, observámos a sua prática. No final deste trabalho pudemos concluir que, pelo facto de o CMEO se ter constituído uma comunidade de prática, permitindo aos seus indivíduos, participarem, levou a que se proporcionasse a aquisição de competências, no caso deste estudo, de competências científicas. As apendizagens fazem-se, então, na prática! Aprende-se fazendo; através da partilha de um reportório, que foi sendo e é constantemente negociado, emergindo sob a forma de signos e artefactos que permitem reificar significados e consquentemente realizar aprendizagens.In nowadays societies we can assist to an increasing competitiveness in the labour market which takes to the necessity of a larger search of continuous training by the individuals in order that they can follow the rhythm of societies. So, Education assumes a fundamental role. Learning through life will give the individual the knowledge and the skills in a way it can be possible to answer to “the demands in mutation of professional life, organization of the local and methods of work” (memorandum about learning through life, p. 5) and will be out of doubts the best form for us to participate in actively and responsibly, in every sphere of our life in community. With this project we intended to explore a speciality different from the educational one. We wanted to understand how we can learn in informal contexts, in professional contexts. Furthermore we also wanted those learning were made in science. We looked for the answers to understand how the individual makes his/her learning in science and how he/she recognizes them, as a group. What types of artefacts are mobilized and how his/her structure takes to new learning. Our observation was directed into a Dental Clinic – CMEO, where we analysed during a period of time its experiences, relationships, gestures, attitudes, dialogues, we observed its practice. At the end of this project we can conclude that for the fact of being a practical community permitting the individuals to participate, CMEO made possible the acquirement of scientific competences. Learning is made in practice. Learning can be made through the sharing of a repertoire which is constantly negotiated, emerging over the signs and artefacts that permit to change meanings and consequently perform learning
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