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    Fonoaudiologia e bullying: ação de promoção de saúde na escola

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    O objetivo deste artigo foi descrever a realização de uma ação fonoaudiológica na escola como uma possibilidade de promover a saúde em relação à temática bullying, na busca pelo respeito às diferenças. Método: O trabalho foi realizado com as crianças do 1º e 2º ano do ensino fundamental, que estudavam no período matutino na maior escola da América Latina. A ação foi realizada por meio da prática teatral, em consonância com as políticas públicas de saúde vigentes. Resultados: Observou-se que o teatro despertou o interesse das crianças que por sua vez reagiram de forma positiva diante discussões que surgiram posteriormente à apresentação do grupo. Além disso pode-se observar o envolvimento dos professores presentes no momento bem como da coordenação da escola. Conclusões: a fonoaudiologia mostrou-se aliada na promoção da saúde bem como no trabalho intersetorial, com a educação

    ELSA-Brasil: a 4-year incidence of hearing loss in adults with and without hypertension

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    OBJECTIVE To compare the incidence of hearing loss among adults stratified by the occurrence of hypertension, and to investigate the association between hypertension and hearing loss. METHODS Longitudinal observational study, part of the Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil, Longitudinal Study on Adult’s Health). Data from the first and second waves were analyzed, including information from audiological assessment and general health of the subjects. As outcome, we considered the presence of hearing loss (hearing thresholds above 25 dBHL at frequencies from 500 Hz to 8 kHz) and, as exposure variable, hypertension (report of medical diagnosis of hypertension; and/or use of drugs to treat hypertension; and/or pressure systolic blood pressure ≥ 140 mmHg; or diastolic blood pressure ≥ 90 mmHg). As covariables for adjustment were considered: sex, age, education, race / ethnicity, income, smoking, diabetes, and occupational exposure to noise. Poisson regression analysis was conducted, estimating the crude and adjusted relative risks, with 95% confidence intervals, in order to assess the factors associated with hearing loss. RESULTS In crude analyses, the incidence of hearing loss was higher for subjects with hypertension (9.7% versus 5.4%). The crude relative risks for hearing loss was almost double (1.93; 95%CI: 1.10–3.39) for subjects with hypertension in the right ear. In the adjusted analyses, the relative risks was not significant for the hypertension variable (1.42; 95%CI: 0.75–2.67). Being 60 years or older (RR: 5.41; 95%CI: 2.79–10.50) showed a statistically significant association with hearing loss, indicating that older adults have higher relative risks for hearing loss. CONCLUSION In the adjusted analyses controlled for multiple risk factors there was no association between hypertension and hearing loss. The dichotomous variable age (being 60 years or older), on the other hand, has shown a significant association with hearing loss

