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    PRIMEIRO ELE, DEPOIS O RESTO: REPERCUSSÕES DA PATERNIDADE DE CRIANÇAS COM AUTISMO NA SAÚDE DOS HOMENS

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    Fatherhood produces important changes and meanings in a man's life. Historical and social constructions have forged models that have exempted men from taking on all or part of the responsibility for caring for their children. This study, guided by a qualitative approach, aimed to understand the relationships between the performance of fatherhood and the repercussions on the lives and health of men who are fathers of children with autism, highlighted by the subjectivities expressed during the exercise of different social roles, using Gender as the central category of analysis, in the light of post-feminist theories and studies on masculinities. Semi-structured interviews were conducted with 32 men living in Minas Gerais in April and May 2023. Thematic content analysis was used to construct two categories: 1) Fragilities, subterfuges and overcoming; and 2) Priorities, renunciations and support. It was concluded that men gave a positive meaning to fatherhood and showed commitment to caring for their children, without exception. By prioritizing their children, they experienced effects in various dimensions, when they significantly abdicated their own health and self-care. They reported difficulties in talking about their feelings and seeking support, reiterating that men remain affiliated to dominant models of masculinity.La paternidad produce cambios y significados importantes en la vida de un hombre. Las construcciones históricas y sociales han forjado modelos que han eximido a los hombres de asumir toda o parte de la responsabilidad de cuidar a sus hijos. Este estudio, guiado por un abordaje cualitativo, tuvo como objetivo comprender las relaciones entre el desempeño de la paternidad y las repercusiones en la vida y en la salud de los hombres padres de niños con autismo, evidenciadas por las subjetividades expresadas durante el ejercicio de diferentes roles sociales, utilizando el Género como categoría central de análisis, a la luz de las teorías postfeministas y de los estudios sobre masculinidades. Se realizaron entrevistas semiestructuradas a 32 hombres residentes en Minas Gerais en abril y mayo de 2023. Se utilizó el análisis temático de contenido para construir dos categorías: 1) Fragilidades, subterfugios y superación; y 2) Prioridades, renuncias y apoyo. Se concluyó que los hombres daban un significado positivo a la paternidad y se comprometían con el cuidado de sus hijos, sin excepción. Al dar prioridad a sus hijos, experimentaron efectos en varias dimensiones, al abdicar significativamente de su propia salud y autocuidado. Informaron de dificultades para hablar de sus sentimientos y buscar apoyo, reiterando que los hombres siguen afiliados a los modelos de masculinidades dominantes.A paternidade produz mudanças e significados importantes na vida de um homem. As construções históricas e sociais forjaram modelos que dispensaram os homens de assumirem, integral ou parcialmente, as responsabilidades pelos cuidados de seus filhos. Este estudo, orientado pela abordagem qualitativa, teve o objetivo de compreender as relações entre o desempenho da paternidade e as repercussões na vida e na saúde dos homens que são pais de crianças com autismo, realçadas pelas subjetividades expressas durante o exercício dos diferentes papéis sociais, empregando Gênero como categoria central de análise, à luz das teorias pós-feministas e dos estudos sobre as masculinidades. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 32 homens, residentes em Minas Gerais, em abril e maio de 2023. Utilizou-se a análise de conteúdo temática para construir duas categorias: 1) Fragilidades, subterfúgios e superações; e 2) Prioridades, renúncias e apoios. Concluiu-se que os homens significaram positivamente a paternidade e mostraram engajamento nos cuidados dos filhos, sem exceção.  Ao priorizar os filhos, eles vivenciaram efeitos em várias dimensões, quando abdicavam significativamente da própria saúde e dos cuidados de si. Eles relataram dificuldades de falar o que sentem e de procurar apoio, reiterando que os homens se mantêm filiados aos modelos de masculinidades dominantes
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