3 research outputs found

    Fatores de risco clínicos para prever a duração da imunorreatividade do anticorpo anti-Sars-CoV-2 após infecção leve por COVID-19

    Get PDF
    Introduction: coronavirus disease 2019 (COVID-19) is a complex multisystem disorder. It is not yet well known whether symptoms in the acute phase correlate with the duration of the immune response and the persistence of chronic symptoms. Objective: this study aimed to assess and monitor the clinical symptoms of COVID-19 and correlate them with the production of neutralizing antibodies. Methods: a cohort of 69 health workers at the University Hospital of the Federal University of EspĂ­rito Santo (HUCAM-UFES/EBSERH) diagnosed with SARS-CoV-2 infection confirmed via RT-PCR (Real-Time Reverse Transcription–Polymerase Chain Reaction) were evaluated from the onset of symptoms up to six months. SARS-CoV-2 IgG and IgM assays were used to detect the presence of IgG and IgM against the nucleocapsid protein of SARS-CoV-2 in serum samples. IgG and IgM antibody serology, pulmonary function via spirometry, and the clinical evolution of patients were performed at 15, 30, 45, 60, 90, and 180 days after the onset of COVID-19 symptoms. Results: sixty-nine health workers (age, 40 ± 10 years; 74% women) were evaluated for six months. All subjects showed mild to moderate COVID-19. The mean number of symptoms was 5.1 (± 2.3). The most common initial symptoms were muscle pain (77%), headache (75%), anosmia (70%), ageusia (64%), runny nose (59%), fever (52%), and coughing (52%). After 30 days, the patients had anosmia (18%), asthenia (18%), adynamia (14%), muscle pain (7%), and ageusia (7%). Regarding lung function, 9.25% presented with an obstructive pattern, and all recovered after six months. Of all analyzed participants, 18/69 (26%) did not have any reactive IgG or IgM values in any of the assessments. The IgG serology curve showed a peak, whereas IgM had the highest mean value on the 15th day. There was a progressive decrease and levels similar to those at baseline after 90 days, and 15/53 (28%) remained with reactive IgG after six months. Sore throat and shortness of breath were found to be independent risk factors, and patients with these symptoms were 5.9 times more likely to have reactive IgG on the 180th day. Patients with diarrhea were four times more likely to have reactive IgM. Conclusion: our findings showed that 26% of patients did not produce a humoral response post-mild COVID-19. Their antibody titers dropped significantly after 90 days, and only 28% maintained reactive IgG antibodies after six months. Sore throat and shortness of breath are predictors of a longer duration of the humoral immune response.Introdução: a doença causada pelo coronavĂ­rus (COVID-19) Ă© complexa e multissistĂȘmica. Ainda nĂŁo se sabe se os sintomas da fase aguda estĂŁo correlacionados com a duração da resposta imune e com a persistĂȘncia dos sintomas crĂŽnicos. Objetivo: o presente estudo visa acessar e monitorar os sintomas clĂ­nicos do COVID-19, correlacionando-os com a produção de anticorpos neutralizantes. MĂ©todo: uma coorte de 69 profissionais da saĂșde da Universidade Federal do EspĂ­rito Santo (HUCAM-UFES/EBSERH) diagnosticados com infecção por SARS-CoV-2 confirmada via RT-PCR (Real-Time Reverse Transcription-Polymerase Chain Reaction) foram avaliados do inĂ­cio dos sintomas atĂ© seis meses depois. Exames laboratoriais de IgG e IgM foram utilizados para detectar a presença de IgG e IgM contra a proteĂ­na do nucleocapsĂ­deo do vĂ­rus SARS-CoV-2 nas amostras de plasma sanguĂ­neo. Sorologia de anticorpos IgG e IgM, função pulmonar via espirometria e avaliação clĂ­nica dos pacientes foram realizadas nos dias 15, 30, 45, 60, 90 e 180 apĂłs o inĂ­cio dos sintomas da doença. Resultados: sessenta e nove profissionais da saĂșde (idade, 40 ± 10 anos; 74% mulheres) foram avaliados por seis meses. Todos apresentaram a forma leve a moderada do COVID-19. O nĂșmero mĂ©dio de sintomas foi 5.1 (± 2.3). O sintoma inicial mais comum foi dor muscular (77%), cefaleia (75%), anosmia (70%), ageusia (64%), coriza (59%), febre (52%), e tosse (52%). ApĂłs 30 dias, os pacientes mantiveram anosmia (18%), astenia (18%), adinamia (14%), dor muscular (7%), e ageusia (7%). Em relação Ă  função pulmonar, 9.25% apresentaram padrĂŁo obstrutivo e todos recuperaram ao final dos seis meses. Dentre todos os participantes analisados, 18/69 (26%) nĂŁo obtiveram nenhum valor de IgG e IgM considerados reagentes nos exames realizados. A curva sorolĂłgica de IgG mostrou um pico enquanto a de IgM apresentou seu maior valor mĂ©dio no 15Âș dia. Houve um declĂ­nio progressivo e nĂ­veis similares aos basais aos 90. 15/53 (28%) permaneceram com IgG reagente apĂłs seis meses. Dor de garganta e dispneia foram considerados fatores de risco independentes, e os pacientes com esses sintomas tiveram 5,9 vezes mais chances de apresentar IgG reativa no 180Âș dia. Pacientes com diarreia tiveram quatro vezes mais chances de apresentar IgM reagente. ConclusĂŁo: nossos achados mostraram que 26% dos pacientes nĂŁo produziram uma resposta humoral pĂłs-COVID-19 leve. Seus tĂ­tulos de anticorpos caĂ­ram significativamente apĂłs 90 dias e apenas 28% mantiveram anticorpos IgG reativos apĂłs seis meses. Dor de garganta e dispneia foram preditores de maior duração da resposta imune humoral

