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    Full field electrorretinogram standartization in dogs

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    Eletrorretinograma (ERG) é o meio diagnóstico objetivo e não-invasivo para avaliar a função retiniana e detectar precocemente, em várias espécies, lesões nas suas camadas mais externas. As indicações mais comuns para ERG em cães são: avaliação pré-cirúrgica de pacientes com catarata, caracterização de distúrbios que causam cegueira, além de servir como importante modelo para o estudo da distrofia retiniana que acomete o homem. Vários são os fatores que podem alterar o ERG tais como: eletrorretinógrafo, fonte de estimulação luminosa, tipo do eletrodo, tempo de adaptação ao escuro, tamanho pupilar, opacidade de meios e protocolo de sedação ou anestesia; além da espécie, raça e idade. Objetivou-se com este estudo padronizar o ERG para cães submetidos à sedação, seguindo o protocolo da International Society for Clinical Electrophysiology of Vision (ISCEV), utilizando Ganzfeld e eletrodos Burian Allen. Foram realizados 233 eletrorretinogramas em cães, 147 fêmeas e 86 machos, com idades entre um e 14 anos. Dos 233 cães examinados, 100 apresentavam catarata em diferentes estágios de maturação, 72 eram diabéticos e apresentavam catarata madura ou hipermadura, 26 apresentaram eletrorretinograma compatível com degeneração retiniana progressiva, três apresentaram eletrorretinograma compatível com síndrome da degeneração retiniana adquirida subitamente e 32 não apresentaram lesão retiniana capaz de atenuar as respostas do ERG, sendo considerados normais quanto à função retiniana. A sedação foi capaz de produzir boa imobilização do paciente sem rotacionar o bulbo ocular, permitindo adequada estimulação retiniana bilateralmente, com auxílio do Ganzfeld. O sistema eletrodiagnóstico Veris registrou com sucesso e simultaneamente de ambos os olhos, as cinco respostas preconizadas pela ISCEV. Como o ERG de campo total tornou-se exame fundamental na rotina oftalmológica, sua padronização é indispensável quando se objetiva comparar resultados de laboratórios distintos. A confiabilidade e reprodutibilidade deste protocolo foi demonstrada com a obtenção de registros de ótima qualidade utilizando protocolo padrão da ISCEV, eletrorretinógrafo Veris, Ganzfeld e eletrodos Burian Allen nos cães submetidos à sedação.Electroretinogram (ERG) is an objective non invasive diagnostic method to evaluate retinal function which permits the early detection of lesions at retinal external layers, even before the appearance of clinical signs. In dogs, ERG is mostly utilized for preoperative evaluation in patients presenting cataracts; characterization of disturbances causing blindness, among the utilization of dogs as animal models in scientific research. Several factors interfere in ERG responses, such as the ERG machine, light stimulation, electrode, time spent on dark adaptation, pupil size, means opacity, sedation or anesthetization, species, breed and age. The purpose of this study was to standardize the full field ERG in sedated dogs, according to the International Society for Clinical Electrophysiology of Vision (ISCEV) protocol, using Ganzfeld and bipolar electrodes. Two hundred thirty threes ERGs were performed in 147 female and 86 male with ages from 1 to 14 years old. Among those 233 dogs, 100 presented cataracts in different stages of maturation, 72 were diabetic and presented mature or hypermature cataracts, 26 presented ERG compatible to progressive retinal degeneration, 3 presented ERG compatible to sudden acquired retinal degeneration syndrome; for 32 dogs no abnormal ERG was registered and they were considered as having normal retinal function. Sedation was capable to induce a good immobilization with no bulb rotation, resulting uniform retinal stimulation, using Ganzfeld. Veris system successfully registered all 5 ISCEV responses, simultaneously from both eyes, at the same time. Full field ERG became a fundamental ophthalmic exam, then, its standardization is mandatory to allow comparison between ERGs from different laboratories. The reliability and reproducibility of this protocol has shown very good responses, using ISCEV protocol, Veris system, Ganzfeld and Burian Allen electrodes in sedated dogs.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Estudo comparativo das estruturas do segmento anterior de olhos de cães normais e com catarata, portadores ou não de Diabetes mellitus, avaliados por biomicroscopia ultrassônica

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    A catarata representa uma das principais causas de cegueira em cães, sendo que as alterações metabólicas provocadas pelo Diabetes mellitus (DM), constituem a segunda causa mais comum de catarata nesta espécie. A biomicroscopia ultrassônica (UBM) é um método ultrassonográfico de alta frequência (50 MHz) que permite a obtenção de imagens do modo B de qualidade microscópica. Este estudo objetivou, por meio do uso da UBM, comparar as estruturas do segmento anterior de olhos de cães com catarata, diabética e não-diabética, às de cães normais, para verificar possíveis alterações decorrentes do DM. Os parâmetros avaliados foram espessura da córnea, profundidade da câmara anterior, aumento de celularidade no interior da câmara anterior e medida do ângulo iridocorneal. Foram realizados exames de 87 olhos de 47 animais da espécie canina, divididos em 3 grupos: grupo controle (GCO), grupo de portadores de catarata não-diabéticos (GCAT) e o grupo dos diabéticos (GDM). Os resultados revelam que o grupo dos diabéticos apresentou maiores espessuras de córnea que os demais grupos enquanto o grupo controle apresentou maiores câmaras anteriores. Encontrou-se aumento de celularidade em câmara anterior apenas nos grupos com catarata. Quando analisadas as medidas do ângulo iridocorneal, não houve diferença entre os 3 grupos. Com base no que foi aferido, permite-se concluir que olhos de cães diabéticos com catarata apresentam maior espessura de córnea central que olhos de cães com catarata de outras etiologias e de cães normais, que há diminuição da câmara anterior, com aumento de celularidade, em olhos de cães com catarata, quando comparados a cães normais e que não há diferença na medida do ângulo iridocorneal em olhos de cães com catarata, diabética ou não, e de cães normais
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