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    EFEITO DE DIFERENTES FONTES DE NUTRIENTES NOS COMPONENTES DE RENDIMENTO NA CULTURA DO MILHO

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    O Brasil ocupa a terceira posição na produção mundial de milho (Zea mays), com mais de 100 milhões de toneladas produzidas nas duas últimas safras, o grão é fundamental para alimentação animal e humana; além da importância do grão, a produção de milho é um aliado aos sistemas de produção, por possuir um sistema radicular profundo e altos valores de biomassa, promove benefícios físicos e químicos aos solos. Para que se mantenham altos índices de produtividade, diversos fatores bióticos e abióticos estão envolvidos, dentre eles está o manejo da nutrição vegetal oferecida aos cultivos. Com isto o objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes adubações aos componentes de rendimento da cultura. O experimento foi conduzido no município de Rio do Sul, SC, na área experimental do Instituto Federal Catarinense – IFC. Os tratos culturais foram realizados conforme o sistema de produção da cultura. Para a execução do experimento, foi utilizado o delineamento experimental blocos casualizados, com quatro repetições. Os quatro tratamentos foram constituídos: T1 testemunha sem adubação; T2 adubação química (250 kg.ha-1 de Phusion® + 200 kg.ha-1 de Cal-Z® + 100 kg.ha-1 de 00-00-60; e nas adubações de cobertura o equivalente a 130 kg.ha-1 de 00-00-60 + 672 kg.ha-1 de 21-00-00 que foi divido em duas aplicações); T3 adubação orgânica (utilizou-se um composto orgânico no plantio com equivalente a 10000 kg.ha-1 e para cobertura 5000 kg.ha-1; T4 adubação organomineral (no plantio utilizou-se o equivalente a 500 kg.ha-1 da fórmula 04-14-14 e 60 kg.ha-1 de 00-00-18; e para cobertura o proporcional a 500 kg.ha-1 de 04-14-14 + 460 kg.ha-1 de 21-00-00 dividido em duas aplicações). Todas os tratamentos foram calculados conforme a necessidade da cultura e a disponibilidade de nutrientes apresentada pela análise química de solo. As adubações no plantio foram realizadas de forma manual concentrada no sulco de plantio e as de cobertura nos estádios fenológicos V4 e V8. As parcelas corresponderam a 22m2 e área útil de 8m2. Para a instalação do experimento, preparou-se o solo em sistema de plantio direto na palhada de um mix de plantas de cobertura (leguminosas, crucíferas e gramíneas). A cultivar de milho utilizada foi a AS 1730PRO3, com distribuição de 5 sementes por metro linear, realizada em 30/09/2020. Na colheita da cultura realizada no dia 15/03/2021, avaliou-se a população de plantas por área, a produtividade de grãos com 13% de umidade e os seguintes componentes de produção: n° de grãos por espiga e massa de grãos por planta (g). Em todos os tratamentos que receberam fontes de nutrientes a produtividade média por hectare foi superior a testemunha (6221 kg.ha-1), representando efeito positivo com a aplicação de fertilizantes; sendo a maior produtividade no T2 (9973 kg.ha-1), seguido de T4 (8921 kg.ha-1) e T3 (7189 kg.ha-1). A massa de grãos por espiga no T2 e T4 foram aproximadamente 40g superior ao T3 e 50g superior a testemunha. O número médio de grãos por espiga superior foi de 556 (T2), seguido de 540 (T4), 518 (T3) e 492 (testemunha)

