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    Fatores de risco cardiovascular em adultos jovens de um município do Nordeste brasileiro

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    Objetivou-se averiguar fatores de risco cardiovasculares em adultos jovens num interior do Nordeste brasileiro. Estudo quantitativo realizado com 351 escolares adultos jovens de 12 escolas públicas em Juazeiro do Norte, Ceará, selecionados aleatoriamente e estratificados por escola e turno. Os resultados apresentaram maioria feminina, mestiça, conciliando estudo e trabalho, sem companheiro(a) e morando com os pais. Houve sedentarismo (57,3%), obesidade/sobrepeso (19,4%), adição de sal à comida (54,4%), ingestão alcoólica (76,1%), hipertensão arterial (1,1%) com 50% de não adesão ao tratamento, diabetes mellitus (0,6%) e antecedentes familiares de doenças cardiovasculares (86,3%). Caracterizar os riscos cardiovasculares entre os adultos jovens direciona ações de saúde e potencialidades nas parcerias com as escolas

    Associação de eventos de vida produtores de estresse e mal-estar psicológico: um estudo de base populacional Association of stressful life events and psychological distress: a community-based study

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    Foi realizado, em 1999, estudo transversal para investigar a associação entre determinados eventos produtores de estresse e a sensação de mal-estar psicológico. A Escala de Faces foi usada para medir o desfecho. A ocorrência de morte e doença em familiar, separação conjugal, roubo, acidente, migração e perda do emprego no ano anterior à entrevista, foi investigada entre 3.942 pessoas maiores de vinte anos de idade. A análise por regressão logística seguiu modelo hierárquico incluindo, no primeiro nível, características sócio-demográficas individuais; no segundo, eventos estressantes e, no terceiro, o mal-estar psicológico. Acidente e migração não se associaram ao desfecho. O maior efeito foi para separação conjugal (OR ajustada de 2,34). Os mais altos riscos atribuíveis na população foram os das variáveis sócio-econômicas (escolaridade 38,2% e renda 32,3%) e o da ocorrência de pelo menos um dos eventos (36,4%). Atuação no plano das políticas públicas, visando a reduzir a ocorrência de eventos sociais negativos e, no plano individual, auxiliando as pessoas a lidar melhor com estes fatos da vida, poderiam contribuir para reduzir substancialmente a sensação de mal-estar psicológico.<br>A cross-sectional study was conducted in 1999 to investigate the association between stressful psychosocial events and psychological distress. A Faces Scale was used to measure the outcome. Death and illness in the family, divorce, robbery, injury, migration, and loss of employment in the previous year were investigated through interviews with 3,942 individuals over 20 years. Logistic regression followed a hierarchical model using socio-demographic characteristics at the first level; psychosocial events at the second; and psychological distress at the third. Injury and migration were not associated with the outcome. The strongest effect was associated with divorce (adjusted OR = 2.34). The highest population-attributable risks were from socioeconomic variables (education 38.2%; family income, 32.3%) and the occurrence of at least one event (36.4%). Public policies aimed at ameliorating adverse social factors such as loss of employment and crime, as well as social support to help individuals manage stressful life events are likely to improve psychological well-being
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