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    Astrologia e Inquisição em Portugal nos séculos XVI e XVII

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    Tese de mestrado em História e Filosofia das Ciências, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2014Este trabalho procura contribuir com novas reflexões sobre a atuação da Inquisição com relação aos livros científicos e com um tipo de astrologia, a judiciária, ou seja, aquela que fazia previsões, em Portugal durante os séculos XVI e XVII. Para tal, foram consultados os índices do período em questão e observamos que, na maioria dos casos, a preocupação se dava muito mais com os livros de conteúdo teológico ou com relação a arte divinatória, pois essa última atentava contra o livre-arbítrio, tão defendido pela Igreja de Roma, principalmente em meio as contendas contra os protestantes, defensores da predestinação.Questo lavoro cerca fare un contributo con nuove riflessioni sul ruolo dell'Inquisizione in materia di libri scientifici e con una sorta di astrologia, la giudiziaria, quella che facceva previsoini nel Portogallo dei XVIº e XVIIº secoli. Perciò sono stati consultati gli indici dal periodo in questione ed osserviamo che nella maggiore parte dei casi la preoccupazione era molto di più per libri com contenuti teologici o rispetto all'arte divinatoria, perché quest'ultima minava il libero arbitrio, come auspicato per la Chiesa di Roma, sopratutto in mezzo la lotta contro i protestanti, sostenitori della predestinazione

    1625, o Fogo e a Tinta: a batalha de Salvador nos relatos de guerra 1625

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    A reconquista da cidade de Salvador pelas forças da Monarquia Católica em 1625 foi um grande feito bélico. A abundância de testemunhos, relatos e histórias da batalha são tantos elementos que certificam a importância do acontecido para seus contemporâneos. Um exame detido dessa literatura é capaz de mostrar uma oposição, ainda que dissimulada, entre fidalgos portugueses e castelhanos: eles disputavam a proeminência nos feitos bélicos e a honra do desempenho vitorioso. Festejada, narrada e comemorada, a Batalha da Bahia acabou por se transformar num acontecimento revelador de tensões entre fidalgos de Portugal e de Castela, que iria alimentar uma dissensão mais que secular e que viria a tomar corpo em dezembro de 1640

    Ciência, Crise e Mudança. 3.º Encontro Nacional de História das Ciências e da Tecnologia. ENHCT2012

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    III Encontro Nacional de História das Ciências e da Tecnologia. O Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência, organiza o 3.º Encontro Nacional de História da Ciência e da Técnica, sob o tema «Ciência, Crise e Mudança» que tem lugar na Universidade de Évora, nos dias 26, 27 e 28 de Setembro de 2012. O Primeiro Encontro Nacional de História da Ciência teve lugar em 21 e 22 Julho de 2009, no seguimento do programa de estímulo ao de¬senvolvimento da História da Ciência em Portugal e de valorização do património cultural e científico do País, lançado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) em 31 de Janeiro desse ano. A sua organização coube a investigadores do Instituto de História Contemporânea (IHC), da FCSH da UNL, e do Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM), em cujas instalações se realizou. De en¬tre as conclusões do Encontro, destacou-se a de realizar periodicamen¬te novos Encontros Nacionais, a serem organizados de forma rotativa por diferentes centros e núcleos de investigadores. Na sequência deste Primeiro Encontro, o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) organizou, entre 26 e 28 de Julho de 2010, o II Encontro, dedicado ao tema “Comunicação das Ciências e da Tecnologia em Portugal: Agentes, Meios e Audiências”. Cabe agora ao CEHFCi cumprir o que foi decidido no final deste Encontro. Na situação económica e política que hoje vivemos torna-se particularmente urgente aprofundar o estudo e o debate sobre a interação entre a Sociedade, a Ciência e a sua História. Coordenação Científica e Executiva do encontro estiveram a cargo de dois investigadores CEHFCi: Maria de Fátima Nunes, José Pedro Sousa Dia
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