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    Tendência de incidência do Câncer de Pele melanoma e não melanoma na grande Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso: Incidence trend of melanoma and non-melanoma Skin Cancer in the great Cuiabá, capital of the state of Mato Grosso

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    Objetivo: Analisar a tendência de incidência do câncer de pele melanoma e não melanoma, por sexo e faixa etária na Grande Cuiabá, entre 2000 a 2016, Método: Estudo de séries temporais, utilizando informações de incidência do Registro de Câncer de Base Populacional de Cuiabá e de mortalidade do Sistema de Informação de Mortalidade, Foram elaborados 13 modelos de regressão polinomial, tendo como variável dependente a taxa de incidência de câncer de pele (CP), e como variável independente cada ano da série histórica compreendida pelo período de tempo analisado, Resultados: Os resultados evidenciaram que houve um decréscimo da tendência de incidência de Câncer de Pele Melanoma e Não Melanoma de forma exponencial na faixa etária de 60-69 anos (%) e na faixa etária de 40-49 anos (%) para o sexo masculino durante o período estudado, sendo demonstrado estatisticamente por dois grupos etários com tendência de declínio (60-69 anos e 40-49 anos), Para o sexo feminino foi observado uma tendência a estabilidade em todas as faixas etárias estratificadas, Conclusão: Conclui-se que a tendência da incidência do Câncer de Pele Melanoma e Não Melanoma apresentou estabilidade ou declínio nas faixas etárias analisadas, A tendência de estabilidade do CP pode refletir um período de subnotificação no país, Já o declínio pode ser resultado da promoção de saúde sobre os cuidados com a pele e uso de Equipamentos de Proteção Individual e protetores solares por agricultores, pecuaristas e trabalhadores de obras que possuem exposição demasiada ao sol, Além disso, a estabilidade no sexo feminino como reflexo da proibição do uso de câmaras de bronzeamento artificial pela Agência Nacional de Saúde (ANVISA) em 2009 e da promoção à saúde pelo governo, No entanto, é importante ressaltar que apesar da aparente estabilidade, o seu valor absoluto continua elevado, sendo necessário que haja melhorias na prevenção, rastreamento e monitoramento, diagnóstico precoce e tratamento do CP, a fim de que tal declínio ocorra também no número absoluto de casos.Objetivo: Analisar a tendência de incidência do câncer de pele melanoma e não melanoma, por sexo e faixa etária na Grande Cuiabá, entre 2000 a 2016, Método: Estudo de séries temporais, utilizando informações de incidência do Registro de Câncer de Base Populacional de Cuiabá e de mortalidade do Sistema de Informação de Mortalidade, Foram elaborados 13 modelos de regressão polinomial, tendo como variável dependente a taxa de incidência de câncer de pele (CP), e como variável independente cada ano da série histórica compreendida pelo período de tempo analisado, Resultados: Os resultados evidenciaram que houve um decréscimo da tendência de incidência de Câncer de Pele Melanoma e Não Melanoma de forma exponencial na faixa etária de 60-69 anos (%) e na faixa etária de 40-49 anos (%) para o sexo masculino durante o período estudado, sendo demonstrado estatisticamente por dois grupos etários com tendência de declínio (60-69 anos e 40-49 anos), Para o sexo feminino foi observado uma tendência a estabilidade em todas as faixas etárias estratificadas, Conclusão: Conclui-se que a tendência da incidência do Câncer de Pele Melanoma e Não Melanoma apresentou estabilidade ou declínio nas faixas etárias analisadas, A tendência de estabilidade do CP pode refletir um período de subnotificação no país, Já o declínio pode ser resultado da promoção de saúde sobre os cuidados com a pele e uso de Equipamentos de Proteção Individual e protetores solares por agricultores, pecuaristas e trabalhadores de obras que possuem exposição demasiada ao sol, Além disso, a estabilidade no sexo feminino como reflexo da proibição do uso de câmaras de bronzeamento artificial pela Agência Nacional de Saúde (ANVISA) em 2009 e da promoção à saúde pelo governo, No entanto, é importante ressaltar que apesar da aparente estabilidade, o seu valor absoluto continua elevado, sendo necessário que haja melhorias na prevenção, rastreamento e monitoramento, diagnóstico precoce e tratamento do CP, a fim de que tal declínio ocorra também no número absoluto de casos

    Panorama epidemiológico da hemorragia pós-parto no Brasil: Tendências, desafios e intervenções

