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    Uso de anestesia periglotica na prevenção de fatores de riscos associados a morbimortalidade pós-cirúrgica

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    Introdução: Os procedimentos de intubação e extubação ocasionam dor e desconforto ao paciente. A extubação é uma situação estressante, associada a três vezes mais taxas de complicações do que a intubação. Além disso, tosse pós-operatória, dor de garganta, rouquidão e laringoespasmo são eventos adversos comuns após a intubação traqueal. Esses eventos contribuem para resultados negativos e aumento da morbimortalidade no pós-operatório, tendo em vista que estes podem desencadear edema pulmonar por pressão negativa, aumento abrupto da pressão intraocular, intratorácica, intra-abdominal e intracraniana. Objetivo: Avaliar o uso de anestesia periglotica na prevenção de fatores de riscos associados a morbimortalidade pós-cirúrgica Metodologia: Trata-se de um estudo transversal e observacional.  A estratégia de busca foi realizada com o auxílio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), LILACS, PubMed e Scopus. Após o levantamento dos artigos, foram identificados 150 com as principais palavras-chave (anestesia periglotica, anestesia tópica da laringe, dor de garganta pós-operatória, tosse pós-operatória, intubação, extubação e tubo endotraqueal). Após a leitura minuciosa destes, foram incluídos 18 artigos que correspondiam com a temática proposta para este estudo. Conclusão: Os principais eventos adversos que corroboram para o aumento da morbimortalidade pós-cirúrgica associadas ao procedimento de intubação e extubação são tosse, dor de garganta e eventos cardiológicos.  De acordo com os achados da literatura, a lidocaína intravenosa 4% é o fármaco de escolha para prevenção conjunta destes eventos adversos na maioria dos casos, além disso, essa pode auxiliar na prevenção de eventos adversos cardiológicos que contribuem para um efeito negativos nos resultados pós-cirúrgicos

    Anestesia combinada em tocarotomia para Doença de Castleman: um relato de caso: Combined anesthesia in torotomy for Castleman's disease: a case report

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    As massas mediastinais, principalmente massas de mediastino anterior ou superior, são problemas ímpares para o anestesiologista, segundo Miller et. A toracotomia requer um plano anestésico complexo que contemple uma analgesia multimodal duradoura. O trabalho teve como objetivo analisar o perfil de uma paciente com Doença de Castleman mediastinal com necessidade de toracotomia associada a anestesia epidural. Essa paciente possui sexo feminino, 39 anos, ASA II por hipertensão arterial, que apresentava uma massa mediastinal superior a esquerda com proximidade a grandes vasos. Ela foi submetida à toracotomia sob anestesia geral associada a peridural com passagem de cateter e controle de analgesia pós-operatória no mesmo. A anestesia peridural ainda é padrão-ouro para toracotomias, demonstrando incidência baixa de complicações e bons resultados analgésicos e de morbimortalidade. Dessa forma, a indicação do bloqueio peridural alto é de destaque para algumas cirurgias
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