109 research outputs found

    Uma observação sobre Cuidados Continuados no domicílio

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    O Departamento de Epidemiologia realizou um estudo com o objectivo de contribuir para a caracterização de cuidados continuados, nomeadamente, de longo termo e paliativos através da informação fornecida directamente pela população alvo potencialmente beneficiária da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, no Continente. O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica, no segundo trimestre de 2007, a um dos elementos de 18 e mais anos, residente nas unidades de alojamento (UA) que integram a amostra de famílias ECOS. Esta amostra é aleatória e constituída por 1034 UA, com telefone fixo, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. Nestas unidades de alojamento residem 3030 indivíduos. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, dos elementos com dependência, dos cuidados utilizados, das unidades de alojamento e dos cuidadores. Obtiveram-se 952 questionários válidos. As percentagens estimadas foram as seguintes: Dependentes com necessidade de cuidados continuados - 2,0%, na totalidade de residentes das unidades de alojamento (2788); Dependentes com ajuda adequada sempre ou quase sempre, independentemente do tipo de apoio em causa - 81%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade e que tem ajudam (59). Para duas situações de dependência não existe qualquer apoio; Dependentes com necessidade de ajuda no desempenho de uma ou mais actividades da vida diária - 97,6%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes com necessidade de apoio no transporte - 69,4%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes com necessidade de ajudas técnicas - 53,7%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes com alojamento considerado adequado para a situação - 72,1%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes cujos cuidador era um familiar próximo - 96,3%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Os cuidadores na sua maioria eram mulheres - 72,8%, do grupo etário dos 45-65 anos - 55,1% e coabitavam com o dependente - 92,6%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade cujo cuidador principal era um familiar (57); A percentagem de inquiridos que tinham algum familiar dependente institucionalizado foi de - 4,0%, na totalidade de respondentes (711) A percentagem de respondentes que desempenhavam o papel de cuidadores informais, noutra unidade de alojamento foi de - 5,1%, na totalidade de respondentes (711). No estudo apenas foi detectado um indivíduo com necessidade de cuidados paliativos, cuja “unidade familiar, se revelou auto-suficiente para gerir a situação. Não será demais frisar que estes dados não devem ser inferidos acriticamente para a população do Continente. Apesar das limitações metodológicos os resultados obtidos podem constituir valores de referência, quiçá úteis, na fundamentação de programas de intervenção

    Temperaturas do ar de Lisboa e Portugal (por distritos)

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    A ocorrência de ondas de calor, que se verifica com alguma frequência em Portugal Continental, tem um grande impacto em termos de mortalidade, sendo reconhecida como um problema de saúde pública. Desde 1999 que Portugal possui um sistema de vigilância de ondas de calor sistema de vigilância ícaro em funcionamento de Maio a Setembro. Este sistema mostrou toda a sua potencialidade com a ocorrência da onda de calor de 2003 mas trouxe também a oportunidade de continuar a caminhar no sentido de fazer a melhor previsão deste tipo de eventos e assim construir modelos de medição, previsão e monitorização do impacto das ocorrências de ondas de calor na mortalidade humana. O objectivo central deste artigo foi o estudo e o conhecimento da evolução das temperaturas do ar nos 18 distritos de Portugal Continental de 1980 a 2001 e de Maio a Setembro, quer do ponto de vista geográfico, quer ao longo do período de Verão, de forma a permitir a escolha das melhores opções metodológicas para a construção dos modelos de previsão da mortalidade. Este estudo permitiu definir os limiares teóricos para as temperaturas do ar; concluir que as temperaturas de Verão têm um padrão bem definido ao longo das semanas; que a distribuição geográfica das temperaturas, por distrito, mostrou que, no Verão, Portugal apresenta um gradiente Norte-Sul, com Sul a tender para ser mais quente, um gradiente Litoral-Interior, onde o Litoral tende a ser mais fresco que o Interior e que as temperaturas de todos os distritos de Portugal Continental demonstraram ser matematicamente modeláveis da mesma forma

    Bridging the gap between PCR detection of Mycobacterium tuberculosis complex and tuberculosis diagnosis