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    Postpartum haemorrhage is one of the most serious and potentially fatal obstetric complications faced by women after giving birth. Characterized by excessive blood loss after a baby is born, this condition poses a significant threat to maternal health worldwide. Assessment of the epidemiological profile of postpartum haemorrhage in Brazil is of utmost importance for maternal and public health. This analysis reveals crucial information about the incidence, risk factors, occurrence patterns and temporal trends of this serious obstetric complication. Understanding the epidemiological panorama not only helps in identifying groups with greater vulnerability, but also serves to guide the implementation of more effective preventive measures and clinical interventions. Therefore, the objective of this work was to build an epidemiological panorama of hospitalizations caused by postpartum haemorrhage in Brazil, from 2020 to 2023. This is an ecological time series study, which used data from the Hospital Information System (SIH) from DATASUS. This comprehensive source offers a detailed overview of hospitalizations in the northern region of Brazil. Through this study, we demonstrated a 10% reduction in hospitalizations caused by postpartum haemorrhage in Brazil, with the Southeast being responsible for the majority of hospitalizations and hospital costs. Furthermore, we identified that brown women aged between 20 and 29 years were the most affected. The discussion about hospitalizations for postpartum haemorrhage is essential to address issues related to maternal health, quality of obstetric care and access to health services.A hemorragia pós-parto é uma das complicações obstétricas mais graves e potencialmente fatais enfrentadas pelas mulheres após o parto. Caracterizada pela perda excessiva de sangue após o nascimento do bebê, essa condição representa uma ameaça significativa à saúde materna em todo o mundo. A avaliação do perfil epidemiológico da hemorragia pós-parto no Brasil é de suma importância para a saúde materna e pública. Esta análise revela informações cruciais sobre a incidência, os fatores de risco, os padrões de ocorrência e as tendências temporais dessa complicação obstétrica grave. Compreender o panorama epidemiológico não apenas ajuda na identificação de grupos com maior vulnerabilidade, mas também serve para orientar a implementação de medidas preventivas e intervenções clínicas mais eficazes. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi construir um panorama epidemiológico das internações causadas por hemorragia pós-parto no Brasil, no período de 2020 a 2023. Este é um estudo ecológico de séries temporais, que usou dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do DATASUS. Essa fonte abrangente oferece uma visão detalhada das internações na região norte do Brasil. Através desse estudo demostramos uma redução de 10% nas internações causadas por hemorragia pós-parto no Brasil, com o Sudeste sendo responsável pela maioria das internações e custos hospitalares. Além disso, identificamos que mulheres pardas com idade entre 20 a 29 anos foram as mais acometidas. A discussão sobre internações por hemorragia pós-parto é fundamental para abordar questões relacionadas à saúde materna, qualidade dos cuidados obstétricos e acesso aos serviços de saúde

    Hipertensão Arterial Sistêmica: Uma revisão da literatura atual

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    A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição crônica caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial, sendo um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, insuficiência renal e acidente vascular cerebral. A hipertensão é muitas vezes denominada "assassina silenciosa" devido à sua natureza assintomática, o que faz com que muitos indivíduos não saibam que a possuem até que ocorra uma complicação grave. A prevalência da HAS tem aumentado globalmente, impulsionada por fatores como envelhecimento da população, dieta inadequada, sedentarismo e obesidade. A identificação precoce e o manejo adequado da hipertensão são essenciais para reduzir a morbidade e a mortalidade associadas, tornando a conscientização e a educação sobre essa condição de extrema importância. Essa revisão de literatura foi realizada por meio de publicações científicas encontradas nos seguintes bancos de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Public Medline (PubMed), Portal de Periódicos CAPES e Scientific Elec tronic Library Online (SciELO), sem restrição de período. Foram também consultados os sites oficiais do Ministério da Saúde e a literatura cinzenta. A HAS é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, insuficiência renal, acidente vascular cerebral e diversas outras complicações graves que podem levar à incapacidade e morte precoce. O diagnóstico precoce e a monitorização regular da pressão arterial são fundamentais para o controle eficaz da HAS. Isso permite a identificação de pacientes em risco e a implementação de estratégias de intervenção apropriadas. A adesão ao tratamento medicamentoso, combinado com mudanças no estilo de vida, é crucial para a gestão da hipertensão. Modificações dietéticas, como a redução do consumo de sódio, a adoção de uma dieta rica em frutas e vegetais, e a limitação da ingestão de álcool, desempenham um papel vital na redução da pressão arterial. Além disso, a prática regular de exercícios físicos, a manutenção de um peso saudável, a cessação do tabagismo e a gestão do estresse são componentes essenciais de uma abordagem holística para o controle da HAS. A abordagem eficaz da hipertensão arterial sistêmica requer uma combinação de esforços individuais, comunitários e institucionais. A gestão integrada, que inclui diagnóstico precoce, tratamento contínuo e mudanças no estilo de vida, pode reduzir significativamente o impacto da HAS e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A colaboração entre profissionais de saúde, pacientes e formuladores de políticas é essencial para enfrentar com sucesso este problema de saúde global. &nbsp
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