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    Elaboração do jogo “MyBio Game”: uma ferramenta para o ensino interativo da biossegurança na área de análises clínicas.

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    A biossegurança é o conjunto de estudos e ações que visam prevenir os acidentes no meio biotecnológico, ou seja, trata-se da conscientização dos profissionais da área aos possíveis riscos. A preocupação com a segurança do profissional especialmente de profissionais que trabalham na área da saúde vem aumentando em grande escala nos últimos anos. Devido a isso, novas técnicas e normas tem sido criadas para prover uma melhor qualidade de vida dos trabalhadores que se expõe aos agentes de riscos. Prevenir acidentes decorrentes dessa exposição é um dos principais interesses a serem sanados, devido ao fato de que muitos acidentes poderiam ser evitados se houvesse um melhor sistema de educação relacionado a segurança pessoal e do ambiente. No Brasil os dados encontrados demonstram que a maior parte dos acidentes resultantes em infecções é entre os estudantes universitários, que desempenham o papel de estagiários nesse ambiente de trabalho, posteriormente se encontram os técnicos de laboratório e os serventes. Uma das principais demandas da sociedade e que deve ser considerada prioridade é a educação. É através do sistema de educação que uma pessoa se torna capacitada para a atuação profissional, além da formação do indivíduo, do ensino e da aprendizagem. Nota-se atualmente a necessidade de metodologias de ensino que sejam estimulantes e se adequem a modernidade do século em que vivemos, por isso as táticas de ensino estão passando por diversas mudanças, sendo usadas metodologias que prezem por provocar à autoaprendizagem por meios interativos que estimulem o conhecimento, o senso crítico, entre outros. Um exemplo deles são os jogos didáticos que estão sendo cada vez mais introduzidos nas escolas, sendo eles bastante enriquecedores para o ensino lúdico e o aprendizado, tendo vantagens significativas quando utilizados, possibilitando a criação de suposições e habilidades práticas. Em virtude disso foi proposto como objetivo do trabalho a elaboração de um jogo relacionado a biossegurança como método interativo de envolver o profissional, ou futuros profissionais visando minimizar os riscos de acidentes de trabalho, pela nova metodologia de ensino denominada mobile learning, metodologia utilizada por consequência à fácil acessibilidade, que permite o ensino a distância e que além de oferecer o aprendizado é dinâmico e interativo sendo funcional na comunicação móvel. A partir deste artigo pode-se compreender que a educação é primordial para a vida pessoal e profissional de um indivíduo e afeta diretamente o nível de segurança que o mesmo terá no seu ambiente de trabalho, principalmente para o profissional que atua na área Biotecnológica, havendo assim, a necessidade de um meio interativo de transmissão das regras básicas de segurança nesta área, de forma que as mesmas sejam internalizadas e colocadas em prática

    Análise funcional e evolutiva dos genes da primeira alça regulatória do relógio circadiano de Lutzomyia longipalpis

