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USO DE PLANTAS MEDICINAIS NO CONTROLE DA ANSIEDADE FRENTE À PANDEMIA DE COVID-19
O ano de 2020 iniciou-se com a pandemia de Covid-19, a doença atingiu todo o mundo, não só de forma viral, mas também causando problemas sociais e psicológicos. É normal algumas pessoas sentirem ansiedade diante de alguma situação, mas se torna preocupante quando medos representam angústia e interferem na vida diária, o que pode resultar em transtorno de ansiedade, causada de forma intrínseca ou extrínseca pelo novo coronavírus. As plantas são utilizadas como método paliativo e com fim medicinal para tratamento de diversas doenças. No que se refere a ansiedade, ela pode ser benéfica ao ser humano, dependendo das circunstâncias em que o indivíduo se encontra, podendo se tornar uma alternativa para seu tratamento. O objetivo dessa pesquisa é verificar o uso de plantas medicinais no controle da ansiedade frente à pandemia de Covid-19 pela do município de Mombaça – CE. Trata-se de um estudo de caráter descritivo, exploratório e transversal, baseando-se em uma abordagem quantitativa. Os dados serão coletados no período de abril a junho de 2021, por meio de um formulário online que irá ser composto por perguntas referentes ao perfil socioeconômico dos pacientes, informações do estado de saúde do entrevistado e sobre as plantas medicinais mais utilizadas, nome popular, parte da planta, indicações, a forma de uso, fontes de informações adquiridas e a existência de orientação profissional. Serão incluídos no estudo pessoas de ambos os sexos, idade maior ou igual a 18 anos, que tenham utilizado plantas medicinais nos 60 dias anteriores à pesquisa. Serão excluídos da pesquisa pessoas com distúrbios psíquicos e neurológicos que limitem a compreensão adequada das informações contidas no questionário e que não tenham e/ou saibam manusear aparelhos celulares e computadores. O trabalho será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Católica de Quixadá através da Plataforma Brasil, atendendo às recomendações da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Destaca-se a relevância de se repassar as devidas informações para a população sobre a importância da utilização adequada das plantas medicinais, evitando possíveis interações com outros medicamentos já utilizados convencionalmente, contribuindo para uma melhoria na saúde
DETERMINANTES ALIMENTARES DE ACNE VULGARIS
Acne vulgaris é a denominação médica para uma doença crônica e inflamatória de pele que abrange os folículos pilossebáceos e é influenciada por diversos fatores, incluindo a colonização por bactérias, glândulas sebáceas com queratinização anormal, além da hereditariedade, a predisposição genética, alterações na produção dos hormônios sexuais e até o estresse emocional também são considerados fatores de risco para a manifestação da moléstia ou agravamento do quadro. Outro fator está relacionado com o aumento de excreção lipídica e determinantes alimentares. A correlação entre a dieta e o aparecimento das lesões, em certos alimentos gordurosos e ou ricos em carboidratos podem piorar as crises. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo revisar na literatura científica a relação entre parâmetros dietéticos e o desenvolvimento de Acne vulgaris, bem como possíveis alimentos capazes de contribuir para o aparecimento da doença. Trata-se de um estudo bibliográfico de caráter exploratório-descritivo. Realizou-se um levantamento de 18 artigos publicados nos períodos de 2008 e 2020 nas bases de dados Medline, PubMEd, BVS e Scielo. Estudos não publicados na língua inglesa, espanhola ou portuguesa foram excluídos. Selecionou-se 15 publicações para o desenvolvimento da pesquisa. Dos artigos examinados, 8 foram utilizados como referência, haja vista sua credibilidade e relevância para o tema. Como resultados, observou-se que os estudos mais antigos apresentaram certa limitação em determinar o papel da dieta na patogenia da acne, já os estudos recentes descreveram de forma mais concreta os determinantes alimentares da doença. Verificou-se que os hormônios andrógenos e o fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1) aumentaram os níveis de produção sebácea, sendo esse último estimulado pela ingestão de alimentos com alto índice glicêmico. Portanto, dietas de baixa carga glicêmica, incluindo as cetogências, além de reduzir as taxas de IGF-1 e andrógenos, diminuíram a quantidade de ácidos graxos saturados na superfície da pele de pacientes com acne e atenuam as lesões existentes. A proteína do leite, composta por 80% e 20% de caseína e whey protein respectivamente, foram os dois os principais responsáveis por aumentar as taxas de IGF-1 e insulina no organismo, o que explica a alta incidência acneica em praticantes de musculação e esportes que suplementam esse tipo de macronutriente. O consumo de cacau 100%, mesmo sem adição de açúcares, pode causar um aumento na exacerbação da acne em pacientes propensos à doença e naqueles já acometidos. Por outro lado, a ingestão gorduras como ômega-3 e ácido γ-linoleico acabam por reduzir o IGF-1 no organismo, além de inibir a síntese de leucotrienos pró-inflamatórios, ambos agravantes da acne. Outrossim, considerando o papel de bactérias no desenvolvimento da acne, alimentos que contêm probióticos auxiliam na homeostase da microbiota da pele e do intestino, otimizando a circulação de metabólitos anti-inflamatórios no corpo e atenuando as lesões da acne. Por fim, observa-se os avanços em relação ao entendimento do papel da dieta na incidência de Acne vulgaris, salientando os males que o excesso de certos alimentos e a carência nutricional podem trazer para a pele em forma de lesões e inflamações
O PAPEL DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO FRENTE A DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA ATENÇÃO BÁSICA NO SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Básica, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. A dispensação de medicamentos engloba uma das atuações farmacêuticas frente a atenção básica de saúde, no qual não se limita somente à entrega de medicamentos. O estudo tem como objetivo enfatizar a importância do farmacêutico frente ao ato da dispensação, aquisição e controle, apresentando quais os medicamentos são dispensados na Atenção Básica de Saúde. Trata-se de um estudo bibliográfico do tipo exploratório-descritivo, no qual as bases dados utilizadas foram BDTD e SciELO, sendo que para a busca dos artigos foram usados os descritores em saúde com palavras-chave em português: Atenção Básica de Saúde. Assistência Farmacêutica. Dispensação. Sistema Único de Saúde. A pesquisa teve como critérios de inclusão nove artigos, entretanto apenas quatro abordava a temática em vigor, publicados em português no período de 2008 a 2018 e, como critérios de exclusão, artigos que não apresentava resumo na íntegra e com duplicidade. No Brasil, os gastos do Ministério da Saúde com aquisição de medicamentos aumentaram 123,9% entre 2002 e 2006, enquanto o aumento do gasto total na área de Saúde no Brasil foi de 9,6% no mesmo período. Estudos apresentam o gerenciamento da logística de medicamentos, no qual este absorve 20% dos recursos financeiros da saúde; 90,3% dos municípios apresentaram problemas na gestão de recursos ou serviços de assistência farmacêutica. Em 71% dos municípios brasileiros foi constatada a falta de controle de estoque ou sua deficiência; em 39%, condições inadequadas de armazenamento, e falta de medicamentos em 24%. Dados apontam que 28% de todos os atendimentos de emergência estão relacionados ao mau uso de medicamentos e, desses, 70% correspondem a situações evitáveis, enquanto 24% deles resultam em internação hospitalar. Portanto, destaca-se a importância do profissional farmacêutico frente a ABS. No qual, para dispensação ser feita de forma mais correta possível, tudo deve estar de acordo com as normas legais, onde cada município apresenta a sua própria demanda. O profissional Farmacêutico está inserido desde a aquisição, até a orientação do uso racional desses medicamentos
ATLANTIC ANTS: a data set of ants in Atlantic Forests of South America
International audienc
NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics
Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data