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    The growing demand for rapid diagnosis of tuberculosis (TB) has led to the incorporation of nucleic acid amplification (NAA) tests in case definitions. The objective of this study was to evaluate the contribution of a real-time polymerase chain reaction (PCR) assay in providing a result predictive of a confirmed TB case. Respiratory and extra-pulmonary specimens (n = 308) were subjected to NAA, culture and smear microscopy. Qualitative PCR assessment, translated by an increase in NAA cycles, disregarding template copy number, resulted in an increase in confirmed cases, helping to bridge the gap between the test’s analytical performance and its actual performance in TB diagnosis

    Uma observação sobre a prevalência de perturbações do sono, em Portugal Continental

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    O ONSA com o presente trabalho pretendeu contribuir para o conhecimento da evolução dos hábitos do sono e da prevalência das respectivas perturbações, na população de 18 e mais anos, do Continente. O estudo, descritivo transversal, globalmente, constou de dois inquéritos realizados por entrevista telefónica, em1999 e em 2004, a um elemento de 18 e mais anos, residente nas unidades de alojamento (UA) que integram o painel ECOS. Tratou-se de uma amostra aleatória que, em 1999, constou de 1171 unidades de alojamento (UA) e, em 2004, de 1211 UA, com telefone fixo, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. As variáveis colhidas contemplaram sexo, idade, nível de instrução, ocupação e Região de Saúde de residência, hábitos de sono, ocorrência de perturbações do sono, ocorrência de sequelas de sono não reparador e utilização de medicação “para dormir. Obtiveram-se 861 questionários válidos em 1999 e 975, em 2004. Relativamente aos principais resultados, poder-se-á concluir: A maioria dos respondentes, em ambos os inquéritos, referiu dormir, habitualmente, seis ou mais horas de sono nocturno em dias de semana (87%,em 1999 e 85%, em 2004); A maioria dos inquiridos não tinha o hábito da sesta (82%, em 1999 e 86%, em 2004); A dificuldade em adormecer (frequentemente ou sempre) foi referida, respectivamente por 19% dos respondentes, em 1999 e em 2004; As percentagens de indivíduos que referiram acordarem durante a noite mais de uma vez por semana foram 45%, em 1999 e 71%, em 2004; As sequelas de um sono não reparador traduzidas pelas queixas de cansaço ao acordar e sonolência diurna verificaram-se: cansaço ao acordar, em 15% dos inquiridos, em 1999 e 16%, em 2004 e sonolência diurna, em 14%, em 1999 e 12%, em 2004; A medicação “para dormir” permanente ou frequente foi referida por 11% dos respondentes, em 1999 e 14%, em 2004. As mulheres apresentaram sempre os indicadores mais desfavoráveis. Genericamente todos os indicadores revelaram uma tendência crescente com a idade e decrescente com o nível de instrução. Verificou-se uma evolução desfavorável em, praticamente todas as variáveis estudadas, ainda que as diferenças entre os dois inquéritos não tenham sido estatisticamente significativas, à excepção da prática de medicação. Os resultados, inferidos para a população portuguesa, devem merecer uma interpretação cautelosa. Apesar das limitações metodológicas e da eventual imprecisão de alguns valores, estes resultados podem constituir valores de referência na fundamentação de programas de prevenção/intervenção

    Vacinação antigripal da população portuguesa, em 2009-2010: cobertura e algumas características do acto vacinal