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    Made available in DSpace on 2016-03-15T14:19:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 paulo_amoretty_ioc_dout_2014.pdf: 3200061 bytes, checksum: d380214473d12c7702ab720491d21caf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-01-13Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilOs ritmos diários de atividade e repouso de insetos vetores são controlados pelo relógio circadiano. Este mecanismo endógeno que controla diferentes aspectos da fisiologia, metabolismo e comportamento, pode ser sincronizado pela luz (ciclos de claro e escuro) e outros ciclos ambientais como as oscilações diárias na temperatura, disponibilidade de alimentos, etc. Os genes diretamente envolvidos no controle molecular do relógio circadiano foram primeiramente descritos no modelo Drosophila melanogaster. Nosso grupo tem estudado genes do relógio circadiano em insetos vetores utilizando D. melanogaster como modelo, o que tem revelado uma série de diferenças marcantes entre os ortólogos do relógio de insetos. Em Lutzomyia longipalpis, principal vetor da Leishmania infantum nas Américas, e Aedes aegypti, vetor do vírus Dengue, a proteína codificada pelo gene cycle (cyc) possui uma cauda de ativação do tipo BCTR muito semelhante à de vertebrados. Esse sítio (BCTR) corresponde a região de interação de CYC com a proteína CRYPTOCHROME 2, um repressor transcricional encontrado em diversos insetos mas ausente em D. melanogaster. Outra diferença importante entre esses insetos é em relação ao tamanho da cauda poli-Q, implicada na ativação gênica, pois tanto em L. longiplapis quanto em Ae. aegypti esta cauda é reduzida em relação ao modelo Drosophila Isto sugere que durante a evolução o domínio BCTR foi substituído funcionalmente em algumas espécies pelo domínio poli-Q no heterodímero CLOCK/CYCLE (CLK/CYC). Neste trabalho, iniciamos uma investigação dos aspectos relacionados à conservação evolutiva e funcional da principal alça regulatória do relógio circadiano de insetos. Para isto, através de uma análise in vivo, dirigimos a expressão do gene cyc de L. longipalpis (llcyc) na tentativa de reconstruir, em parte, a primeira alça do relógio circadiano de L. longipalpis em mutantes de D. melanogaster. Além disso, utilizamos uma abordagem evolutiva comparando sequencias de diferentes grupos de insetos para investigar as transformações sofridas por CLK-CYC ao longo do processo evolutivo dos insetos. Nossos resultados sugerem que a proteína CYC de L. longipalpis foi capaz de resgatar, ainda que parcialmente, o funcionamento do relógio circadiano de D. melanogaster, embora esses insetos tenham se separado a mais de 250 milhões de anosD aily rhythms of activity and rest in insect vectors are controlled by the circadian clock. This endogenous mechanism that controls various aspects of physiology, metabolism and behavior can be synchronized by the light (light and dar k cycles) and other environmental cycles as the daily fluctuations in temperature, food availability, etc. The genes directly involved in the molecular circadian clock control were first described in Drosophila melanogaster . Our group has been studying cir cadian clock genes in insect vectors using D. melanogaster as a model, revealing a series of marked differences among the orthologs of the insects clock. In Lutzomyia longipalpis , vector of Leishmania infantum in the Americas, and Aedes aegypti , the Dengue virus vector, the protein encoded by cycle (cyc) ge ne has a BCTR type tail activation, very similar to that of vertebrates. This BCTR tail is the site of interaction with the CRYPTOCHROME 2 protein, a transcriptional repressor found in many insects , but a bsent in D. melanogaster . Another important difference among these insects is relative to poly - Q tail size, implicated in gene activation, since both L. longipalpis and Ae. aegypti have a reduced tail compared to Drosophila . This suggests that during the e volution the BCTR domain was functionally replaced in some species by poly - Q domain in the heterodimer CLOCK/CYCLE (CLK/CYC). In the present work, we have started an investigat ion of aspects related to the evolutionary and functional conservation of the ma in regulatory circadian clock in insects. For this purpose , through an in vivo analysis we drove the L. longipalpis cyc (llcyc) gene expression in an attempt to rebuild, in part, the first circadian clock loop of L. longipalpis in mutants of D. melanogaste r . In addition, we used an evolutionary approach by comparing sequences of different insect groups to investigate the transformations suffered by CLK - CYC along the evolutionary process of insects. Our results suggest that the CYC L. longipalpis protein was able to rescue, at least partially, the functioning of the circadian clock of D. melanogaster , although these insects ha s been separated for more than 250 million year

    Análise dos ritmos circadianos de atividade locomotora de drosófilas transgênicas carregando o gene cycle do flebotomíneo lutzomyia longipalpis

