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    Deficiência hídrica observada em regiões cafeeiras do estado de São Paulo no período de 2011 a 2014.

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    O desenvolvimento de cada planta depende da capacidade de aclimatar-se às condições ambientais e aos estresses sofridos. Estresses abióticos como temperaturas elevadas, e seca são algumas das piores situações para qualquer cultivo, pois podem ocasionar quedas drásticas na produção e na qualidade dos frutos. Objetivou-se com este trabalho identificar os períodos de deficiência hídrica ocorridas em diferentes regiões cafeeiras do estado de São Paulo, nos anos agrícolas 2011/12, 2012/13 e 2013/14. Visando identificar os períodos com deficiência hídrica foram simulados os balanços hídricos sequenciais mensais para as localidades de Adamantina, Campinas, Franca e Marília, utilizando-se os dados meteorológicos diários de temperatura média do ar e precipitação referentes ao período de setembro/2011 a agosto/2014, os quais foram obtidos de estações meteorológicas automáticas pertencentes ao CIIAGRO/IAC e a capacidade de armazenamento de água no solo de 100 mm. De modo geral, as condições hídricas e térmicas nos anos agrícolas 2011/12 e 2012/13 estiveram dentro das condições consideradas normais para as regiões avaliadas. No entanto, durante o ano agrícola 2013/14 foram observados períodos com ocorrência de precipitação abaixo das médias normais e temperaturas médias mensais acima das médias históricas sem todas as localidades. Longos períodos de estiagem foram verificados a partir de setembro/2013 a agosto/2014, o que consequentemente ocasionaram deficiências hídricas elevadas nestas localidades, os quais atingiram os seguintes valores: 474 mm (Franca), 470 mm (Campinas), 221 mm (Marília) e 394 mm (Adamantina). A anomalia climática incidente no primeiro trimestre de 2014, caracterizada por escassez ou má distribuição de chuvas, temperaturas e deficiências hídricas elevadas, impôs prejuízos à formação e enchimento dos frutos, ocasionando a diminuição da peneira, má formação e chochamento das sementes, afetando diretamente a produtividade da lavoura nestas regiões produtoras no estado de São Paulo, conforme relatado pela CONAB e pelo IEA

    Condições climáticas e período de incubação para ferrugem do cafeeiro nos anos de 2013 e 2014 na Região de Campinas, SP.

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    A ferrugem é a mais importante doença do cafeeiro no Brasil e pode reduzir até 35% da produção. A doença causa manchas amareladas na face inferior da s folhas que caem e debilitam a planta, acentuando o ciclo bienal da cultura. A ferrugem é favorecida por temperaturas entre 20 e 25 o C e chuvas acima de 30 mm. A epidemia da doença começa em dezembro e tem o pico nos meses de junho e julho. Considerando a importância do clima para a epidemia da ferrugem do cafeeiro, este estudo foi realizado com o objetivo de relacionar elementos climáticos com a incidência desta doença em uma lavoura de café localizada em Campinas, SP. A incidência da ferrugem foi avaliada em coletas mensais de folhas, de uma lavoura de café da cultivar Catuaí Vermelho IAC 144,localizada no Instituto Agronômico de Campinas. Os índices de incidência da doença foram comparados aos dados climáticos médios mensais de temperaturas máxima e mínima do ar e precipitação, do período analisado(2013-2014), além do período de incubação da doença, estimado pela equação PI=103,01-0,98xTmax-2,1xTmin. Além disso, estes índices, também foram comparados a dados climáticos passados, referentes aos períodos de 1990-1999, 2000-2009e 2010-2014 visando a detectar possíveis alterações no clima dos últimos anos. Em geral, pode-se dizer que a incidência da ferrugem ocorreu de forma elevada no experimento em ambos os anos (2013-2014). O ano de 2014 foi mais quente e seco que 2013, mas a doença foi detectada em 86,4% das folhas amostradas no mês de setembro, enquanto em 2013, o pico foi em agosto, chegando a 73,6%. O atraso no pico da epidemia que ocorreu nestes anos, deve estar relacionado ao aumento da temperatura verificada em fevereiro e , posteriormente, em junho, julho e agosto, associado às chuvas esporádicas observadas no período. Observou-se também, um aumento da temperatura máxima média mensal nos anos de 2010-2014, quando comparados aos períodos de 1990-1999 e 2000-2009. Entretanto, neste mesmo período (2010-2014) houve uma redução da precipitação, sendo o ano de 20 14 o mais seco já observado, com apenas 895 mm de chuvas. Supõe-se que o aumento das temperaturas máximas pode estar reduzindo a expansão da epidemia da doença no verão e o período de incubação no inverno, favorecendo o deslocamento do pico da doença para agosto e setembro

    Caracterização agrometeorológica das regiões cafeeiras de Lavras, MG e Campinas, SP no ano agrícola 2013/2014.

