15 research outputs found

    Oral narratives of children with typical language development

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    TEMA: desenvolvimento da narrativa oral. OBJETIVO: verificar o tempo de narrativa e de pausa, o número de palavras e de intervenções do interlocutor em narrativas orais de crianças com desenvolvimento típico. MÉTODO: participaram do estudo 31 crianças divididas em quatro grupos etários: GI (3:1 a 4:0 anos), GII (4:1 a 5:0 anos), GIII (5:1 a 6:0 anos) e GIV (6:1 a 7:0 anos). Amostras de narrativa espontânea e narrativa com livro sem palavras foram coletadas em vídeo, transcritas e analisadas estatisticamente por meio de teste exato de Fisher (não-paramétrico) e modelo de regressão linear com efeitos mistos. RESULTADOS: os valores de tempo de pausa, tempo de narrativa, e o número de palavras no contexto de livro foram significativamente maiores em relação à narrativa espontânea (p-valor < 0,01). Quanto ao número de intervenções, houve correlação (p-valor = 0,03) entre idade e intervenção no contexto de livro com diminuição da intervenção na media que aumentou a idade. CONCLUSÃO: as crianças apresentaram uma narrativa mais extensa no contexto de relato com livro sem palavras em relação ao contexto de narrativa espontânea, porém, sem diferenças significativas entre as idades. O estudo permitiu ainda concluir que a participação do interlocutor faz-se menos necessária conforme aumenta a idade do narrador.BACKGROUND: development of oral narrative. AIM: to verify narrative and pause duration, number of words and interlocutor's interventions in the oral narratives of children with typical development. METHOD: this study involved 31 subjects divided into four groups according to age: GI (3:1 to 4:0 years), GII (4:1 to 5:0 years), GIII (5:1 to 6:0 years) and GIV (6:1 to 7:0 years). Samples of spontaneous narrative and narrative based on a book without words were video recorded, transcribed and statistically analyzed using the Fisher's exact test (nonparametric) and the linear regression model with mixed effects. RESULTS: the results of pause duration, narrative duration and number of words were significantly higher for the narrative samples produced using a book than those obtained in the spontaneous narratives (p-value < 0.01). Regarding the number of interventions, a correlation (p-value = 0.03) between age and number of interventions was observed for the book context. It was observed that the number of interventions decrease with age. CONCLUSION: children presented longer narratives in the book context. However, no significant differences were observed between the age groups. The results of the study also suggest that the interlocutor's interventions become less necessary with the aging process

