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    Análise espacial da volumetria de virola em floresta extrativista no município de Castanhal, Pará - Brasil: Spacial analyses of virola volumetry in extractive forest in the municipality of Castanhal, Pará state - Brazil

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    As florestas de várzeas do estuário amazônico são importantes fontes econômicas para famílias extrativistas, assim sendo, objetivou-se aqui conhecer o estado volumétrico da espécie madeireira virola em área extrativista de várzea. O estudo foi realizado na comunidade Boa Vista, Castanhal, Pará, utilizando-se 1,3 ha distribuídos em diversas parcelas de 10 m x 50 m em 6 áreas; coletou-se das árvores de virola o diâmetro a altura do peito ≥ 10 cm e estimou-se a altura comercial até a parte aproveitável do tronco, perguntas semiestruturadas foram realizadas aos extrativistas, o cálculo volumétrico foi feito a partir da fórmula geométrica e os mapas de espacialização volumétrica feitos a partir do modelo Kernel. Os resultados mostraram deficiência do número de árvores nas classes iniciais de diâmetro e que a densidade volumétrica de Kernel é mais bem representada na área 1. O extrativismo madeireiro não orientado nas bases técnicas do manejo florestal contribui para além da perda da diversidade como compromete quantitativamente os estoques remanescentes.     &nbsp

    Relações entre espécies florestais como indicativo de manejo e possibilidades econômicas em ambiente de várzea: Relationships between forest species as an indication of management and economic possibilities in a floodplain environment

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    As várzeas do estuário amazônico são ambientes reconhecidos por seus solos com alto nível de saturação hídrica, pelo domínio de poucas espécies arbóreas e a presença de um elevado número de palmeiras importantes na manutenção das comunidades ribeirinhas. Objetivou-se nesse estudo evidenciar a composição florística e a fitossociologia como ferramentas para a adoção do manejo sustentado nas várzeas. Para isso, o estudo foi realizado em uma área de várzea situada na ilha Conceição, Santa Bárbara do Pará, Estado do Pará. Foram selecionadas ao acaso dois hectares, divididos em duas parcelas de um hectare cada, 100 x 100 m, onde para facilitar o levantamento florístico, cada hectare foi subdividido em faixas de 20 x 100 m. Em cada parcela amostraram-se indivíduos à 1,30 m do solo com CAP ≥ 30 cm, estimou-se a altura comercial das espécies madeireiras; a identificação botânica foi feita no herbário João Murça Pires - MPEG para algumas espécies. A análise deu-se por meio da estrutura horizontal da floresta com os parâmetros densidade, frequência, dominância e índice de valor de importância, todos relativos e ainda, número de indivíduos e área basal. Constatou-se que as espécies de maior índice de valor de importância fitossociológica foram Euterpe oleracea, Pterocarpus officinalis, Symphonia globulifera, Hevea brasiliensis, Virola surinamensis e Carapa guianensis, destas E. oleracea destaca-se como a espécie de maior importância socioeconômica. Os valores encontrados referentes ao número de indivíduos, densidade relativa e índice valor de importância, denotam que as espécies, especialmente as de importância econômica, apresentam-se viáveis ao manejo para um aumento de produção, necessitando de técnicas especiais de manejo no sentido de elevar suas volumetrias. Conclui-se que o levantamento florístico e o uso da fitossociologia, ajudam na definição de quais espécies necessitam de manejo bem como auxiliam na definição de tratamentos silviculturais e suas intensidades
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