    EFEITO DE DIFERENTES TIPOS DE ADUBAÇÃO NO RENDIMENTO DA CULTURA DA FEIJÃO EM SISTEMA DE PLANTIO DIRETO

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    Devido à importância do feijão para alimentação da população brasileira e dos inúmeros fatores que afetam sua qualidade e produtividade, dentre estes a nutrição das plantas, buscou-se alternativas para manejo com diferentes tipos de adubação, em sistema de plantio direto na palha e com rotação de culturas. Avaliou-se os componentes e o rendimento das plantas de feijão cultivadas com diferentes fontes de adubo. O experimento foi conduzido no município de Rio do Sul, SC, na área experimental do Instituto Federal Catarinense – IFC, com latitude 27º 11’ 22” S, longitude, 49º 39’ 48” W e altitude de 655 metros acima do nível do mar. O solo é classificado como cambissolo, com pH em água = 5,0; Fósforo = 6,1   mg.dm3; Potássio = 78,2 mg.dm3; Matéria orgânica = 3,3%; Argila = 23,4 % e CTC pH 7= 12,6 cmolc.dm3. Os quatro tratamentos foram constituídos: T1 testemunha sem adubação; T2 adubação química (250 kg.ha-1 da fórmula 02-20-20 + 177 kg.ha-1 de Phusion® + 130 kg.ha-1 de Cal-Z®; e na adubação de cobertura o equivalente a 91 kg.ha-1 de 00-00-60); T3 adubação orgânica (utilizou-se um composto orgânico no plantio com equivalente a 15.000 kg.ha-1 e para cobertura 5.000 kg.ha-1; T4 adubação organomineral (no plantio utilizou-se o equivalente a 500 kg.ha-1 da fórmula 04-14-14 e 380 kg.ha-1 de 00-00-18; e para cobertura o proporcional a 250 kg.ha-1 de 04-14-14). A semeadura das sementes tratadas e inoculadas da cultivar Esteio foi realizada no dia 27 de setembro de 2021, no sistema de plantio direto na palhada de mix de plantas de cobertura. Os tratos culturais foram realizados conforme o sistema de produção da cultura.  As parcelas corresponderam a 10 m de largura por 2 m de comprimento, apresentando quatro linhas com espaçamento de 0,5 m, sendo considerada como área útil as duas linhas centrais, desconsiderando-se 1 m das extremidades como bordadura. Na colheita realizada dia 02/01/2022, avaliou-se os componentes de 15 plantas por parcela, contando os números de vagens/planta, grãos/ vagem e grãos/planta, e massa de 100 grãos (g), estimou-se o rendimento em kg.ha-1 (13% de umidade) para uma população de 200 mil plantas/ha. Os resultados foram submetidos à análise de variância e teste Tukey a 5%.  A adubação mineral apresentou plantas com maior número de vagens e grãos/planta, 17 e 84, respectivamente, diferindo da testemunha não adubada, com 11 e 53, respectivamente. Os parâmetros grãos/vagem e massa de grãos não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos. As estimativas de rendimento em kg.ha-1 foram: 4.039 mineral; 3.745 organomineral; 3.783 orgânico e 2.472 testemunha sem adubação. Conclui-se que as diferentes fontes de adubação são possíveis para o cultivo do feijão em diferentes sistemas de produção