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    Made available in DSpace on 2015-10-21T12:23:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 paulo_amoretty_ioc_mest_2010.pdf: 2975859 bytes, checksum: 06f8ce008cd108bb1b64d2c7a0ec4c5d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-05-21Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilO relógio circadiano, presente em diversos organismos, é um mecanismo que controla ritmos diários na fisiologia e comportamento, os quais são mantidos mesmo na ausência de estímulos externos. Estudos em Drosophila melanogaster revelaram genes envolvidos diretamente com este relógio biológico. Tais genes formam alças de autoregulação negativa que promovem a transcrição cíclica de alguns dos seus próprios componentes assim como de outros genes que controlam uma variedade de aspectos fisiológicos e comportamentais. A principal alça regulatória é composta por dois ativadores transcricionais, Clock (Clk) e Cycle (Cyc), que após formarem um heterodímero, promovem a transcrição de period (per) e timeless (tim). Por sua vez, as proteínas Period (Per) e Timeless (Tim) também formam dímeros, entram no núcleo e interagem com Clk e Cyc, causando a desestabilização destes ativadores transcricionais e, consequentemente, a repressão de suas próprias transcrições. Nosso grupo tem estudado genes do relógio circadiano em Lutzomyia longipalpis, principal vetor da Leishmania chagasi (= Le. infantum) nas Américas. Comparações entre nossos resultados e o que é conhecido em D. melanogaster revelaram diferenças interessantes. Em D. melanogaster, a proteína Clk possui uma cauda de ativação formada por um domínio poli-Q, que está ausente no mutante arrítmico Clk jrk . Em L. longipalpis, Clk parece não possuir esta cauda de ativação. Contudo, a proteína Cyc deste inseto possui uma região homóloga ao domínio de ativação encontrada em proteínas ortólogas de outros insetos e vertebrados, mas que está ausente na proteína Cyc de D. melanogaster Finalmente, o gene cyc é expresso de modo distinto em cada espécie: em L. longipalpis, o mRNA de cyc oscila quantitativamente ao longo do dia ao passo que, em D. melanogaster, apresenta expressão constitutiva. Uma construção contendo o gene cyc de L. longipalpis (llcyc) foi permanentemente introduzida em D. melanogaster utilizando a transformação mediada pelo elemento de transposição \201CP\201D. Utilizando o sistema UAS-GAL4, analisamos a atividade locomotora de moscas transformadas expressando esta construção em diferentes grupos neuronais e backgrounds genéticos de D. melanogaster. Embora L. longipalpis seja um inseto crepuscular/noturno e D. melanogaster diurno, a presença de llcyc não tornou as moscas transformadas mais noturnas. Contudo, o padrão de atividade em ciclos de claro-escuro sofreu mudanças e o período endógeno foi reduzido quando expostas à escuridão constante. Os resultados sugerem que a proteína Cyc de L. longipalpis, com sua cauda de ativação, interfere no funcionamento do relógio circadiano de D. Melanogasterhe circadian clock , present in several organisms , is a mechanism that control s daily physiological and behavioral rhythms which are maintained even in the absence of external stimuli. Studies on Drosophila melanogaster revealed genes directly involved with this biological clock. These genes form negative feedback loops responsible for the cyclic transcription of some of its own components as well as other genes that control a variety of physiological and behavioral aspect s. The main feedback loop is composed of two transcriptional activators, Clock (Clk) a nd Cycle (Cyc), which after heterodimerizing promote the transcription of period ( per ) and timeless ( tim ) genes. In turn, the Per and Tim proteins also form a heterodimer, enter into the nucleus and interact with Clk and Cyc, causing the destabilization of these transcription activators and, as a consequence, the repression of their own transcription. Our group h a s been studying circadian clock genes in Lutzomyia longipalpis , the main vector of Leis h mania chagasi (= Le. infantum ) in the Americas. Comparison s between our results and what is known in D. melanogaster revealed interesting differences. In D. melanogaster , the Clk protein has an activation tail formed by a poly - Q domain, which is absent in the arrhythmic mutant Clk Jrk . In L. longipalpis , Clk does not seem to have this activation tail. However, the Cyc protein in this insect has a region that is homologous to an activation domain found in orthologous proteins from other insects and vertebrates, but absent in the D. melanogaster Cyc. Finally, the cyc gene is distinctly expressed in each of the species: in L . longipalpis , cyc mRNA shows a daily oscillation in abundance, while in D. melanogaster it is constitutively expressed. A construct containing the L. longipalpis cyc gene ( llcyc ) was permanently i ntroduced into D. melanogaster using “P” element mediated transformation. Using the UAS - Gal4 system , we analyzed the locomotor activity of transgenic flies expressing this construct in different D. melanogaster neuronal groups and genetic background s. A lth ough L. longipalpis is a cr e puscular/nocturnal insect and D. melanogaster is diurnal, the presence of llcyc did not make the transformed flies more nocturnal. However, the activity pattern in light - dark cycles was altered and the endogenous period was redu ced in constant darkness. The results suggest that the presence of L. longipalpis Cyc protein , with its activation tail , interferes in the functioning of the D. melanogaster circadian clock

