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    Produtores de plantas ornamentais do estado de Minas Gerais

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    A atividade da produção de flores possibilita, segundo Bongers (1995), múltiplas formas de exploração e diversidade de cultivo que podem ser: produção de flores de corte, produção de flores e plantas envasadas, produção de folhagens, plantas de interior e viveiros de produção de mudas (jardins). O setor é responsável pela geração de aproximadamente 50 mil empregos, dos quais, 22,5 mil (45%) estão localizados na produção, cerca de 3,5 mil (6%) na distribuição, 22,5 mil (45%) no comércio e 2,0 mil (4%) em atividades de apoio (IBRAFLOR, 2002). No Brasil, a profissionalização e o dinamismo comercial da floricultura são fenômenos relativamente recentes. No entanto, frente ao enorme mercado interno de consumo, a atividade já contabiliza números extremamente significativos. São mais de 4 mil produtores, cultivando uma área de cerca de 5,2 mil hectares anualmente. Embora com fortes tendências atuais de descentralização produtiva e comercial por várias regiões de todo o País, a atividade ainda é fortemente concentrada no Estado de São Paulo e, particularmente, na região do município de Holambra. No total, estima-se a geração de 50 mil empregos (IBRAFLOR, 2005). As flores mais produzidas no Brasil são: rosas (40,6 milhões de dúzias); violetas (25,7 milhões de vasos); crisântemos (15,2 milhões de vasos + 12,6 milhões de maços); kalanchoe (9,2 milhões de vasos); begônias (3,7 milhões de vasos); cravos (3,2 milhões de maços); e azaléias (2,5 milhões de vasos), (Antunes, 2002),. Segundo Gavioli (2004) o setor da floricultura brasileira conta atualmente com quatro mil produtores concentrados, principalmente, em São Paulo (70% da produção e 40% do consumo), Minas Gerais, Rio de Janeiro, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. De acordo com Silveira, em levantamento realizado no ano de 1993, em Minas Gerais, a Floricultura estava localizada nas regiões das cidades de Barbacena, Juiz de Fora, São João Del Rei, Belo Horizonte, Congonhas, Mateus Leme, Sete Lagoas e Diamantina, expandindo-se para Ituiutaba, Uberaba, Uberlândia, Viçosa, Pato de Minas, Paracatu, Teófilo Otoni, Governador Valadares, Montes Claros, e principalmente Poços de Caldas, Alfenas, Itajubá, Lavras, Pouso Alegre, Munhoz, Andradas, Florestal, Juatuba, entre outras, sendo praticada por 342 produtores. No diagnóstico da Associação Mineira de Floricultura (1996) para os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo foram levantados 178 produtores que se dedicam a essa atividade. O Estado de Minas Gerais é dividido em 10 regiões administrativas: Alto Paranaíba, Central, Centro-Oeste, Jequitinhonha/Murici, Noroeste, Norte, Vale do Rio Doce, Sul e Triângulo Mineiro e Zona da Mata, sendo que cada uma apresenta particularidades de produção de flores e plantas ornamentais (IBGE, 2005). No Estado de Minas Gerais as principais regiões produtoras são: região de Barbacena; Sul de Minas, Grande Belo Horizonte, entorno de Dona Eusébia, Teófilo Otoni e ainda Munhoz e Araxá. No entanto, não existem dados recentes desta atividade no estado de Minas Gerais. O último levantamento foi feito pela AMIFLOR (Associação Mineira de Floricultura) no ano de 1996 e somou informações com o estado do Espírito Santo, não gerando em algumas situações dados precisos. Não se 1299 tem dados exatos da produção de flores em cada região do Estado dificultando acesso a informações sobre a produção e comercialização desses produtos. A floricultura de corte mineira tem nas rosas a sua exploração principal, havendo ainda destaque os cultivos de crisântemo, cravo, áster, gladíolo e produtos de floricultura silvestre. Dentre as demais plantas ornamentais, destacam-se algumas mudas para jardim (azaléias, primaveras e dracenas, folhagens (aráceas), plantas envasadas (violeta africana e samambaia) e espécies arbóreas (bignoniáceas, melastomatáceas e leguminosas, principalmente). No total são comercialmente exploradas 120 diferentes plantas ornamentais (Landgraf & Paiva, 2005) O presente trabalho teve como objetivo realizar um levantamento no número de produtores de plantas ornamentais localizados no estado de Minas Gerais