    ADUBAÇÃO VERDE NO DESENVOLVIMENTO E QUALIDADE DAS HASTES FLORAIS DE FLORES DE CORTE

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    Nos últimos anos, a floricultura vem buscando técnicas que auxiliem na produção de forma a reduzir o impacto ao meio ambiente. Exemplo é a utilização da adubação verde, que além de melhorar as características químicas, físicas e microbiológicas do solo, permite a produção de flores de corte com qualidade superior. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da adubação verde na qualidade das hastes florais de gladíolo e girassol de corte cultivados na região do Alto Vale do Itajaí, SC. O trabalho foi conduzido no Instituto Federal Catarinense - Campus Rio do Sul nos anos de 2021 e 2022 com plantas de gladíolo da cultivar Red Beauty e girassol da cultivar Vincent’s Choice. O experimento contou com duas datas de plantio: primavera/verão de 2021 e outono/inverno de 2022. Na primeira época de plantio, as flores de corte foram cultivadas sobre adubação verde de inverno seguindo os tratamentos: T1 - testemunha (sem adubação verde); T2 – ervilhaca; T3 – aveia; e T4 - ervilhaca + aveia. No segundo cultivo, as flores foram cultivadas sobre adubação verde de verão, sendo: T1 - testemunha (sem adubação verde); T2 – milheto; T3 – crotalária; T4 – milheto + crotalária. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 10 repetições de girassol e 12 de gladíolos (cada repetição representada por uma planta). O gladíolo foi avaliado somente no primeiro cultivo. As plantas foram cultivadas em linhas adubadas com 840 g/m linear de adubo orgânico seguido de adubação de cobertura com 360 g/m linear de adubo orgânico. No ponto de colheita 1 foram avaliados os atributos de comprimento e diâmetro das hastes. No girassol também foi avaliado o diâmetro do capítulo floral. Com a adubação verde de inverno (2021), o girassol apresentou maior comprimento de haste no tratamento com ervilhaca + aveia, em relação aos demais com 110 cm, seguido da ervilhaca com 96,1 cm, aveia com 94,2 cm e testemunha com 83,4 cm. Diâmetro de capítulo e de haste não diferiram entre os tratamentos, com valores médios de 5,8 cm e 1,0 cm, respectivamente. No cultivo com adubação verde de verão (2022), o tratamento com crotalária + milheto proporcionou os maiores valores de comprimento e diâmetro das hastes com 79,7 cm e 1,64 cm, respectivamente. O diâmetro médio dos capítulos não apresentou diferença entre os tratamentos, com valores médios de 4 cm. Para a cultura do gladíolo, o tratamento de ervilhaca + aveia proporcionou maior comprimento de haste, com 111,08 cm, seguido da ervilhaca (108,08 cm), testemunha (107,58 cm) e aveia (100,5 cm). O diâmetro das hastes não diferiu entre si, com valores médios de 1,04 cm. Os resultados do trabalho indicam que a utilização do consorcio de plantas como adubação verde, tanto as de inverno como as de verão, proporcionam melhores resultados, especialmente para o atributo comprimento das hastes, para o girassol e gladíolo. Suporte financeiro Ed. 11/2021/IFC - Campus Rio do Sul

    QUALIDADE DO GIRASSOL DE CORTE PRODUZIDOS NO ALTO VALE DO ITAJAÍ, SC

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    Nos últimos anos, o girassol (Helianthus annuus) vem recebendo grande destaque no mercado da floricultura como flor de corte, especialmente devido a beleza de suas inflorescências. É uma cultura de fácil manejo e ciclo curto, permitindo vários cultivos durante o ano, sendo considerada uma alternativa de renda para os pequenos produtores. Neste sentido, objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade das hastes florais de girassol de corte produzidos na região do Alto Vale do Itajaí, SC. O experimento foi realizado em quatro propriedades rurais nos municípios de Rio do Sul, Aurora, Trombudo Central e Ituporanga, no ano de 2021. O delineamento foi inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos (diferentes municípios) e dez repetições (cada repetição representada por uma planta). Foi utilizada a cultivar de girassol de corte Vincent’s Choice. Devido a distância entre os municípios, a semeadura foi dividida em duas etapas: a primeira no dia 05/10/2021 e as mudas transplantadas no dia 15/10/2021 nos municípios de Rio do Sul e Aurora; e a segunda no dia 18/10/2021 com transplante nos dias 26/10/2021 e 27/10/2021 nos municípios de Trombudo Central e Ituporanga. As plantas foram transplantadas em canteiros adubados com 50 g/m² NPK (05-20-20) e 1,5 kg/m² de esterco de aves. Após 20 dias do transplante foi aplicado 25 g/m² de ureia e 25 g/m² de cloreto de potássio como adubação de cobertura. Nas plantas foram avaliadas, no ponto de colheita, o número de folhas, comprimento e diâmetro das hastes e diâmetro de capitulo. Nos municípios de Aurora e Trombudo Central as plantas apresentaram maior comprimento das hastes com 1,64 m e 1,53 m, respectivamente, e maior número de folhas (22 e 23, respectivamente). Já nos municípios de Rio do Sul e Ituporanga as hastes foram menores, com 1,24 m e 1,26 m e com menor número de folhas de (19 e 17, respectivamente). O diâmetro das hastes foi maior nos municípios de Aurora e Ituporanga, com 1,39 cm e 1,47 cm, respectivamente, enquanto em Rio do Sul e Trombudo Central as hastes foram mais finas, com 1,17 cm e 1,08 cm, respectivamente. O diâmetro dos capítulos foi maior em Ituporanga (7,32 cm) e Trombudo Central (7,08 cm). Os resultados apresentados sugerem um potencial de produção da cultura girassol de corte de alta qualidade na região do Alto Vale do Itajaí, uma vez que em todos os municípios as plantas apresentaram hastes maiores que 70 cm, mínimo exigido como padrão comercial, constituindo uma alternativa de diversificação e renda para os pequenos produtores rurais da região.Suporte financeiro: FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

