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    Causas de mortalidade neonatal no Brasil de 2018 a 2021 – um estudo ecológico

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    A morte neonatal é aquela que ocorre no período de zero a vinte sete dias de vida, sendo responsável por aproximadamente 70% das mortes no primeiro ano de vida, logo, é de suma importância compreender, assim como intervir, nos fatores que confluem para a manutenção dos altos índices desses marcadores no Brasil. Tendo em vista o perfil heterogêneo dos determinantes de saúde no país, as tendências de mortalidade neonatal também são diferentes, no entanto, de forma constante nas diferentes regiões do Brasil, a morte neonatal está intimamente relacionada à prematuridade, ao baixo peso ao nascer, às malformações congênitas e sofrimento fetal, e, por conseguinte, a todos os fatores socioeconômicos e biológicos que gerem essas condições. Dessa forma, o presente estudo possui como objetivo descrever as principais causas de óbito neonatal, identificar entre elas, as evitáveis, e caracterizar como impactam nesse indicador de saúde nacional. Trata-se de um estudo ecológico, cuja população de referência serão os neonatos do sexo feminino e masculino, residentes em todo o território brasileiro entre os anos de 2018 a 2021, sendo que foram utilizados dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do TABNET obtidos pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Espera-se caracterizar a etiologia da mortalidade neonatal, bem como compreender quais fatores são passíveis de intervenção para que o estudo contribua na melhoria da assistência à gestante, à puérpera, e ao recém-nascido, e na redução da tendência da mortalidade neonatal no país

    Os impactos da pandemia da COVID-19 no cuidado de pacientes oncológicos

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    Ao longo da pandemia COVID-19, a atenção às condições crônicas e agudas dos pacientes se tornou ainda mais frágil. Afinal, além da insuficiente qualidade de atendimento já existente, a demanda do SUS encontrou maiores desafios em decorrência do cenário pandêmico. De maneira concomitante, os pacientes oncológicos foram afetados por essa vulnerabilidade ampliada no sistema de saúde. Dessa forma, a presente revisão de literatura busca investigar os impactos da pandemia da COVID-19 nos cuidados de pacientes oncológicos. Desse modo, na metodologia, por meio de buscas nos bancos de dados da Biblioteca Virtual Da Saúde, Biblioteca Eletrônico Científica Online (SCIELO) e Google Acadêmico, foram evidenciados cinco artigos, cujo recorte locacional está no Brasil, os quais denotam as consequências do ponto de vista hospitalar, psicológico e físico, para os pacientes oncológicos no decorrer do cenário pandêmico referente. Assim, foram analisados aspectos integrais dos enfermos na busca para compreender as diferentes repercussões no âmbito físico, psíquico e social desses indivíduos em tratamento. Tendo isso em vista, nos resultados expostos, foram observadas dificuldades no acesso dos enfermos aos seus respectivos cuidados, receio (dos enfermos) advindo da maior vulnerabilidade para a infecção pela COVID-19, consequências emocionais e espirituais nesses pacientes, além de adversidades na periodicidade do tratamento e diminuição da eficiência dos cuidados. Desse modo, foram discutidas essas implicações associadas à “Teoria Das Necessidades Humanas” no intuito de aprimorar a compreensão sobre tais repercussões e proporcionar uma visão mais ampla sobre os diferentes aspectos afetados nos cuidados oncológicos ao longo do cenário pandêmico. Assim, conclui-se, a partir da leitura e análise desses artigos, evidências conjecturais de impactos tanto para o paciente oncológico quanto para seu processo de tratamento frente à pandemia da COVID-19

    Síndrome de Leigh: um relato de caso atípico

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    A Síndrome de Leigh, também conhecida como encefalomielopatia necrosante  subaguda, é uma doença neurometabólica hereditária rara, severa e progressiva que faz  parte do grupo de encefalopatias mitocondriais. Os tecidos com necessidades maiores de oxigênio, como o músculo esquelético, o coração e o sistema nervoso, são habitualmente os mais afetados. Este relato de caso foi proposto com o objetivo de descrever um caso clínico da síndrome rara supracitada em um adolescente de 14 anos. O paciente em questão foi referenciado à consulta neurológica, aos 5 anos de idade, por apresentar sinais sugestivos de comprometimento do desenvolvimento infanto-juvenil como: dificuldade de aprendizagem, atraso no desenvolvimento da linguagem e comportamento agressivo; além de transtorno do sono, ataxia e estrabismo. Após análise neurológica, o paciente, que apresentava, juntamente aos transtornos psíquicos, morosidades motoras, foi enquadrado no diagnóstico clínico compatível com doença rara - Síndrome de Leigh por deficiência de complexo IV. Atualmente o paciente demonstrou manutenção do acompanhamento profissional e continuidade das dificuldades apresentadas anteriormente. Diante disso, o caso relatado e publicações levantadas trazem à luz a discussão acerca da epidemiologia, fisiopatologia, particularidades e prognóstico da doença. Tendo em vista que não há cura para a condição, tampouco tratamento específico, a abordagem clínica consistiu no acompanhamento multidisciplinar paliativo. Para melhora dos sintomas cognitivos optou-se pelo uso de ritalina e depakote, com alívio positivo das manifest
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