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    Diabete Mellitus e ascite na esteatose hepática não alcoólica

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    Introdução: A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) afeta cerca de 25% da população global e se caracteriza pelo acúmulo de gordura no fígado sem relação com o álcool, frequentemente associada à Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Essas condições compartilham fatores de risco e mecanismos patológicos, como obesidade e resistência à insulina. A progressão pode levar a complicações graves, como cirrose e ascite, destacando a importância do diagnóstico precoce e de abordagens terapêuticas integradas. Metodologia: o estudo envolveu uma revisão de literatura de artigos de 2021 a 2023 nas línguas portuguesa, espanhola e inglesa, com foco em DM2, ascite e fígado gorduroso. Discussão: Pacientes portadores de DM2 e ascite compreendem uma alta prevalência global dentro da DHGNA, sendo necessário a abordagem dos mecanismos subjacentes, incluindo inflamação crônica e resistência à insulina. A progressão pode resultar em cirrose e ascite devido ao aumento da pressão portal, com impacto significativo na qualidade de vida e mortalidade dos pacientes. O estudo sugere a triagem de pacientes com DM2 por ultrassom hepático e análise de enzimas hepáticas para detectar DHGNA precocemente. O tratamento abrangente envolve moduladores do GLP-1 e SGLT2, bem como mudanças no estilo de vida, destacando a importância de uma abordagem multidisciplinar. Comentários finais: Em resumo, a complexa relação entre DHGNA e DM2 exige uma abordagem integrada, desde o diagnóstico precoce até a gestão terapêutica abrangente, visando reduzir o impacto global dessas condições de saúde

    Importância de oftalmologistas nas Unidades Básicas de Saúde

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    Introdução: A Constituição Federal criada em 1988 garante o direito ao atendimento público à população brasileira. O Sistema Único de Saúde (SUS), possui seus princípios delimitados pela Constituição Federal, a universalidade, a equidade, a integralidade, a descentralização, a participação da população e a organização da rede de serviços de modo regionalizado e hierarquizado. Sendo assim, do ponto de vista organizacional a Unidade Básica de Saúde (UBS) é o primeiro nível de atenção do SUS. Metodologia: O presente estudo realizou uma revisão literária acerca da importância do oftalmologista na unidade básica de saúde. Os instrumentos utilizados para a pesquisa foram artigos científicos e revisões de literatura, sendo fundamentado nas bases de dados Pubmed, Scielo, LILACS e MedLine, usando os descritores " unidade básica de saúde", "oftalmologista", “prevenção” e “promoção”. Ademais, foram selecionados 10 artigos entre 2013 e 2023. Discussão: A oftalmologia é definida, na língua portuguesa, como especialidade médica que se dedica ao estudo e tratamento das doenças e erros de refração apresentados pelo olho; oculistica, oftálmica. Sendo assim, a presença dessa especialidade dentro da UBS torna-se de extrema necessidade para que o atendimento do paciente seja realizado de acordo com os princípios do SUS. Para que o objetivo na atenção primária tenha sucesso é necessário que haja conhecimento do cadastramento e visitas domiciliares da população, agindo em conjunto com a equipe multidisciplinar, incluindo agentes comunitários de saúde e núcleo de apoio à saúde da família. Comentários Finais: A presença do oftalmologista tem se mostrado essencial para o controle de doenças crônicas e demandas de baixa complexidade. As unidades básicas de saúde devem capacitar os profissionais para ações que possam prevenir e tratar doenças, como a catarata e as retinopatias envolvidas nas doenças crônicas extremamente prevalentes na população
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