    Characterization of the symbolic abilities of children with Down syndrome

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    OBJETIVO: Caracterizar as habilidades simbólicas de um grupo de crianças com síndrome de Down. MÉTODOS: Participaram do estudo 26 crianças com idades entre 12 e 36 meses, divididas em dois grupos: grupo síndrome de Down (GSD) e grupo controle (GC) - crianças com desenvolvimento normal. Os grupos foram subdivididos de acordo com a idade: GSD I e GC I, compostos por crianças de 12 a 24 meses; GSD II e GC II, com crianças de 25 a 36 meses. Os dados foram coletados por meio da interação com a examinadora em situação lúdica, durante 30 minutos o GSD e 20 minutos o GC, de acordo com a proposta do protocolo de observação comportamental. RESULTADOS: Comparando ambos os grupos controle encontramos diferença (p<0,05) para as formas de manipulação dos objetos, para o nível de desenvolvimento do simbolismo e para o desempenho geral no protocolo. Em ambos os grupos síndrome de Down houve diferença para o nível de desenvolvimento do simbolismo. Na comparação inter-grupos de acordo com as faixas etárias encontramos diferenças quanto à forma de manipulação dos objetos, nível de desenvolvimento do simbolismo e desempenho geral no protocolo. A imitação sonora e gestual não se diferenciou significativamente nessa pesquisa. CONCLUSÃO: Os resultados confirmaram a hipótese de atraso do desenvolvimento das habilidades simbólicas para crianças com síndrome de Down. O exame da linguagem e simbolismo em contexto funcional possibilitou a confrontação das manifestações observadas neste grupo e as descritas para crianças com desenvolvimento linguístico e simbólico considerados normais, sendo o nível de desenvolvimento simbólico o melhor parâmetro de análise e acompanhamento para o grupo.PURPOSE: To characterize the symbolic abilities of a group of children with Down syndrome. METHODS: The study included 26 children with ages ranging from 12 to 36 months, divided into two groups: Down syndrome group (DSG) and control group (CG) - children within normal development. The groups were subdivided according to age range: DSG I and CG I comprised children from 12 to 24 months old; DSG II and CG II, children from 25 to 36 months. Data were gathered during a 30- (DSG) or 20-minute (CG) interaction session with the examiner, in a playful situation, according to the proposal of the behavioral observation protocol. RESULTS: The comparison between the control groups showed differences (p<0.05) in the forms of objects' manipulation, the level of symbolic development, and in overall performance on the protocol. In both Down syndrome groups there was a difference in the level of symbolic development. The between-group comparison according to age groups indicated differences in how children manipulated objects, in the level of symbolic development, and in overall performance on the protocol. The imitation of sounds and gestures did not differ significantly in this study. CONCLUSION: The results confirmed the hypothesis of delay in the development of symbolic abilities of children with Down syndrome. The evaluation of language and symbolism in a functional context allowed the confrontation of manifestations observed in this group with those described for children within normal language and symbolic development, showing that the level of symbolic development was the best measure for analyzing and monitoring the group.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Satisfação de usuários com um programa de roda de conversa em sala de espera

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    OBJETIVO: Investigar a satisfação de participantes com um programa educativo em saúde. MÉTODOS: Participaram voluntariamente da pesquisa 34 adultos, 21 do gênero feminino e 13 do gênero masculino. Para a coleta, foi elaborado um instrumento dirigido com respostas apresentadas em escala Likert (0-5). Os dados obtidos foram categorizados e tabulados para a análise por meio de estatística não paramétrica. RESULTADOS: A temática foi avaliada como muito boa (MB) por 73,8% dos entrevistados, a estratégia de apresentação como MB por 73,2%, a organização como MB para 70,3% e a linguagem e o material de apoio como MB para 75,5% e 57,2%, respectivamente. Sessenta e nove vírgula três por cento dos entrevistados consideraram importante o conteúdo e 44% estavam preparados para transmitir o conhecimento. CONCLUSÃO: Constatou-se que os participantes ficaram satisfeitos com o programa e que as rodas de conversa mostraram-se como uma estratégia efetivamente capaz de produzir a discussão sobre os assuntos colocados em pauta e eficaz para a sensibilização dos participantes frente a sua saúde

    Prontuário eletrônico em cenário de prática: percepção dos graduandos e profissionais de fonoaudiologia

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    RESUMO Objetivo: investigar a percepção de graduandos e profissionais de Fonoaudiologia de um serviço de baixa e média complexidade em relação à utilização de prontuário eletrônico na prática clínica. Métodos: participaram 51 usuários do prontuário, dos quais, 45 graduandos do 6° e 8° período e seis fonoaudiólogos. Todos responderam a um questionário dirigido. Para a análise estatística, utilizou-se o teste exato de Fisher e o cálculo das frequências absoluta e relativa das respostas. Resultados: a utilização do Prontuário enquanto ferramenta eletrônica padronizada e institucional foi considerada por estudantes e fonoaudiólogos, respectivamente como, organizada e dinâmica (60,00% e 33,33%), de fácil manuseio (80,00% e 83,33%) e eficaz em relação ao prontuário físico (60,00% e 66,67%). Quanto ao uso/benefício, foi considerado um facilitador para o atendimento clínico por 82,22% dos estudantes e; 100,00% dos fonoaudiólogos, trazendo beneficiando usuários e profissionais (G1=80,00%; G2= 100,00%), com redução do tempo de espera pelo atendimento (G1=42,22%; G2= 50%). Conclusão: os participantes consideraram o Prontuário Eletrônico como uma ferramenta eletrônica padronizada e institucional adequada, mais eficaz em relação ao prontuário físico e que beneficiou o atendimento clínico fonoaudiológico no serviço de baixa e média complexidade. Verificou-se que houve diferença na forma que os usuários percebem o Prontuário Eletrônico. Os profissionais mostraram-se mais satisfeitos à adequação desta ferramenta às necessidades do atendimento para registrar a evolução clínica e ao conteúdo dos dados inseridos neste registro e menos satisfeitos com a existência de falhas, comparado aos graduandos

