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    LEUCOGRAMA COMO INDICADOR DE ESTRESSE DURANTE A AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA DE OVINOS (Ovis aries)

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    O objetivo deste trabalho foi verificar a presença de alterações leucocitárias indicativas de estresse, secundárias à pratica de manejo e avaliação parasitológica em ovinos. Foi realizado acompanhamento clínico e laboratorial quinzenal de 17 ovelhas lanadas tipo carne, de setembro de 2009 a março de 2010. As avaliações clínicas consistiram na mensuração do grau FAMACHA© e do escore corporal (EC). O grau FAMACHA© foi atribuído pela comparação da coloração da conjuntiva ocular dos ovinos com um cartão padrão, enquanto o escore corporal foi definido em uma escala de 1 (muito magro) a 5 (muito gordo) através da palpação lombar. Também foi procedida individualmente a coleta de uma amostra de fezes para determinação do número de ovos de helmintos por grama de fezes (OPG) e de uma amostra sangue total com EDTA para realização do leucograma. As médias de leucócitos totais, neutrófilos, linfócitos e eosinófilos declinaram gradativamente no período de lactação das ovelhas. Após o desmame dos cordeiros, foi observado aumento na média destas mesmas variáveis. As médias de neutrófilos, linfócitos e monócitos permaneceram dentro do valor de referência para espécie ovina. As médias de eosinófilos das coletas de 12/01/2010 (1.813 ± 1.310); 01/02/2010 (2.337 ± 2.195) e 03/03/2010 (1.229 ± 563) foram maiores que o valor superior de referência para espécie ovina. Apesar das alterações relatadas, nenhum animal apresentou leucograma de estresse agudo, caracterizado por neutrofilia e linfocitose durante as coletas realizadas, indicando que as práticas de manejo utilizadas para acompanhamento parasitário dos animais, além da própria coleta de sangue realizada para realização deste trabalho, foram toleradas pelos animais

    LEUCOGRAMA COMO INDICADOR DE ESTRESSE DURANTE A AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA DE OVINOS (Ovis aries)

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    O objetivo deste trabalho foi verificar a presença de alterações leucocitárias indicativas de estresse, secundárias à pratica de manejo e avaliação parasitológica em ovinos. Foi realizado acompanhamento clínico e laboratorial quinzenal de 17 ovelhas lanadas tipo carne, de setembro de 2009 a março de 2010. As avaliações clínicas consistiram na mensuração do grau FAMACHA© e do escore corporal (EC). O grau FAMACHA© foi atribuído pela comparação da coloração da conjuntiva ocular dos ovinos com um cartão padrão, enquanto o escore corporal foi definido em uma escala de 1 (muito magro) a 5 (muito gordo) através da palpação lombar. Também foi procedida individualmente a coleta de uma amostra de fezes para determinação do número de ovos de helmintos por grama de fezes (OPG) e de uma amostra sangue total com EDTA para realização do leucograma. As médias de leucócitos totais, neutrófilos, linfócitos e eosinófilos declinaram gradativamente no período de lactação das ovelhas. Após o desmame dos cordeiros, foi observado aumento na média destas mesmas variáveis. As médias de neutrófilos, linfócitos e monócitos permaneceram dentro do valor de referência para espécie ovina. As médias de eosinófilos das coletas de 12/01/2010 (1.813 ± 1.310); 01/02/2010 (2.337 ± 2.195) e 03/03/2010 (1.229 ± 563) foram maiores que o valor superior de referência para espécie ovina. Apesar das alterações relatadas, nenhum animal apresentou leucograma de estresse agudo, caracterizado por neutrofilia e linfocitose durante as coletas realizadas, indicando que as práticas de manejo utilizadas para acompanhamento parasitário dos animais, além da própria coleta de sangue realizada para realização deste trabalho, foram toleradas pelos animais
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