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    Aspiração de corpos estranhos

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    Objetivo: o presente trabalho tem por objetivo rever as principais publicações sobre aspiração de corpos estranhos em pediatria.Fontes dos dados: a pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados Medline, de 1966 a 2000, e no Lilacs, de 1979 a 1999, em português, espanhol e inglês, utilizando-se as palavras-chave aspiração, corpo estranho, crianças e adolescentes.Síntese dos dados: constatou-se uma distribuição universal desses acidentes. Foi também observado predomínio desta afecção no sexo masculino (51,0% a 73,0% dos casos) e entre crianças abaixo de 3 anos, faixa etária em que se concentraram 65,8% a 85,0% dos acidentes. Juntos, a história clínica e o exame físico apresentaram sensibilidade e especificidade em torno de 80% e 40%, respectivamente. O estudo radiológico mostrou-se de grande valia no diagnóstico, demonstrando uma sensibilidade de 57,9% a 100%. Corpos estranhos de natureza alimentar contribuíram com cerca de 70% dos episódios. Conclusões: ficou evidente que a broncoscopia rígida é o procedimento de eleição e requer formação profissional especializada e serviços bem estruturados. Contudo, os aspectos preventivos destes acidentes não receberam a necessária ênfase no contexto destas afecções, sendo a eles dedicada uma seção específica na presente revisão

    Aspiração de corpos estranhos

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    Tratamento de manutenção da asma persistente à admissão em ambulatório de pneumologia pediátrica

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    OBJETIVO: a corticoterapia inalatória é amplamente empregada nos países desenvolvidos, mas, dado ao seu elevado custo, tem sido usada de forma limitada nos países em desenvolvimento. O presente estudo teve como objetivo a quantificação do uso de medicação profilática em crianças com asma persistente moderada ou grave, quando de sua admissão em ambulatório especializado. MÉTODOS: trata-se de um estudo descritivo, baseado nas informações disponíveis nos prontuários de 560 crianças entre quatro e catorze anos, selecionadas aleatoriamente e atendidas entre abril de 1996 a dezembro de 2000, no ambulatório de pneumologia pediátrica do Centro Geral de Pediatria/Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais. RESULTADOS: dos 560 pacientes, 61,8% eram do sexo masculino, 69,5% tinham entre quatro e nove anos; a primeira crise ocorreu antes de um ano de idade em 55,8%, e 70,5% deles apresentavam asma persistente moderada. A internação nos últimos doze meses ocorreu em 42,7% das crianças, e o atendimento em serviços de urgência, em 92,7%. O percentual de pacientes em tratamento de manutenção foi de 27,3%, e da corticoterapia inalatória, 17,1%, para os residentes na região metropolitana de Belo Horizonte. Observou-se redução da profilaxia com corticoterapia sistêmica de 14,3% para 4,2% entre 1996 e 2000. CONCLUSÃO: os índices de corticoterapia inalatória situaram-se em níveis superiores aos observados em estudos brasileiros e comparáveis a alguns internacionais, ocorrendo paralelamente uma redução do uso de corticoterapia sistêmica de manutenção. Estes resultados podem estar associados à implantação do programa de reorganização da assistência pública à criança asmática em Belo Horizonte

    Exacerbation of asthma and airway infection: is the virus the villain?

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    OBJECTIVE: To review the available literature on the association between acute viral respiratory tract infection and the onset of asthma exacerbations, identifying the most prevalent viruses, detection methods, as well as preventive and therapeutic aspects. SOURCES: A search was conducted in PubMed, Lilacs, and SciELO databases, between the years 2002 and 2013, using the following descriptors: asthma exacerbation, virus, child, and acute respiratory infection. SUMMARY OF THE FINDINGS: A total of 42 Original Articless addressing the identification of respiratory viruses during episodes of asthma exacerbation were selected, mostly cross-sectional studies. There was a wide variation in the methodology of the assessed studies, particularly in relation to the children's age and methods of collection and viral detection. The results indicate that, in up to 92.2% of exacerbations, a viral agent was potentially the main triggering factor, and human rhinovirus was the most frequently identified factor. The pattern of viral circulation may have been responsible for the seasonality of exacerbations. The association between viral infections and allergic inflammation appears to be crucial for the clinical and functional uncontrolled asthma, but few studies have evaluated other triggering factors in association with viral infection. CONCLUSIONS: Respiratory viruses are present in the majority of asthmatic children during episodes of exacerbation. The involved physiopathological mechanisms are yet to be fully established, and the synergism between allergic inflammation and viral infection appears to determine uncontrolled disease. The role of other triggering and protective agents is yet to be clearly determined
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