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    Introdução: A gripe é uma doença infecciosa que anualmente é responsável por epidemias sazonais que atingem entre 5 a 15% da população. Até à data, a principal medida de prevenção da infecção gripal e das complicações que lhe estão associadas é a vacinação. Dando continuidade ao trabalho desenvolvido desde a época de 1998-1999, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, através do Departamento de Epidemiologia, estudou a cobertura da vacinação anti-gripal na época de 2009-2010. Objectivo: i) Estimar a cobertura vacinal contra a gripe sazonal (VAGS) na época gripal de 2009-2010, na população do Continente; ii) Caracterizar a prática da VAGS, relativamente a alguns factores, nomeadamente, iniciativa de vacinação, local de vacinação, calendário de vacinação, atitude face à vacina; ii) Caracterizar atitudes e prática de vacinação antigripal pandémica [gripe A (H1N1)v] (VAGP), nomeadamente quanto aos motivos de não vacinação. Metodologia: O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica à amostra de famílias ECOS, em Abril de 2010. Esta amostra é aleatória e constituída por 1078 Unidades de Alojamento (UAs), contactáveis por telefone fixo e móvel, estratificada por Região NUT II do Continente, com alocação homogénea. Estas unidades de alojamento representaram 3227 indivíduos. Em cada agregado, foi inquirido apenas um elemento com 18 ou mais anos que prestou informação sobre si próprio e sobre os restantes elementos do agregado. A recolha de dados foi feita através da aplicação de um questionário de 23 perguntas. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, nomeadamente, no que diz respeito à i) VAGS na época 2009-2010: iniciativa, mês de vacinação, local, motivos para não vacinação, percepção dos não vacinados face à vacina; ii) VAGP no período pandémico de 2009-2010: pertença a um grupo elegível para vacinação com confirmação clínica, motivos para não vacinação, atitude perante indicação para vacinação; iii) morbilidade por “gripe”: auto-declarada, sintomas e sinais, confirmação laboratorial As questões referentes à cobertura da VAGS foram semelhantes às utilizadas nos questionários aplicados nas épocas anteriores, afim de se poder comparar resultados. Resultados: Obtiveram-se 969 questionários válidos, o que corresponde a uma taxa de resposta de 89,9%. Através dos respondentes, um por alojamento, obtiveram-se dados sobre 2893 indivíduos residentes naquelas UA, correspondendo a 88,3% do total de indivíduos existentes nas UA da amostra. A cobertura da VAGS na época de 2009-2010 atingiu o valor de 19,5% (IC95%: 17,6%; 21,6%). A cobertura nos grupos de risco foi: 52,2% (IC95%: 45,6%-58,7%), nos indivíduos de 65 anos; 31,0% (IC95%: 27,2%-35,1%), nos portadores de pelo menos uma doença crónica. A vacinação antigripal sazonal ocorreu, quase totalmente, até final de Novembro: 96,7%: (IC95%: 93,7%-98,3%); fundamentalmente, por indicação do Médico de Família: 70,3% (IC95%: 64,7%-75,3%); para se vacinarem utilizam essencialmente a farmácia: 43,2% (IC95%: 32,5%-54,5%) e o Centro de Saúde: 22,1% (IC95%: 14,7%-32,0%). O principal conjunto de razões invocadas para a recusa da vacinação sazonal relaciona-se com mecanismos de desvalorização/negação da importância da doença: 60,9% (IC95%: 56,2%-65,5%). Dos respondentes (969), 13,0% (IC95%: 10,5%-16,0%) declarou pertencer a um grupo elegível para receber a VAGP; 3,6% (IC95%: 2,4%-5,3%) referiram terem feito a VAGP; os indivíduos que se identificaram elegíveis para vacinação, na sua maioria, não se vacinaram (83,4%, IC95%: 75,3%-89,2%); o motivo mais invocado para a não vacinação por parte daqueles que se identificaram como pertencendo a um grupo elegível teve a ver com a credibilidade na vacina (42,4%, IC95%: 30,7%-55,1%); cerca de metade destes (48,6%, IC95%: 35,4%-62,0%) estaria disponível para mudar de atitude acerca da VAGP. Esta mudança de atitude dever-se-ia, primeiramente, a um aconselhamento médico (39,6%, IC95%: 24,0%-57,7%), logo seguida de uma valorização da doença em termos de impacto na comunidade (38,6%, IC95%: 23,7%-56,0%). Se existisse uma recomendação da vacinação alargada a outros grupos-alvo ou até mesmo a toda a população, por parte das entidades oficiais, um pouco mais de metade revelou que tomaria uma atitude favorável à vacinação (59,0%, IC95%: 54,3%-63,5%). Discussão/conclusões: Afigura-se importante continuar a promover uma maior cobertura com a vacina antigripal dos indivíduos com 65 anos e mais (Portugal assumiu a meta de 75% de cobertura da população idosa, em 2010), assim como no grupo de indivíduos portadores de alguma doença crónica para a qual se recomenda a vacinação

    Comportamentos das Famílias Portuguesas em Épocas de Calor e Durante a Onda de Calor de Agosto de 2003

