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    Prognóstico em médio prazo da cintilografia de perfusão miocárdica de estresse na unidade de dor torácica

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    OBJETIVO: Determinar o valor prognóstico da cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) de estresse quando aplicada aos pacientes com suspeita de síndrome coronariana aguda (SCA). MÉTODOS: Estudo retrospectivo, onde pacientes internados na unidade de dor torácica (UDT), de dezembro de 2002 a abril de 2004, com suspeita de SCA, depois de afastado infarto agudo do miocárdio (IAM) ou de angina instável de alto risco, realizaram CPM sob estresse. RESULTADOS: Selecionados 301 pacientes, idade média 65,3±12,5 anos e 164 (54,5%) homens. O exame foi iniciado em média 13±12 horas após a internação. Encontrou-se isquemia miocárdica (ISQ) em 142 pacientes (47,2%). O sexo masculino (n=94, p=<0,0001), história de diabete melito (n=31, p=0,033), IAM (n=52, p=<0,0001), de revascularização miocárdica cirúrgica (n=46, p=<0,0001) e de angioplastia coronariana transluminal percutânea (n=68, p=<0,0001) apresentaram correlação com a presença de ISQ (n=73, p<0,001). O seguimento foi de 697,7±326,6 dias. Nenhuma variável cintilográfica se correlacionou com a ocorrência de desfecho primário (óbito ou IAM). A presença de cintilografia alterada (n=76, p<0,0001), de ISQ (n=73, p<0,0001) e a fração de ejeção após estresse abaixo de 45% (n=21, p=0,006) se correlacionaram com ocorrência de desfecho secundário (todos os eventos). A presença de ISQ foi a variável de maior peso pela análise multivariada para predizer desfecho secundário (Risco Relativo = 6,5; IC 95% = 1,61 a 26,83; p=0,009). CONCLUSÃO: A presença de ISQ foi o fator independente de maior peso para predizer eventos adversos em pacientes internados na UDT

    Prevalência de isquemia induzida por estresse mental Prevalence of induced ischemia by mental distress

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    FUNDAMENTOS: A cintilografia miocárdica com estresse mental parece induzir isquemia através de uma fisiopatologia particular quando comparada com a cintilografia, utilizando o estresse físico ou farmacológico. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de isquemia miocárdica induzida por estresse mental, em pacientes com dor torácica e cintilografia com estresse convencional normal, utilizando 99mTc-Sestamibi. MÉTODOS: 22 PAcientes foram admitidos com dor torácica na emergência, ou foram encaminhados ambulatorialmente ao serviço de medicina nuclear da nossa instituição, onde realizaram cintilografia miocárdica de estresse e repouso sem alterações isquêmicas. Então, foram convidados a realizar uma fase adicional com indução de estresse mental através do conflito de cores (Stroop Color Test) com o objetivo de detectar isquemia miocárdica. Dois cardiologistas e médicos nucleares realizaram a análise cega dos dados perfusionais e consequente quantificação através do SDS (Summed Diference Score), pontuando os segmentos com alteração perfusional após o estresse mental e comparando com a imagem de repouso. A presença de isquemia miocárdica foi considerada com SDS > 3. RESULTADOS: A prevalência de isquemia miocárdica induzida por estresse mental foi de 40% (9 pacientes positivos). Nos 22 pacientes estudados não houve diferença estatística quanto ao número de fatores de risco, alterações hemodinâmicas induzidas pelo estresse mental, uso de medicações, sintomas apresentados, presença ou ausência de doença coronariana e variações da fração de ejeção e volume sistólico final do Gated SPECT. CONCLUSÃO: EM Uma amostra selecionada de pacientes com dor torácica e cintilografia miocárdica convencional normal, a pesquisa de isquemia miocárdica induzida pelo estresse mental através de cintilografia pode ser positiva em até 40% dos casos.<br>BACKGROUND: The myocardial radionuclide imaging with mental distress seems to induce ischemia through a particular physiopathology when compared to radionuclide imaging with physical or pharmacological distress. OBJECTIVE: To assess the prevalence of induced myocardial ischemia by mental distress in patients with thoracic pain and radionuclide imaging with normal conventional distress, with 99mTc-Sestamibi. METHODS: Twenty-two patients were admitted with thoracic pain at emergency or were referred to the nuclear medicine service of our institution, where myocardial radionuclide imaging of distress or rest without ischemic alterations was carried out. The patients were, then, invited to go through an additional phase with mental distress induced by color conflict (Strop Color Test) with the objective of detecting myocardial ischemia. Two cardiologists and nuclear physicians performed the blind analysis of perfusional data and consequent quantification through Summed Difference Score (SDS), punctuating the segments that were altered after mental distress and comparing it to the rest period image. The presence of myocardial ischemia was considered if SDS > 3. RESULTS: The prevalence of mental distress-induced myocardial ischemia was 40% (9 positive patients). Among the 22 studied patients, there were no statistical differences with regard to the number of risk factors, mental distress-induced hemodynamic alterations, usage of medications, presented symptoms, presence or absence of coronary disease and variations of ejection fraction and final systolic volume of Gated SPECT. CONCLUSION: In a selected sample of patients with thoracic pain and normal myocardial radionuclide imaging, the research of myocardial ischemia induced by mental distress through radionuclide imaging may be positive in up to 40% of cases
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