    Exportação de flores e plantas ornamentais pelo estado de Minas Gerais

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    O sistema de comercialização de flores no Brasil é dinâmico, principalmente considerando a grande demanda de importações de insumos básicos para a atividade, na qual o País é fortemente dependente das aquisições de material genético, oriundo, principalmente, da Holanda. No entanto, pouco se conhece sobre características da comercialização para o mercado exportador da produção mineira de flores e plantas ornamentais. Com o objetivo de avaliar aspectos da exportação de flores e plantas ornamentais de Minas Gerais, foi realizado um trabalho, em todo o Estado, junto a produtores de plantas ornamentais, flores de corte, vasos, bulbos, palmeiras e mudas arbóreas. O trabalho foi realizado no período de 2003 a 2005, e as entrevistas foram feitas in loco, durante as visitas a todos os municípios, sendo identificado um total de 427 produtores. Nas entrevistas, perguntou-se sobre o local de comercialização, Brasil e ou exterior, quando a comercialização era feita para o mercado externo, foram identificados os países de destino e a quantidade e valor monetário exportado. Apenas três regiões promovem exportação dos seus produtos, destacando-se as rosas de Barbacena, sempre-vivas em Diamantina, na região Central; a produção de Cymbidium em vaso e corte, em Senador Amaral, na região Sul; e a produção de bulbos de lírios, em Tapira, na região Alto Paranaíba. Conclui-se que os principais produtos de floricultura exportados pelo estado de Minas Gerais são rosas de corte, orquídeas de corte, sempre-vivas e bulbos de lírio, sendo os principais destinos Portugal, Estados Unidos, Holanda e Japão. Palavras-chave: comercialização de flores, floricultura, mercado exportador

    Produção de mudas arbóreas no estado de Minas Gerais

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    As árvores fornecem inúmeros benefícios ao meio ambiente, refletindo na qualidade de vida e humanização das cidades. As arvores amenizam a temperatura através da sombra de suas copas e umidificam o ar por meio da transpiração das folhas; retêm partículas de poeira e de poluição na sua copa; purificam o ar produzindo o oxigênio; reduzem os ruídos e servem de barreira contra os ventos; evitam a erosão, diminuindo o impacto da água da chuva na superfície do solo e fixando a terra através de suas raízes; ordenam à paisagem urbana; fornecem abrigo e alimento à avifauna; transmitem bem estar e equilíbrio psicológico ao homem através das cores de suas folhas, flores e frutos. Com o objetivo de identificar a área de produção de mudas arbóreas no Estado de Minas Gerais foi realizado um estudo nas 10 macrorregiões de planejamento administrativo do Estado: Alto do Paranaíba, Central, Centro-Oeste, Jequitinhonha/Mucuri, Norte, Noroeste, Vale do Rio Doce, Sul, Triângulo e Zona da Mata. Como não foi encontrado nenhum cadastro ou registro dos produtores de mudas arbóreas, a identificação desses foi feita de maneira exploratória, por meio de visitas às áreas produtivas. A produção foi diagnosticada por meio de um questionário, aplicado aos produtores das diferentes regiões do Estado de Minas Gerais, no período de 2003 a 2005. As visitas foram feitas in loco nos 853 municípios. Os questionários foram respondidos pelos próprios produtores. As análises foram realizadas levando-se em consideração as respostas contidas nos questionários. Para análise dos resultados utilizouse estatística descritiva por meio de tabelas de freqüência, além de análise estratificada, de acordo com as diferentes macrorregiões de planejamento do Estado de Minas Gerais. Foram encontrados 165 produtores de mudas arbóreas no Estado de Minas Gerais distribuídos nas 10 macrorregiões e ocupando uma área total de produção de 222,09 ha. As mudas são produzidas em saquinhos, no torrão, bandejas e em tubetes, tanto em áreas coberta como em céu aberto

