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    Análise dos desfechos neonatais e indicadores prognósticos em gestantes submetidas à cerclagens oportunas e tardias

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    Introdução: A insuficiência istmo-cervical está entre os principais fatores envolvidos em abortamentos e prematuridade. Objetivo: Analisar a realização de cerclagens oportunas (< 16 SEMANAS) e tardias (> 16 SEMANAS) em gestantes com insuficiência cervical e correlacionar com os desfechos neonatais. Metodologia: Foi realizado um estudo quantitativo do tipo descritivo e de coorte retrospectivo de janeiro de 2010 a dezembro de 2021 na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. A pesquisa contou com cerca de 150 gestantes no referido período após aplicados critérios de inclusão e exclusão. Resultados e Discussão: As gestantes que realizaram cerclagem oportuna tiveram um maior número de gestações e abortos no 1º trimestre, e maior prevalência de candidíase, mas também tiveram mais adesão ao acompanhamento pré-natal. As gestantes que realizaram cerclagem tardia apresentaram maior proporção de dilatações cervicais e infecções neonatais, quando comparadas as que realizaram cerclagem oportuna. O acompanhamento pré-natal e a realização da cerclagem oportuna associaram-se a redução do risco de infecções neonatais. No entanto, a vaginose bacteriana esteve associada ao aumento de 3 vezes do risco de infecção neonatal. Foi observado que a evolução gestacional em pacientes submetidas à cerclagem tardia foi satisfatória em 76,9% das pacientes. Conclusão: A realização da cerclagem (embora que) tardia foi vantajosa pois prolongou a gravidez em pelo menos 8 semanas. Além disso é importante realizar o pré-natal e o tratamento de infecções vigentes para melhorar o prognóstico fetal
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