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    Este estudo teve como principal objectivo a caracterização das atitudes e da adopção de medidas de protecção em períodos de calor e em particular conhecer aquelas que efectivamente foram adoptadas durante a onda de calor de Agosto de 2003 (29 de Julho a 15 de Agosto). Foi realizado um inquérito por via postal, aplicando um questionário aos indivíduos de 18 e mais anos das unidades de alojamento (UA), que constituem a amostra ECOS (Em Casa Observamos Saúde) do Observatório Nacional de Saúde. Estudaram-se 769 indivíduos, o que correspondeu a 25,6% da totalidade dos indivíduos elegíveis nas UA. Uma vez que a amostra ECOS não é autoponderada, foram ponderados os resultados das unidades de alojamento pela variável do Instituto Nacional de Estatística (INE) «número de famílias clássicas» por região e pela «população residente segundo o nível de instrução» obtidas pelos censos de 2001. Os comportamentos referidos como adoptados em épocas de calor que apresentaram maiores percentagens foram «tomar duches ou banhos» (84,6%), «ingestão de líquidos» (79,6%), «uso de roupa leve, larga e clara» (73,2%) e «tomar refeições leves» (53,7%). Durante a onda de calor de 2003, a maior parte da população (92,5%) leu, ouviu ou viu informação sobre os cuidados a ter durante a onda de calor, tendo sido a televisão (95,2%), a rádio (56,3%) e os jornais (49,3%) os meios de comunicação social mais referidos. Cerca de metade da população (51,4%) informou alguém, fundamentalmente a família, sobre os cuidados a ter. Com efeito, durante esta onda de calor verificou-se um maior cuidado em relação a comportamentos mais prejudiciais em épocas de maior calor. Por um lado, a população portuguesa andou menos ao sol (49,4%), fez menos viagens de carro/transportes à hora do calor (39,8%), realizou menos actividades que exigiriam esforço físico (32,5%) e também houve alguma preocupação em beber menos bebidas alcoólicas (26,5%). Por outro lado, aumentaram os comportamentos que já são mais habituais durante o período de Verão, tais como abrir as janelas durante a noite (40,8%), tomar refeições leves (46,7%), tomar mais duches ou banhos (58,5%), o uso de roupas leves largas e claras (42,5%) e o uso de ventoinhas (37,8%). A alteração do comportamento andar ou estar ao sol sem restrições aumenta com o número de meios de comunicação onde se obteve informação. Abrir as janelas de casa durante a noite e tomar duches ou banhos apresentou uma associação com o número de meios de comunicação onde se obteve informação e com o número de pessoas que prestaram informação. Ingerir líquidos e usar roupa leve, larga e clara mostrou também uma dependência do número de meios de comunicação onde se obteve informação.Projecto aprovado pela FCT e pelo POCTI e comparticipado pelo fundo comunitário europeu FEDER

