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    Infecção bacteriana de pele: relato de caso de furunculose em paciente diabético / Bacterial skin infection: a case report of furunculosis in a diabetic patient

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    O Staphylococcus aureus é o agente etiológico de maior incidência nas infecções de pele, devido ao seu alto poder patogênico, fato este, intimamente relacionado às condições do hospedeiro e ao seu grau de virulência. A furunculose é uma dermatose que provém de uma infecção estafilocócica do folículo piloso e da glândula sebácea anexa. O processo inicial de formação se dá pela presença de um nódulo eritematoso, associado ao aumento da temperatura local e dor intensa. Os pacientes diabéticos são mais susceptíveis a processos infecciosos de pele, por ter suas propriedades biofísicas alteradas. O presente estudo visa o relato de um caso em que o paciente evoluiu com um quadro de Furunculose em nádega direita, há aproximadamente 1 (um) ano. O controle glicêmico e a introdução de antibióticos, fez com que o mesmo apresentasse boas respostas terapêuticas, com regressão total das lesões.

    Leishmaniose cutânea e seus novos levantamentos sobre perfis epidemiológicos dos reservatórios e tratamentos tópicos: relato de caso / Leishmaniose cutânea and its new surveys on epidemiological profiles of reservoirs and topical treatments: case report

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    A leishmaniose tegumentar ou cutânea, é uma doença não contagiosa de caráter infeccioso, e o Brasil está entre os cinco países com maior número de casos. Novos padrões epidemiológicos vêm surgindo, sendo possível observar que o modelo de contágio não é somente aquele ligado a exposição das pessoas as matas ou ao vetor que vem diretamente as residências. O pressuposto de que o cão é o reservatório e causa para propagação da doença não tem se sustentando, sendo observado baixa transmissibilidade em algumas áreas, mesmo havendo cães infectados. De acordo com novas pesquisas, a participação de roedores silvestres somados a infecção de roedores sinantrópicos, são os principais fatores de ampliação da transmissão no peridomicílio. A linha de tratamento utilizada até hoje é sistêmica, como o antimonial pentavalente, seguidos de outros fármacos como anfotericina B lipossomal e isetionato de pentamidina. Doses altas das medicações sistêmicas são responsáveis por diversos efeitos tóxicos, casos de resistências e co-infecção. Sendo assim, estudos recentes, vem trazendo opções de tratamentos tópicos com formulações de cremes hidratantes, desenvolvidas para pesquisa contendo emulsão aquosa com 10% de isetionato de pentamidina (PI) e ácido úsnico (ACE5AU) e as emulsões anidras com ACP (10% de PI), emulsão anidra (ACPU) e ACU contendo ácido úsnico apresentaram bons resultados na regressão das lesões. O uso de extratos de Libidibia férrea em forma de hidrogel GelFrMeOH, devido suas características anti-inflamatórias, bactericidas, hipoglicêmicos e antioxidantes, apresentou boas chances de uso no futuro ao ser comparado com as infiltrações intralesionais de meglumina Glucantime® (IM), em pacientes mais velhos ou quando a via sistêmica não está sendo bem tolerada. Este relato de caso apresenta um paciente com leishmaniose tegumentar em tratamento por via sistêmica.
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