    Área de produção de flores de corte no Estado de Minas Gerais

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    O consumo de flores e plantas ornamentais em todo mundo vem aumentando ao longo dos anos. Nos tradicionais países consumidores e nas novas economias de países em desenvolvimento a demanda tem crescido significativamente. A produção e o consumo de flores e plantas ornamentais no Brasil vêm acompanhando a tendência de crescimento da expansão do mercado mundial e crescendo a cada ano. Avalia-se que a floricultura brasileira movimente, no mercado interno, um valor global em torno de 750 milhões de dólares ao ano. Embora não seja um exportador tradicional de flores e plantas ornamentais a profissionalização do segmento exportador no Brasil vem se intensificando nos últimos anos e, atualmente, o país já se projeta no cenário internacional como importante referencial de qualidade e competitividade (JUNQUEIRA e PEETZ, 2002). As condições de produção do Brasil, dotado de diversidade de solo e clima, permitem o cultivo de grande número de espécies de comprovada qualidade e beleza. Os produtos nacionais como flores tropicais, bromélias, orquídeas, entre outros, têm estimulado novos mercados, sendo competitivos no mercado mundial.  A atividade da produção de flores possibilita, segundo Bongers (1995), múltiplas formas de exploração e diversidade de cultivo que podem ser: produção de flores de corte, produção de flores e plantas envasadas, produção de folhagens, plantas de interior e viveiros de produção de mudas (jardins). O setor é responsável pela geração de aproximadamente 50 mil empregos, dos quais, 22,5 mil (45%) estão localizados na produção, cerca de 3,5 mil (6%) na distribuição, 22,5 mil (45%) no comércio e 2,0 mil (4%) em atividades de apoio (IBRAFLOR, 2002). A produção brasileira de flores e plantas ornamentais, inicialmente concentrada no estado de São Paulo, tem expandido para todo o país, com cultivos nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Ceará e, também, na região norte do país (IBRAFLOR, 2002).  As rosas são as principais flores de corte cultivadas no Brasil, concentrando 426 hectare, seguidas por crisântemo com 234,5 hectare, helicônias com 1001,8 hectare, gérbera, gipsofila, estrelícias, tango, gladíolos e alpínias, entre outras 70 espécies (Junqueira e Peetz, 2002).  A floricultura de corte mineira tem nas rosas a sua exploração principal, sendo em menor escala o crisântemo, o cravo, o áster, o gladíolo e produtos de floricultura silvestre.  Existe necessidade de se obter informações no que tange à produção de plantas de corte no estado de Minas Gerais, pois o potencial de crescimento desde segmento de produção é bastante desconhecido e, aparentemente concentradas em alguns pólos de produção do estado.  O presente trabalho teve como objetivo realizar um levantamento da área de produção de plantas de corte no estado de Minas Gerais

    Desenvolvimento de software para o planejamento da arborização urbana

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    Em função das informações necessárias ao adequado planejamento e manejo da arborização, é indispensável que estes estejam organizados por meio de um sistema computadorizado, com o objetivo de elaborar um software para o planejamento da arborização urbana, de acordo com os diferentes locais e situações de plantio, permitindo realizar, por meio deste, a indicação de espécies corretas para a arborização urbana. Para a obtenção dos dados, foram realizados levantamentos das características das espécies vegetais, gerando dados para registro no sistema. Destas espécies, foram registradas características como: altura, diâmetro de copa, altura da bifurcação, folhas, flores (cor e época de floração), tipo de raiz, tipo de tronco, sanidade, entre outras. O software desenvolvido permite a seleção de espécies apropriadas para um determinado projeto, oferecendo opções ao usuário para escolha. O programa gera consultas e relatórios com os dados conforme a característica do projeto, sendo possível a impressão dos dados das árvores escolhidas, tais como: nome comum, nome cientifico, família, imagem e características da espécie