    Longitudinal audiological follow-up of adults with and without hypertension

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    Introdução: Doenças crônicas e metabólicas podem atuar como fator de aceleração em alterações do sistema auditivo. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a doença crônica não-transmissível mais frequente na população e o principal fator de risco para complicações cardiovasculares. Alguns estudos sugerem que indivíduos com HAS possuem um maior comprometimento auditivo comparados com indivíduos que não possuem essa doença. Entretanto, os estudos referentes a associação entre HAS e perda auditiva ainda são controversos, sendo que grande parte deles são estudos transversais, o que limita possíveis conclusões sobre a real influência da doença sobre a audição. Sendo assim, novos estudos sobre essa temática são necessários, principalmente os longitudinais, a fim de esclarecer o efeito da HAS sobre o sistema auditivo. Objetivos: O objetivo geral deste estudo foi investigar os efeitos da HAS sobre a audição de adultos acompanhados em um período de 3 a 4 anos. Como objetivos específicos, têm-se: comparar a incidência de perda auditiva (e de zumbido) entre adultos com e sem hipertensão; investigar se existe associação entre perda auditiva (ou zumbido) e hipertensão. Métodos: Estudo longitudinal observacional, que faz parte do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). A coleta foi realizada por meio de banco de dados. Foram levantadas informações, referentes a primeira e segunda ondas, a respeito da avaliação audiológica e informações sobre a saúde em geral. Os desfechos foram: a) presença de perda auditiva (limiares auditivos acima de 25 dBNA nas frequências de 500 Hz a 8 kHz); b) presença de zumbido. Foi considerada como variável de exposição a existência de HAS (relato de uso de medicamentos para tratar hipertensão; e/ou pressão arterial sistólica >= 140 mmHg; ou pressão arterial diastólica >= 90 mmHg). Como covariáveis para ajuste, foram consideradas: sexo, idade, escolaridade, raça/etnia, renda, tabagismo, diabetes e exposição a ruído. Para o estudo da incidência de perda auditiva, foram considerados, na primeira onda, 676 indivíduos, que não apresentavam perda auditiva; já para a incidência de zumbido, destes, 427 não possuíam zumbido. Utilizou-se a análise de regressão logística, estimando-se os riscos relativos (RR) brutos e ajustados, com intervalos de confiança de 95%, para avaliar os fatores associados com a perda auditiva ou com o zumbido, e nível de significância de 5%. Resultados: A incidência de perda auditiva para ambas as orelhas foi de 6,7% para todos os indivíduos. A incidência de perda auditiva foi maior para os indivíduos com hipertensão. O RR para perda auditiva foi de quase o dobro para os indivíduos com hipertensão na orelha direita, com diferença significante; para orelha esquerda e ambas as orelhas, não houve diferença entre indivíduos com e sem hipertensão. A incidência de zumbido para todos os indivíduos foi de 18,16%; na comparação do RR entre indivíduos com e sem hipertensão, não houve diferença. Nas análises ajustadas pelas covariáveis, o RR não se mostrou significante para perda auditiva ou para zumbido, quando foi avaliada a variável HAS. A única variável que mostrou associação estatisticamente significante com a perda auditiva foi a idade (ter 60 anos ou mais), indicando que indivíduos mais velhos têm RR mais alto para perda auditiva. Conclusão: Os resultados mostraram maior incidência de perda auditiva em indivíduos com HAS. No entanto, após os ajustes pelas covariáveis, não foram observadas diferenças significativas entra HAS e perda auditiva. O fator idade mostrou associação significativa com a perda auditiva, na análise ajustada. Já para o zumbido, a incidência foi semelhante entre indivíduos com e sem HAS, não havendo associação significante para nenhuma das variáveis estudadasIntroduction: Chronic and metabolic diseases can act as an accelerating factor in changes in the auditory system. Hypertension (H) is the most common chronic non-communicable disease in the population and the main risk factor for cardiovascular complications. Some studies suggest that individuals with H have greater hearing impairment compared to individuals who do not have this disease. However, studies regarding the association between H and hearing loss are still controversial, with most of them being cross-sectional studies, which limits possible conclusions about the real influence of the disease on hearing. Therefore, further studies on this topic are necessary, especially longitudinal ones, in order to clarify the effect of H on the auditory system. Purpose: The general objective of this study was to investigate the effects of H on the hearing of adults monitored over a period of 3 to 4 years. The specific objectives were: to compare the incidence of hearing loss (and tinnitus) between adults with and without H; to investigate whether there is an association between hearing loss (or tinnitus) and H. Methods: Observational longitudinal study, which is part of the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). The collection was carried out through a database. Information was collected, referring to the first and second waves, regarding the audiological evaluation and information about health in general. The outcomes were: a) presence of hearing loss (hearing thresholds above 25 dB HL at frequencies from 500 Hz to 8 kHz); b) presence of tinnitus. The existence of H was considered as an exposure variable (report of use of drugs to treat H; and/or systolic blood pressure >= 140 mmHg; or diastolic blood pressure >= 90 mmHg). As covariables for adjustment were considered: gender, age, education, race / ethnicity, income, smoking, diabetes and noise exposure. For the study of the incidence of hearing loss, 676 individuals were considered in the first wave, who did not have hearing loss; for the incidence of tinnitus, of these, 427 did not have tinnitus. Logistic regression analysis was used, estimating the crude and adjusted relative risks (RR), with 95% confidence intervals, to assess the factors associated with hearing loss or tinnitus, with a significance level of 5%. Results: The incidence of hearing loss for both ears was 6.7% for all individuals. The incidence of hearing loss was higher for individuals with H. The RR for hearing loss was almost double for individuals with H in the right ear, with significant difference; for left ear and both ears, there was no difference between individuals with and without H. The incidence of tinnitus for all individuals was 18.16%; when comparing RR between individuals with and without H, there was no difference. In the analyzes adjusted for covariates, RR was not significant for hearing loss or tinnitus, when the H variable was evaluated. The only variable that showed a statistically significant association with hearing loss was age (being 60 years or older), indicating that older individuals have a higher RR for hearing loss. Conclusion: The results showed a higher incidence of hearing loss in individuals with H. However, after adjusting for covariates, no significant differences were observed between H and hearing loss. The age factor showed a significant association with hearing loss, in the adjusted analysis. As for tinnitus, the incidence was similar between individuals with and without H, with no significant association for any of the studied variable

    Estudo do teste de fala comprimida em crianças

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    RESUMO Objetivo Analisar o desempenho das crianças sem alteração do processamento auditivo central no teste de fala comprimida. Método Trata-se de um estudo do tipo descritivo, observacional, transversal. Participaram do estudo 22 crianças com idade entre 7 e 11 anos, normo-ouvintes, sem transtorno do processamento auditivo central. Para descartar esse transtorno, foram aplicados o questionário Scale of Auditory Behaviors, a avaliação simplificada do processamento auditivo e o teste dicótico de dígitos na etapa de integração binaural. Nas crianças sem alteração, foi aplicado o teste de fala comprimida. Resultados Os indivíduos apresentaram melhor desempenho na lista de monossílabos do que na de dissílabos, apesar de não haver diferença significativa. Não houve influência da ordem de apresentação das listas, das variáveis gênero e orelha no desempenho do teste. Em relação à idade, apenas na lista de dissílabos houve diferença no desempenho. Conclusão Foi possível concluir que a média de acertos das crianças no Teste de Fala Comprimida foi inferior aos achados na literatura nacional em adultos. Houve diferença no desempenho do Teste de Fala Comprimida com a idade apenas na lista de dissílabos. Não houve diferença quanto à ordem de apresentação das listas de aplicação nem em relação ao tipo de estímulo
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