    EVENTOS ADVERSOS À 3ÂȘ DOSE DAS VACINAS ASTRAZENECA E PFIZER EM UMA COORTE DE TRABALHADORES DA SAÚDE

    No full text
    Introdução/Objetivo: A vacina de vĂ­rus inativado CoronaVac (Sinovac/Butantan), e a ChAdOx1 (AstraZeneca/Fiocruz) em plataforma de vetor viral foram os principais imunizantes incorporados ao Programa Nacional de Imunização (PNI) no Brasil para prevenção da hospitalização e infecção pelo SARS-CoV-2. AlĂ©m de ocorrer apĂłs as duas primeiras doses, a presença de eventos adversos ocorre tambĂ©m apĂłs a terceira dose anti-COVID-19, especialmente nos esquemas hĂ­bridos. O objetivo deste trabalho Ă© descrever a frequĂȘncia e gravidade dos eventos adversos relacionados Ă  terceira dose usando as vacinas AstraZeneca (AZV) e pFizer (PFZ) em indivĂ­duos pĂłs esquema inicial de CoronaVac (VAC) ou AstraZeneca em uma coorte de trabalhadores da saĂșde. MĂ©todos: Estudo longitudinal observacional de 476 trabalhadores da saĂșde do Hospital UniversitĂĄrio da Universidade Federal do EspĂ­rito Santo (HUCAM-UFES/EBSERH), acompanhados desde o dia da vacina atĂ© 28 dias apĂłs a aplicação da terceira dose. Um diĂĄrio padronizado de sinais e sintomas locais e sistĂȘmicos contendo 17 perguntas foi aplicado apĂłs 28 dias da aplicação de cada dose para avaliação de segurança dos esquemas vacinais atravĂ©s do mapeamento de eventos adversos. Resultados: Dos 476 participantes recrutados (215 AZV + 261 VAC), 429 responderam o diĂĄrio de sinais e sintomas da 3ÂȘ dose, sendo 279 PFZ (159 VAC/PFZ + 120 AZV/PFZ) e 150 AZV (72 VAC/AZV + 78 AZV/AZV). NĂŁo houve reaçÔes graves e a duração dos sintomas foi semelhante entre os grupos. AZV provocou mais sintomas do que PFZ (AZV 52,67% e PFZ 40,86%). Os sintomas mais frequentes de ambos os esquemas hĂ­bridos foram dor local (AZV 43,3% e PFZ 34,8%), mal-estar (AZV 29,3% e PFZ 21,5%) e fadiga (AZV 24,7% e PFZ 20,4%). Cefaleia, nĂĄuseas, calafrios, febre, dores articulares e demais sintomas foram citados em menor frequĂȘncia pelos participantes. ConclusĂŁo: Utilizando-se imunizantes hĂ­brido, a terceira dose de ambos os esquemas vacinais produzem menos efeitos adversos que as primeiras doses (1ÂȘ AZV 87% e VAC 61%, p < 0,001; 2ÂȘ dose AZV 57% e VAC 43%, p < 0,001).1 A terceira dose (booster) da vacina pFizer provoca menos eventos adversos locais e sistĂȘmicos em comparação com a AstraZeneca em esquema hĂ­brido. Consoante Ă  segurança vacinal e risco de eventos adversos, as duas vacinas sĂŁo seguras e nenhum evento adverso grave foi observado mesmo como dose adicional (booster) no esquema hĂ­brido

    Evaluation of a quality improvement intervention to reduce anastomotic leak following right colectomy (EAGLE): pragmatic, batched stepped-wedge, cluster-randomized trial in 64 countries

    Get PDF
    Background Anastomotic leak affects 8 per cent of patients after right colectomy with a 10-fold increased risk of postoperative death. The EAGLE study aimed to develop and test whether an international, standardized quality improvement intervention could reduce anastomotic leaks. Methods The internationally intended protocol, iteratively co-developed by a multistage Delphi process, comprised an online educational module introducing risk stratification, an intraoperative checklist, and harmonized surgical techniques. Clusters (hospital teams) were randomized to one of three arms with varied sequences of intervention/data collection by a derived stepped-wedge batch design (at least 18 hospital teams per batch). Patients were blinded to the study allocation. Low- and middle-income country enrolment was encouraged. The primary outcome (assessed by intention to treat) was anastomotic leak rate, and subgroup analyses by module completion (at least 80 per cent of surgeons, high engagement; less than 50 per cent, low engagement) were preplanned. Results A total 355 hospital teams registered, with 332 from 64 countries (39.2 per cent low and middle income) included in the final analysis. The online modules were completed by half of the surgeons (2143 of 4411). The primary analysis included 3039 of the 3268 patients recruited (206 patients had no anastomosis and 23 were lost to follow-up), with anastomotic leaks arising before and after the intervention in 10.1 and 9.6 per cent respectively (adjusted OR 0.87, 95 per cent c.i. 0.59 to 1.30; P = 0.498). The proportion of surgeons completing the educational modules was an influence: the leak rate decreased from 12.2 per cent (61 of 500) before intervention to 5.1 per cent (24 of 473) after intervention in high-engagement centres (adjusted OR 0.36, 0.20 to 0.64; P &lt; 0.001), but this was not observed in low-engagement hospitals (8.3 per cent (59 of 714) and 13.8 per cent (61 of 443) respectively; adjusted OR 2.09, 1.31 to 3.31). Conclusion Completion of globally available digital training by engaged teams can alter anastomotic leak rates. Registration number: NCT04270721 (http://www.clinicaltrials.gov)
    corecore