    WEBINÁRIO: FLORES DE CORTE - RENDA E DIVERSIFICAÇÃO NA PRODUÇÃO RURAL

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    A floricultura brasileira vem se desenvolvendo nos últimos anos, apresentando crescimento anual de 8% a 10% no volume de plantas produzidas. Neste contexto, as flores de corte podem representar uma ótima alternativa de diversificação e geração de renda para pequenos produtores rurais, especialmente na região do Alto Vale do Itajaí, SC, onde predominam pequenas propriedades. O objetivo do trabalho foi divulgar para a comunidade acadêmica e geral as ações de pesquisa e extensão realizados pelo PET Agroecologia Rural Sustentável do Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul com as flores de corte de gladíolo (Gladiolus x grandiflorus Hort.), statice (Limonium sinuatum) e girassol (Helianthus annuus L.) desde o ano de 2019 na região. No ano de 2020, devido a pandemia Sars-CoV-2 (COVID-19) e com consequente isolamento social, os trabalhos de extensão, responsáveis transmissão dos conhecimentos gerado nos trabalhos de pesquisa desenvolvidos, sofreu grande impacto. Diante desta nova realidade, procurou-se alternativas para a transmissão das informações geradas pelo PET Agroecologia Rural Sustentável, na área de produção de flores de corte, para os produtores rurais, comunidade acadêmica e geral. Para isso, o tradicional dia de campo foi substituído por um evento virtual. O evento foi no formato de webinário, intitulado: “Flores de corte – renda e diversificação na produção rural”, totalmente online, onde foram apresentados os projetos e os principais resultados das pesquisas realizadas pelo PET Agroecologia. O evento ocorreu no dia 17 de junho de 2021 e foi transmitido pelo canal do PET Agroecologia no YouTube (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=u5WSZ1c9il8&t=1247s). No evento foram apresentados os projetos realizados com o gladíolo, a statice e o girassol como flor de corte, além do relato de experiência do cultivo destas espécies por uma das produtoras rurais acompanhadas durante os trabalhos de pesquisa on farm. Na transmissão teve-se a presença de estudantes da instituição dos cursos de agronomia, técnico em agroecologia e agropecuária, docentes, técnicos da área, produtores rurais, além da comunidade em geral, totalizando 603 visualizações. Durante o evento foi possível a interação com o público por meio das respostas aos questionamentos realizados pelo chat do YouTube. Tanto a organização, apresentação, divulgação e transmissão do evento foi realizado pelos estudantes do curso de Agronomia e integrantes do grupo PET Agroecologia Rural Sustentável. O evento exigiu dos estudantes e demais envolvidos desenvolver habilidades de organização, simplificação da informação, uma vez que tempo utilizado para este tipo de evento deve ser reduzido, evitando o cansaço por parte dos ouvintes, além do conhecimento técnico. Também permitiu aos estudantes do grupo PET e a instituição, mesmo durante o período de pandemia, a prática da extensão junto à comunidade.
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