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    Acessando informações sobre estados mentais epistêmicos por meio de respostas eletrofisiológicas: uma análise de como a eletroencefalografia pode elucidar questões da Filosofia da Mente

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    Neste artigo serão expostos pressupostos teóricos e hipóteses filosóficas que podem ser testadas utilizando eletroencefalografia. Utilizando a técnica de ERP’s (Event-Related Potentials), que faz uso de dados eletroencefalográficos, espera-se ser possível encontrar padrões de respostas eletrofisiológicas que “carreguem informação” acerca da posse ou ausência de estados mentais epistêmicos, enquanto os participantes estiverem lendo sentenças filosóficas que terminam de modo verdadeiro ou falso. A ideia é incluir os participantes no grupo dos filósofos (alunos de pós-graduação em Filosofia) ou no grupo dos não-filósofos (alunos de cursos não relacionados) e, pressupondo uma maior familiaridade com fatos filosóficos entre os filósofos, analisar-se-á o sinal evocado nas duas condições (i.e. frases falsas e frases verdadeiras) nos dois grupos, principalmente nos eletrodos localizados nas regiões central e parietal. O componente de interesse do ERP será o N400 (deflexão negativa cuja latência ocorre aproximadamente 400 milissegundos após um estímulo), que está principalmente associado à dificuldade de integrar uma palavra – em termos semânticos – ao contexto em que ela aparece. Da mera resposta cerebral a expectativas semânticas satisfeitas (N400 atenuado) ou violadas (N400 acentuado), conjectura-se ser possível compreender os papéis causais das crenças epistêmicas subjacentes que estão a modular os sinais e o modo como estas são recrutadas durante a leitura para predizer os próximos itens léxicos

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    Neste artigo serão expostos pressupostos teóricos e hipóteses filosóficas que podem ser testadas utilizando eletroencefalografia. Utilizando a técnica de ERP’s (Event-Related Potentials), que faz uso de dados eletroencefalográficos, espera-se ser possível encontrar padrões de respostas eletrofisiológicas que “carreguem informação” acerca da posse ou ausência de estados mentais epistêmicos, enquanto os participantes estiverem lendo sentenças filosóficas que terminam de modo verdadeiro ou falso. A ideia é incluir os participantes no grupo dos filósofos (alunos de pós-graduação em Filosofia) ou no grupo dos não-filósofos (alunos de cursos não relacionados) e, pressupondo uma maior familiaridade com fatos filosóficos entre os filósofos, analisar-se-á o sinal evocado nas duas condições (i.e. frases falsas e frases verdadeiras) nos dois grupos, principalmente nos eletrodos localizados nas regiões central e parietal. O componente de interesse do ERP será o N400 (deflexão negativa cuja latência ocorre aproximadamente 400 milissegundos após um estímulo), que está principalmente associado à dificuldade de integrar uma palavra – em termos semânticos – ao contexto em que ela aparece. Da mera resposta cerebral a expectativas semânticas satisfeitas (N400 atenuado) ou violadas (N400 acentuado), conjectura-se ser possível compreender os papéis causais das crenças epistêmicas subjacentes que estão a modular os sinais e o modo como estas são recrutadas durante a leitura para predizer os próximos itens léxicos
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