6 research outputs found

    Percepções sobre Momentos de Visitações para Adolescentes Privados de Liberdade: Relações Familiares e Afetividade

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    A privação de liberdade de adolescentes interfere nas possibilidades de contato e comunicação com o mundo externo à instituição, por representar a privação da liberdade dos adolescentes que a estão cumprindo. O presente artigo, a partir de uma perspectiva da psicologia sócio-histórica, possui o objetivo de contemplar reflexões sobre os significados que foram atribuídos aos encontros durante as visitas de seus familiares na unidade de internação. Integraram este estudo dez participantes, sendo cinco adolescentes e cinco respectivos familiares destes. Através de um olhar qualitativo, a partir do delineamento de Estudo de Casos Múltiplos e da coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas e pesquisa documental, compreendeu-se que as visitas são encontros importantes para os adolescentes e para os familiares. Os resultados evidenciaram ainda, que se apresentam sentimentos paradoxais e carregados de força afetiva. Diante disso, ressalta-se que são criadas possibilidades de ressignificação das experiências relacionais, sendo assim, de grande potencial para o trabalho dos profissionais nas instituições socioeducativas, dada a relevância que é conferida pelos participantes desta pesquisa

    Experiências escolares de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa | School experiences of juveniles under socio-educational corrective measure

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    Considerando a importância do ambiente escolar na trajetória de vida de adolescentes e a relevância atual da temática do cumprimento de medidas socioeducativas no país, o presente estudo buscou compreender a experiência escolar anterior de seis jovens que se encontravam cumprindo a medida socioeducativa de semiliberdade. A pesquisa foi desenvolvida em uma unidade de execução dessa medida, por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas com adolescentes do sexo masculino. Foi possível constatar que, nos contextos de vulnerabilidade que permeiam as trajetórias de vida dos adolescentes entrevistados, a experiência escolar mostrou-se empobrecida, atravessada por situações de evasão, defasagem escolar e infrequência, assim como por baixa participação e incentivo familiar. Os adolescentes referem pouco envolvimento de seus pais e/ou familiares no contexto escolar, revelando, muitas vezes, dificuldades nesse aspecto. Com isso, compreende-se ser primordial que a escola, por meio de relações empáticas, possibilite a construção de novos referenciais aos adolescentes que apresentem pouca vinculação e investimento escolar, sobretudo quando em cumprimento de medida socioeducativa, visto que esta pode disparar preconceitos e estereótipos que precisam ser superados

    O psicólogo em instituições de acolhimento de crianças e adolescentes: possibilidades cotidianas de atuação multidisciplinar

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    The objective of this work is to problematize the sharing of care for children and adolescents in institutional care through interaction between professionals in the service network, involving the areas of Psychology, Education, Social Work, Health and Law. It is concluded that, despite being challenging, sharing care provides opportunities for multidisciplinary action and is fundamental for guaranteeing rights.El objetivo de este trabajo es problematizar el cuidado compartido de niños y adolescentes en el cuidado institucional a través de la interacción entre los profesionales de la red de servicios, involucrando las áreas de Psicología, Educación, Trabajo Social, Salud y Derecho. Se concluye que, a pesar de ser un desafío, compartir el cuidado brinda oportunidades para la acción multidisciplinaria y es fundamental para garantizar los derechos.O objetivo deste trabalho é problematizar o compartilhamento do cuidado de crianças e adolescentes em acolhimento institucional por meio da interação entre profissionais da rede de atendimento, envolvendo as áreas da Psicologia, Educação, Serviço Social, Saúde e Direito. Conclui-se que, apesar de desafiador, o compartilhamento do cuidado oportuniza a atuação multidisciplinar e é fundamental para a garantia de direitos

    Desafios para a garantia de direitos: uma experiência com conselheiros tutelares

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    A partir da promulgação do ECA, os conselheiros tutelares tornaram-se atores privilegiados no que diz respeito à infância e à adolescência. Este relato de experiência objetiva compartilhar ações realizadas com conselheiros tutelares de quatro municípios da região central do estado do Rio Grande do Sul, a partir de uma parceria entre uma instituição pública de ensino superior e o Ministério Público. Propôs-se, assim, um trabalho que foi realizado em dois momentos: primeiramente, desenvolveu-se uma capacitação para os conselheiros tutelares, da qual decorreu, posteriormente, a ideia de criação do Projeto de Extensão, visando contribuir para a desconstrução de uma imagem do conselheiro tutelar atrelada a um caráter mais punitivo/repressivo. Considerando a complexidade do cotidiano de trabalho dos conselhos tutelares, entende-se a importância de manter o caráter formativo e reflexivo, de modo a fortalecer a atuação desses profissionais, aproximando-os da comunidade

    “Vida Loka”: vivências de jovens em contextos de exclusão e violência

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    Este artigo aborda uma pesquisa qualitativa de caráter longitudinal, da qual participaram cinco jovens que foram alunos de uma Escola Aberta. Esses jovens protagonizaram um documentário, no qual falaram sobre suas vivências, e após quatro anos foram contatados novamente para entrevistas. Assim, este artigo objetiva compreender os atravessamentos do estilo “Vida Loka” nas trajetórias desses jovens, sendo esse estilo um aspecto que se evidenciou relevante em suas experiências. Os resultados apontam elementos que parecem caracterizar a “Vida Loka”: a violência, a linguagem própria, as relações conturbadas com a polícia, etc. Ainda, os jovens manifestaram desejos e projetos de vida pertencentes a uma “Vida não Loka”, referentes à estabilidade e segurança, tais como constituir família, empregar-se, etc. Por fim, destaca-se a “Vida Loka” como uma “inclusão social às avessas”, bem como a importância do compromisso ético por parte dos profissionais e pesquisadores na compreensão de perspectivas mais reflexivas e menos excludentes. Palavras-chave: exclusão social; juventude; estilo de vida; identidade social; violência

    “Vida Loka”: vivências de jovens em contextos de exclusão e violência

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    Este artigo aborda uma pesquisa qualitativa de caráter longitudinal, da qual participaram cinco jovens que foram alunos de uma Escola Aberta. Esses jovens protagonizaram um documentário, no qual falaram sobre suas vivências, e após quatro anos foram contatados novamente para entrevistas. Assim, este artigo objetiva compreender os atravessamentos do estilo “Vida Loka” nas trajetórias desses jovens, sendo esse estilo um aspecto que se evidenciou relevante em suas experiências. Os resultados apontam elementos que parecem caracterizar a “Vida Loka”: a violência, a linguagem própria, as relações conturbadas com a polícia, etc. Ainda, os jovens manifestaram desejos e projetos de vida pertencentes a uma “Vida não Loka”, referentes à estabilidade e segurança, tais como constituir família, empregar-se, etc. Por fim, destaca-se a “Vida Loka” como uma “inclusão social às avessas”, bem como a importância do compromisso ético por parte dos profissionais e pesquisadores na compreensão de perspectivas mais reflexivas e menos excludentes. Palavras-chave: exclusão social; juventude; estilo de vida; identidade social; violência
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