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    Objetivou-se com este trabalhorealizar uma análise comparativados balanços hídricos sequenciais decendiais, ano agrícola 2013/2014,de dois importantes municípios produtores de café arábica,localizados nasregiões do Sul do estado de Minas Gerais, Lavras,e da Mogiana do estado de São Paulo, Campinas. Foi realizada análise das condições agrometeorológicas ocorridas nas diferentes fases fenológicas do cafeeiro, em ambos locais.A simulação do balanço hídrico do ano agrícola 2013/2014 foi efetuada utilizando-se o modelo de Thornthwaite e Mather (1955), em nível decendial, considerando-se a CAD 100 mm, para contabilização de deficiências e excedentes hídricos. As variáveis utilizadas no modelo foram temperatura média do ar e precipitação pluvial, para um período de 10 dias, obtidos nas estações meteorológicas do Instituto Agronômico (IAC), Campinas, SPe da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras,MG, considerando o período de setembro/2013 a agosto/2014. Para a análise das variáveis termopluviométricas, considerou-se a média mensal das temperaturas do ar e o total de precipitação acumulado mensalmente no decorrer do ano agrícola 2013/2014, sendo que estas foram comparadas posteriormente às normais limatológicas (1961-1990). Observou-se que este ano agrícola foi caracterizado pela redução da precipitação anual, em torno de 39,45%, em média, em relação às normais (1961-1990) e pelo aumento das temperaturas médias mensais durante todo o período, em ambas as localidades. Em virtude desta situação, houve predominância da deficiência hídrica no decorrer deste ano agrícola, em ambas as localidades, abrangendo períodos considerados críticos para a cultura do café arábica, como as fases do florescimento e granação dos frutos, afetando diretamente a produtividade

    Sistema automático para estimativa da florada do cafeeiro.

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    RESUMO: Como a cafeicultura é muito importante para o agronegócio brasileiro, alguns modelos agrometeorológicos que relacionam condições ambientais, como temperatura e disponibilidade hídrica no solo, com a fenologia e produtividade do cafeeiro vêm sendo desenvolvidos para as regiões cafeeiras do país. Dentre estes modelos se destacam aqueles que relacionam os efeitos do clima sobre o início da florada plena do cafeeiro, os quais são fundamentais para subsidiar modelos de previsão de produtividade mais consistentes. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e implementar uma ferramenta para automatizar o modelo de estimativa da florada plena do cafeeiro arábica proposto por Camargo e Camargo (2001) e parametrizado por Zacharias et al. (2008), com base no balanço hídrico. O sistema foi desenvolvido a partir de macros de planilha eletrônica em formato excel, e no exemplo empregado neste trabalho, os dados de entrada para a simulação do balanço hídrico foram: CAD=100 mm, latitude e o nome do local, dados meteorológicos decendiais de temperaturas máxima e mínima do ar e precipitação referente ao período de 2009-2010, para Cabo Verde, MG. Ao final dos cálculos, um gráfico, em escala decendial, apresenta aos usuários, a data provável em que a florada plena do cafeeiro irá ocorrer, no caso, 1° decêndio de outubro. A ferramenta automatiza o modelo de estimativa do florescimento do cafeeiro, facilitando seu emprego no monitoramento da cultura, a qual pode ser utilizada no auxílio do planejamento da safra e nas tomadas de decisão da lavoura, pois o modelo consegue estimar o florescimento pleno da planta com dez dias de antecedência. A aplicação informatizada do modelo possibilita o monitoramento de diversas áreas de cultivo do café simultaneamente, aumentando a capacidade de gerenciamento das diferentes áreas por parte dos tomadores de decisão

    Estudo da variabilidade da precipitação pluvial de Franca, SP.

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    Foram analisados dados de precipitação pluvial coletados em Franca, SP, região conhecida como Alta Mogiana, no período de 1976 a 2017. Os dados foram coletados em pluviômetro convencional instalado em área representativa da fazenda São João. Após verificação de acurácia, os dados foram analisados em escala mensal e anual. Foi observada a ocorrência de variabilidade anual, porém não foi identificada tendência de aumento ou queda no volume de precipitação. Quando analisado resultados de deficiência e excedente hídrico, foi identificado uma leve tendência de deficiência hídrica a partir de 2002. Como não houve variação significativa na precipitação, a variação na deficiência hídrica pode estar associada a um provável aumento de temperatura local
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