    Uma “observação” sobre a utilização de cuidados preventivos pela mulher

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    As doenças com maior impacto na saúde da mulher devem merecer uma atenção especial e, se a evidência científica assim o indicar, serem objecto de práticas preventivas, nomeadamente, de exames de rastreio, de acordo com protocolos de actuação orientadores de quem deve ser rastreado, da idade de início, do intervalo e descontinuidade do rastreio e da sensibilidade e especificidade que se pode esperar dos respectivos testes, entre outros. Neste contexto, o Departamento de Epidemiologia, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e a Divisão de Saúde Reprodutiva, da Direcção-Geral da Saúde consideraram pertinente realizar, colaborativamente, o presente estudo, de modo a contribuir para aumentar a informação e conhecimento sobre a situação dos cuidados preventivos da população feminina de Portugal Continental. Objectivos: Estimar a percentagem de mulheres com determinadas práticas preventivas, na população do Continente. Metodologia: O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica a uma amostra de mulheres das famílias ECOS, em Maio-Junho de 2011. Esta amostra é aleatória e constituída por 1032 Unidades de Alojamento (UAs), contactáveis por telefone fixo e móvel, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. Em cada agregado, foi inquirido apenas um elemento do sexo feminino, com 18 ou mais anos. A recolha de dados foi feita através da aplicação de um questionário de 73 perguntas. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, nomeadamente, no que diz respeito: tipo de cobertura médica; realização de exame periódico de saúde (EPS); prática de vacinação; práticas preventivas relacionadas com doenças crónicas, nomeadamente, cancro, saúde reprodutiva, saúde oral, da visão e da audição. Resultados: Obtiveram-se 826 questionários válidos, o que corresponde a uma taxa de resposta de 80,0%. As estimativas para os indicadores em estudo foram as seguintes: Ter médico assistente- 85% de mulheres ≥18 anos (n= 824); Exame periódico de saúde, há um ano ou menos- 51% de mulheres ≥50 anos (n=203); Reforço antitetânico há 10 anos ou menos- 86% de mulheres ≥18 anos (n=608);Vacinação para pneumococos- 19% de mulheres ≥65 anos (n=116); Teste para VIH/SIDA- 49% de mulheres 18-64 anos (n=668); Medição da tensão arterial, há 2 anos ou menos- 99% de mulheres ≥18 anos (n=564); Doseamento de colesterolemia, há 5 ou menos anos- 95% de mulheres ≥20 anos (n=454); Terapêutica “preventiva” com Estatinas- 9% de mulheres ≥45 anos (n=209); Doseamento de glicemia, há 3 anos ou menos- 92% de mulheres ≥45 anos (n=380); Realização de uma densitometria- 64% de mulheres ≥65 anos (n=124); Pesquisa de sangue oculto nas fezes, há 2 ou menos anos- 21% de mulheres 50-74 anos (n=314); Realização de uma sigmoidoscopia/colonoscopia, há 10 ou menos anos- 38% de mulheres 50-74 anos (n=329); Exame clínico mamário, no período de tempo adequado à respectiva idade- 52% de mulheres ≥20 anos (n=782); Exame clínico mamário, há 1 ano ou menos- 44% de mulheres ≥40 anos (n=259); Realização de uma mamografia, há 2 ou menos anos- 88% de mulheres 50-69 anos (n=252) ou 87% de mulheres 40-69 anos (n=468); Realização de, pelo menos, um exame pélvico- 71% de mulheres ≥25 anos (n=761); Realização de uma citologia cervical, há 3 ou menos anos- 77% de mulheres dos 25-69 anos (n=679); Planeamento da primeira/única gravidez- 75% de mulheres 18-55 anos (n=437); Realização de consulta preconcepcional relativa à primeira/única gravidez- 71% das gestações planeadas (n=317); Planeamento da última gravidez- 66% de mulheres 18-55 anos multíparas (n=302); Realização de consulta preconcepcional relativa à última gravidez- 74% das gestações planeadas (n=198); Aceitação da primeira/única gravidez, não planeada, por ambos os progenitores- 80% de mulheres 18-55 anos (n=115); Aceitação da última gravidez, não planeada, por ambos os progenitores- 81% de mulheres 18-55 anos (n=104); Terapêutica hormonal na menopausa- 31% de mulheres 45-64 anos em menopausa (n=219); Realização de, pelo menos, um exame clínico dentário- 93% de mulheres ≥18 anos (n=825); Realização de, pelo menos, um exame clínico oftalmológico- 91% de mulheres ≥40 anos (n=567); Realização de, pelo menos, um exame de audição- 40% de mulheres ≥18 anos (n=820). Discussão/Conclusões: Os resultados do estudo, apesar de fragilidades de algumas das estimativas, poderão contribuir para uma reflexão sobre a temática. É nesta, que se deve fundamentar as recomendações para a prestação de cuidados preventivos pela mulher. Afigura-se importante continuar a promover uma maior utilização de cuidados preventivos pela mulhe

    Comparative Study of Innovation Ecosystems Inducing Success of Startups in The World (Cutting 2000-2017)

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    Global Innovation Ecosystems are the result of creating drive-driven locations driven by their local entrepreneurial and innovative characteristics. This article aims to bring to light important information from three of the largest successful start-up ecosystems in the world. As a goal, this article aims to draw a comparison between the Startup-inducing global innovation ecosystems. The adopted methodology had a descriptive classification and a qualitative method. The study was made through a chronological cut - 2000 to 2017 - disseminating information about Silicon Valley ecosystems - USA; Tel Aviv - Israel and Beijing China. As a result, it was found that even some actions and activities seen in these ecosystems can be performed, but it is necessary to take into consideration the local characteristics and their abilities for the ecosystem to succeed
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