    Cattleya walkeriana growth in different micropropagation systems

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    The aim of the present research was to verify the in vitro growth of orchids in different systems of micropropagation, being cultivated in a bioreactor, with natural ventilation and conventional systems. Cattleya walkeriana plants were obtained from the germination of seeds in culture medium. After 8 months, seedlings with 1 cm of length were placed in a culture vessel according to the treatments, which counted with two micropropagation systems (conventional and natural ventilation) in three media of culture (liquid, solid with 5 or 6g L-1 of agar). Two additional treatments in bioreactor of temporary and continuous immersion were performed. The design was entirely randomized (ERD), consisting of a 2x3 factorial with two additional treatments, totaling 8 treatments with three repetitions. The temporary immersion bioreactor promoted a bigger growth of the aerial part and of the root system, bigger accumulation of dry mass and better control of water loss by the plants. The temporary immersion bioreactor is the best micropropagation system for the C. walkeriana growth in vitro

    Efeito da profundidade e da mistura de sementes ao adubo químico na emergência de plântulas de espécies forrageiras

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    Objetivou-se avaliar a influência da profundidade de semeadura e a mistura em adubo químico sobre a germinação de sementes de espécies forrageiras (Brachiaria decumbens, B. brizantha cv. Marandu, Sthylosanthes guianensis cv. Campo Grande e Arachis pintoi cv. Belmonte). O experimento I foi conduzido em DBC, em esquema fatorial 2 x 11 x 2, avaliando-se adubo seco e adubo úmido, 11 tempos de permanência das sementes misturadas ao adubo (0, 12, 24, 36, 48, 60, 72, 96, 120, 144 e 168 horas), duas espécies forrageiras (B. decumbens, B. brizantha cv. Marandu) e um tratamento controle (sem adubo). O experimento II foi conduzido em DBC, em esquema fatorial 4 x 5, constituído por quatro forrageiras (B. brizantha cv. Marandu, B. decumbens, S. guianensis cv. Campo Grande e A. pintoi cv. Belmonte) e cinco profundidades de semeadura (0,0; 2,5; 5,0; 10,0 e 15,0 cm). Não houve efeito dos adubos sobre a emergência de plântulas, contudo, este parâmetro foi alterado em virtude dos tempos de mistura das sementes das forrageiras B. decumbens e B. brizantha ao adubo. Os melhores resutados de emergência quando utilizadas as sementes de S. guianensis ocorreram pela semeadura superficial e a profundidade de 2,5 cm. A emergência das plântulas de B. decumbens e B. brizantha é favorecida pela mistura ao adubo químico, contudo, há queda no percentual de germinação com o decorrer das horas de mistura ao adubo. A porcentagem de emergência de plântulas é maximizada quando a semeadura ocorre a uma profundidade de 2,5 cm, independente da espécie avaliada

    Production of calla lily grown in an NFT system

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    The objective of this study was to evaluate the production of calla lily in an NFT system. The experiment was carried out in a greenhouse, using a 2 x 2 factorial scheme in a completely randomized design (CRD), with fifteen replications. The treatments were a combination of two hydroponic profiles (100 and 150 mm of height) and two nutrient solutions. Calla lily plantlets obtained from rhizome buds in trays containing nutrient solution, were transferred to a laminar flow of nutrients, and the experiment lasted 12 months. The height of stems and inflorescences were evaluated, as well as the length and diameter of the inflorescence, the number of flowers per plant and number of flowers per m2 . Growing calla lily plants in an NFT system is feasible. The nutrient solution with the highest concentration of nutrients, particularly N and K, and the profile of 150 mm, are the most suitable for the production of calla lily as a cut flower in a laminar flow of nutrients
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