    USO DE Drosophila melanogaster COMO MODELO PARA O ESTUDO DO RELÓGIO CIRCADIANO EM INSETOS VETORES

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    The last decades have established D. melanogaster as the main multicellular model organism, and many researchers have been attracted to work with this insect due to its potential of combining a genetic and mollecular approach to investigate genetic expression, celullar biology and neurobiology. In this paper we discuss the use of this organism model in the study of the circadian clock in insect vectors

    Clocks do not tick in unison: isolation of Clock and vrille shed new light on the clockwork model of the sand fly Lutzomyia longipalpis

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    Submitted by sandra infurna ([email protected]) on 2016-03-10T11:54:08Z No. of bitstreams: 1 joao_gesto_etal_IOC_2015.pdf: 553724 bytes, checksum: b41592733dbfe464b0c6b7da57943612 (MD5)Approved for entry into archive by sandra infurna ([email protected]) on 2016-03-10T14:31:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 joao_gesto_etal_IOC_2015.pdf: 553724 bytes, checksum: b41592733dbfe464b0c6b7da57943612 (MD5)Made available in DSpace on 2016-03-10T14:31:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 joao_gesto_etal_IOC_2015.pdf: 553724 bytes, checksum: b41592733dbfe464b0c6b7da57943612 (MD5) Previous issue date: 2015Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Mosquitos Vetores: Endossimbiontes e Interação Patógeno Vetor. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Epidemiologia e Sistemática Molecular. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.École Polytechnique Fédérale de Lausanne. School of Life Sciences. , Institute of Bioengineering. Laboratory of Systems Biology and Genetics. Lausanne, Switzerland.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório Transmissores de Leishmanioses. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular (INCT-EM)/ CNPq. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular (INCT-EM)/ CNPq. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Background: Behavior rhythms of insect vectors directly interfere with the dynamics of pathogen transmission to humans. The sand fly Lutzomyia longipalpis is the main vector of visceral leishmaniasis in America and concentrates its activity around dusk. Despite the accumulation of behavioral data, very little is known about the molecular bases of the clock mechanism in this species. This study aims to characterize, within an evolutionary perspective, two important circadian clock genes, Clock and vrille. Findings: We have cloned and isolated the coding sequence of L. longipalpis’ genes Clock and vrille. The former is structured in eight exons and encodes a protein of 696 amino acids, and the latter comprises three exons and translates to a protein of 469 amino acids. When compared to other insects’ orthologues, L. longipalpis CLOCK shows a high degree of conservation in the functional domains bHLH and PAS, but a much shorter glutamine-rich (poly-Q) C-terminal region. As for L. longipalpis VRILLE, a high degree of conservation was found in the bZIP domain. To support these observations and provide an elegant view of the evolution of both genes in insects, phylogenetic analyses based on maximum-likelihood and Bayesian inferences were performed, corroborating the previously known insect systematics. Conclusions: The isolation and phylogenetic analyses of Clock and vrille orthologues in L. longipalpis bring novel and important data to characterize this species’ circadian clock. Interestingly, the poly-Q shortening observed in CLOCK suggests that its transcription activity might be impaired and we speculate if this effect could be compensated by other clock factors such as CYCLE
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