    Vocabulário de pré-escolares com desenvolvimento típico de linguagem e variáveis socioeducacionais

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    RESUMO Objetivo Verificar a associação entre idade, nível socioeconômico e o desempenho em prova de vocabulário emissivo e receptivo de crianças com desenvolvimento típico de linguagem. Método Participaram 60 estudantes da Educação Infantil, com idade entre 3 a 5:11 anos, de ambos os gêneros, com desenvolvimento típico de linguagem, divididos em Grupos: GI (ẋ 3:6 anos), GII (ẋ 4:4 anos) e GIII (ẋ 5:9 anos). Foram aplicados, individualmente, os testes de Linguagem Infantil ABFW- parte Vocabulário e o Peabody para vocabulário emissivo e receptivo, respectivamente, e o preenchimento do questionário de classificação socioeconômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) pelo responsável. Os dados foram analisados conforme critérios dos instrumentos e dispostos em planilha de Excel for Windows XP®. Foi utilizado modelo de Regressão Linear múltipla, adotou-se um nível de significância de 5% para estudar a relação entre a idade, o nível socioeconômico e o desempenho em prova de vocabulário receptivo e emissivo. Resultados No ABEP, os participantes foram classificados em sua maioria no nível social C (63,3%), seguido do B (26,6%) e D (10%). Apresentaram vocabulário emissivo e receptivo condizente com a faixa etária. No vocabulário emissivo e receptivo, houve diferença estatística para a variável idade e nível socioeconômico. Verificou-se maior pontuação nos testes, conforme o avanço da idade e do nível socioeconômico, do nível social “B” para o “D”, e do “C” para o “D”. Conclusão As variáveis idade e nível socioeconômico podem influenciar o desempenho nas provas de vocabulário emissivo e receptivo do grupo estudado

    Qualidade de vida de estudantes de fonoaudiologia

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    RESUMO Objetivo: comparar a qualidade de vida (QV) dos estudantes de Fonoaudiologia em diferentes períodos de graduação e identificar propostas para sua melhoria. Métodos: estudo transversal, exploratório e descritivo a partir de amostra por conveniência. Participaram 117 estudantes (segundo semestre de 2012), subdivididos pelo período de graduação: G1 (n=24) segundo, G2 (n=33) quarto, G3 (n=34) sexto e G4 (n=26) oitavo. Utilizou-se o instrumento WHOQOL-bref, acrescentando-se uma questão aberta: "Como a Coordenação do Curso de Fonoaudiologia poderia contribuir para a melhoria de sua qualidade de vida?". Utilizou-se o teste estatístico não paramétrico Kruskal Wallis, nível de significância de 5% (p0.05). A QV diminuiu em todos os domínios, do G2 ao G3, aumentando no G4. G3 foi pior. Obteve-se maior média no domínio relações sociais e menor, no meio ambiente. Verificou-se maior percentual (40%) na categoria "aumento da formação para cinco anos". Conclusão: não houve diferenças discrepantes da QV entre os períodos, sendo pior, o sexto. Relações sociais apresentou melhor domínio e o meio ambiente, o pior
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